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Construindo comunidades para um mundo melhor

Gabriel Mario Rodrigues

Presidente do Conselho de Administração da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES)

02/03/2017 04:17:29

Gabriel Mario Rodrigues2Gabriel Mario Rodrigues Presidente do Conselho de Administração da ABMES ***
“Um homem pode morrer, nações podem se erigir e sucumbir, mas as ideias vivem para sempre. Ideias têm duração eterna.” (John F. Kennedy)
O controle do fogo foi um marco na cultura humana antes do Homo Sapiens moderno, quando então se o obtinha de fontes naturais como relâmpagos ou atrito de pedras. A habilidade de criar, controlar e usar o fogo permanece essencial à civilização humana. Com o fogo pode-se cozinhar a carne dos animais, os cereais, os tubérculos e outros nutrientes que fizeram o cérebro humano diferenciar-se do de outros animais. Robert Arp, em seu livro “1001 ideias que mudaram nossa forma de pensar”, mostra como o homem se desenvolveu. O trabalho de Arp é um calhamaço de 960 páginas, profusamente detalhado, ricamente ilustrado que nos deleita na leitura, página após página, (re)descobrindo o que a humanidade realizou ao longo do tempo, exercitando a sua mais maravilhosa condição – a de criar, imaginar e executar ideias. Art foi minucioso ao listar as 1001 (número cabalístico, que nos remete a muitas outras mais) ideias luminosas feitas pela humanidade. Autêntica garimpagem dos feitos realizados pelos indivíduos. Ele compilou volume imenso das mais importantes, criativas, curiosas e transformadoras ideias que os seres humanos tiveram desde que saíram das cavernas e adquiriram a capacidade de pensar, criar e inovar. Uma análise rápida pelos cenários dos séculos evidencia que as descobertas e invenções que fazem a maior diferença em nossas vidas podem surgir tanto da paisagem intelectual da humanidade e das ciências sociais quanto da tecnologia, da ciência, da engenharia e inclusive de acontecimentos aleatórios. Uma grande ideia é digna de ser promovida e mesmo testada no mundo real, mas uma grande ideia é também passível de críticas, endossos, avais e de ser descartada ou retificada. Somos animais, porém muito peculiares, pois elaboramos uma cultura científica e tecnológica, moral e espiritual, artística e rica de vivência interior que nenhum outro animal possui. Só sobrevivemos porque formos envolvidos por uma rede de complexas relações interpessoais necessárias para permitir nosso amadurecimento psicológico, intelectual, afetivo e cultural; só começamos a funcionar como membros da humanidade após receber uma educação, ou seja, apenas depois que à parte “animal’’ for adicionada uma grande dose de ‘’cultura’’. Somos lançados num mundo que não é apenas natural, mas também cultural. Sem desejar criar polêmica, em meus artigos, estou propondo, face às transformações que estão ocorrendo na atualidade, a necessidade dos órgãos representativos dos setores produtivos, educacionais e governamentais se unirem no sentido de estabelecer diretrizes para a formação de recursos humanos para o desenvolvimento da nação, em consonância com os objetivos  da qualidade de vida das famílias e das necessidades do mundo do trabalho, face às transformações que estão surgindo e onde a tecnologia e a informação são as propulsoras de tudo. Nesse contexto, o papel da educação é fundamental. A universidade nasceu para criar conhecimento, pesquisar e investir em novas ideias. Em 11 janeiro de 2004, um jovem estudante norte-americano de Harvard, Mark Zuckerberg pagou 34 dólares para registrar um domínio de internet denominado “Thefacebook.com” com o objetivo principal de os estudantes colocarem informações sobre suas vidas em uma plataforma e disponibilizá-las a todos, além das informações sobre a Universidade. O jovem propunha uma rede social para ajudar as pessoas a partilharem experiências do dia a dia, para poderem perceber o que estava acontecendo fora da universidade, e paralelamente em suas vidas. Nestes treze anos, entretanto, o Facebook se concentrou em conectar amigos e famílias e a febre da necessidade de intercomunicação criou este monstro incontrolável de tráfego de notícias despidas totalmente de significado construtivo. Porém, em um manifesto publicado no Facebook no último dia 16, “Construindo uma Comunidade Global”, Zuckerberg anuncia seu ambicioso projeto de contribuir para a construção de um mundo melhor baseado nas seguintes premissas:
  • Como ajudar as pessoas a construir comunidades de apoio que fortaleçam as instituições tradicionais num mundo em que a adesão a essas instituições está em declínio?
  • Como ajudar as pessoas a construir uma comunidade segura que evite danos, ajuda durante as crises e reconstrói depois em um mundo onde qualquer pessoa em todo o mundo pode nos afetar?
  • Como ajudar as pessoas a construir uma comunidade informada que nos expõe a novas ideias e constrói entendimento comum em um mundo onde cada pessoa tem uma voz?
  • Como podemos ajudar as pessoas a construir uma comunidade civilizada em um mundo onde a participação na votação às vezes inclui menos da metade da nossa população?
  • Como podemos ajudar as pessoas a construir uma comunidade inclusiva que reflita nossos valores coletivos e humanidade comum, do nível local ao global, abrangendo culturas, nações e regiões em um mundo com poucos exemplos de comunidades globais?
Está claro que o conceito do que entendemos hoje por rede social nasceu dentro de uma universidade, a partir da necessidade de comunicação e interação entre estudantes, que se transformou no maior fenômeno de comunicação da humanidade, uma rede com mais de 1,8 bilhão de pessoas conectadas mensalmente em todo o mundo e quase 100 milhões no Brasil. A ferramenta que este rapaz criou quer que as universidades acordem e percebam que o século 21 já está ficando para trás. Que arregacem suas mangas para contribuir significativamente com uma Rede de Conhecimento, para cooperar com o bem-estar de toda a população do planeta. É isto que se espera dos sistemas educacionais de qualquer nível. Do contrário, o próprio Facebook, ou um conjunto de players do mercado digital aliados a ele, poderão produzir a maior disrupção da história da educação, o que resultará na obsolescência das instituições de ensino, pois o conhecimento não conseguirá mais ser compartimentalizado dentro de prédios, paredes, salas, pessoas e muito menos em papéis assinados, que um dia foram conhecidos como os diplomas.  

Precisamos de uma educação que prepare os estudantes para o futuro

Mozart Neves Ramos

Membro do Conselho da Mind Lab e titular da Cátedra Sérgio Henrique Ferreira da USP – Ribeirão Preto

28/11/2025

 

A universidade como a conhecemos vai acabar (e isso é uma boa notícia)

Luiz Cláudio Costa

