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Passado, vanguarda, tecnologias e novo modelo educacional

Gabriel Mario Rodrigues

Presidente do Conselho de Administração da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES)

29/11/2016 05:43:51

Gabriel Mario Rodrigues2Gabriel Mario Rodrigues Presidente do Conselho de Administração da ABMES ***
“Insensivelmente começamos a alterar os fatos para provar as teorias ao invés de alterar as teorias para provar os fatos.” (Sherlock Holmes)
Na semana passada, neste espaço, escrevi sobre “Os desafios da aplicação das novas tecnologias na educação” com o intuito de mostrar aos leitores o que está revolucionando o ambiente do ensino aprendizagem. Recebi e-mail expressando que deveria abordar com mais profundidade os aplicativos educacionais, que existem não só para facilitar a gestão acadêmica como para melhorar o desempenho da sala de aula, a pesquisa e todas as áreas de formação profissional. Não sou especialista no assunto, procuro apenas estar a par do que ocorre no setor educacional. É um tema apaixonante, que sugiro, inclusive, ser abordado em um seminário da ABMES específico sobre isso. Mas a questão traz também controvérsias. Uma delas foi publicada na Folha de S.Paulo, na segunda-feira (21/11), pelo excelente articulista Luiz Felipe Pondé, sob o título “Sonho dos gurus da tecnologia é fazer da humanidade um parque de idiotas”.
“Sou um animal da academia. Adoro seu cotidiano. Dar aulas, para mim, é um pequeno pedaço do paraíso. Sim, critico muito a academia porque ela virou, em grande parte, um espaço para gente fazer (apenas) ascensão social via manipulação dos colegiados a favor de grupos de poder institucional, portanto, um antro da mais baixa política”.
Seu artigo é uma crítica amarga aos modismos da tecnologia e a seus arautos do Vale do Silício que a todo o momento inventam soluções de autoajuda para serem usadas pelas escolas e mostram que a universidade como conhecemos hoje acabou. Na outra ponta, numa guinada de 180 graus, o Porvir mostra no especial Mãos na massa propostas, práticas e aplicações inovadoras na educação:
A experiência mão na massa, prazerosa e lúdica, deve sobrepor-se à transmissão de conteúdo à medida que a primeira etapa de ensino é superada, e provavelmente as principais lembranças da escola das aulas teóricas, seguidas de provas são esquecidas. Uma das tendências na educação hoje é tornar o aprendizado mais significativo, propondo o retorno ao fazer, esquecido no jardim da infância. Em escolas do mundo inteiro, ganha força um movimento que valoriza a prática e a experimentação. Para investigar a fundo o que é e como acontece a educação mão na massa, também chamada de educação maker, ou hands-on, o Porvir e o Instituto Inspirare testaram um novo processo de práticas escolares. Em tarde de agosto deste ano, o conceito de experimentação foi colocado à prova em um workshop com professores e especialistas em educação em um ambiente propício ao tema, o MundoMaker, espaço de aprendizado e desenvolvimento de projetos. Na ocasião, surgiram convergências e divergências sobre o que é uma educação mão na massa. ‘Experimentação é uma metodologia ou um processo?’, ‘Desenvolve conhecimentos ou habilidades?’, "A prática deve estimular ou desafiar os alunos?", e por aí vai.
Foi consenso que as atividades práticas devem envolver trabalho coletivo, estimular criatividade e desenvolver empatia, além de obedecer a princípios que estimulam a autonomia e o potencial inventivo, colocando o aluno no centro de seu processo de aprendizado.” Como negar, hoje, o Aprendizado baseado em projetos, Aprendizagem colaborativa, Aprendizagem maker, Avaliação digital, Base Comum Nacional, Big Data, Cidade Digital, Competências para o século XXI, Conectividade, Desescolarização, Educação Integral, Educomunicação? Como manter sob amarras uma juventude ansiosa por empreendedorismo, sustentabilidade e tantas outras atividades que os colocam expostos a todo tipo de inovação tecnológica? Não sem razão, estamos ensaiando decolar para a nova era, a da educação de vanguarda, que aposentará um sem-número de propostas obsoletas, com prazo de validade vencido. Inimaginável, anos atrás, que veríamos universidades sem professores e currículos que contemplavam quase 15 disciplinas no ciclo básico e hoje contam apenas com três. Impensável também o volume de estudantes em EAD que já ultrapassam  milhões e, desses, muitos já concluíram algum tipo de curso, com sucesso e empregabilidade garantida. Com a mesma proposta analítica, no último sábado (26/11), a Folha de S. Paulo, em caderno especial, tratou do Seminário Inovação Educativa, realizado por ela nos dias 22 e 23 de novembro, onde foi discutido por estudiosos o papel da escola. A síntese final foi dar mais voz aos alunos, investir na formação de professores, ambientar o espaço educacional às novas realidades e, principalmente, alavancar a escola do século 19 à realidade do século 21. Apesar do seminário ter como foco a educação básica, as questões discutidas aplicam-se totalmente ao ensino superior, pois o desafio a ser vencido é o mesmo:
  • A educação inovadora deve ter a participação ativa dos estudantes.
  • A passividade ficou nos séculos passados.
  • O modelo de ensino centralizado no professor está superado.
  • Os novos métodos exigem Aprendizado por Projetos.
  • As atividades práticas devem prevalecer sobre a sala de aula tradicional.
  • E, mais do que nunca, a preocupação do aluno está direcionada para o futuro, que é enfrentar o mercado de trabalho.
Pesquisa da Fundação Telefônica, parceira na promoção do evento, aponta que, entre 2013 a 2015, os jovens que acessam a internet aumentaram de 42% para 85%, porém o mais estranho é que, enquanto 92% dos jovens salientam que a internet permite mais acesso a informações e conhecimento, apenas 19% entram em plataformas educacionais. Tudo isso mostra que há muito o que se fazer. E vale ressaltar nesse contexto que a figura do professor não se extingue, apenas transfigura-se. O que precisa ficar entendido é que a tecnologia é só um meio e o que vale é a produção do conhecimento, facilitada pelas novas ferramentas. A educação, assim como todas as áreas, na educação, vai passar por transformações. E o aprendizado, mais do que nunca, vai precisar do professor com outro figurino. Para o ensino evoluir, precisamos de gente que pense diferente e não esteja atrelada aos vínculos de um mundo que hoje não mais existe.  

29/11/2016

CeciliaTavares de Anderlin

Li com atenção o artigo acima e faço algumas considerações que entendo serem pertinentes .Nas citações feitas no decorrer do texto , tive a nítida impressão do total desconhecimento da realidade brasileira feita pelos autores das mesmas , salvo a do Prof Pondé que enfatiza a Academia como uma casta . Mais uma vez todos pensam , opinam e projetam suas observações e estudos para uma elite sócio - cultural com características peculiares : escolaridade mediana , com a segunda geração tendo completado o nível superior . As indagações e propostas vão nessa direção. Fica fora desse contexto a grande maioria dos desafortunados, dos analfabetos funcionais , daqueles que " nadam" por quilômetros e " morrem na praia " , dos esquecidos por todo e qualquer investimento que se queira fazer no processo educacional , não chegando a completar o ensino médio . É nos níveis iniciais da escolarização formal que devem ser envidados esforços incansáveis . " Devemos ouvir mais os alunos ?" Nesses níveis de escolarização eles pouco tem a dizer formalmente . Estão ávidos por conhecimento , são como mata- borrões , absorvem tudo que lhes é oferecido e possibilitado como indicativos de novos caminhos a percorrer. Se bem orientados no desenvolvimento de suas competências e habilidades, saberão opinar com mais valia quais as intervenções que sentem ser necessárias SE ou QUANDO chegarem no nível superior . Não mais podemos falar em MERCADO DE TRABALHO para o graduando de nível superior e até mesmo aos que estão na Educação Continuada , pois o mesmo está escasso e passando por um gargalo de desconstrução . No decorrer de sua escolarização , seja ela com o uso da tecnologia de ponta, metodologia de ensino híbrido ou à distância, o que realmente lhe é oferecido é a construção de seus saberes para futura escolha do seu campo de atividade profissional .

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Membro do Conselho da Mind Lab e titular da Cátedra Sérgio Henrique Ferreira da USP – Ribeirão Preto

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A universidade como a conhecemos vai acabar (e isso é uma boa notícia)

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Professor titular aposentado, é ex-reitor da UFV (Universidade Federal de Viçosa); foi presidente do Inep, secretário-executivo do Ministério da Educação e vice-presidente do Conselho do Pisa

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Equilíbrio e segurança: STF traz clareza quanto ao intervalo dos professores

Janguiê Diniz

Diretor-presidente da ABMES e Secretário-executivo do Brasil Educação, Fundador e Controlador do grupo Ser Educacional, Presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo

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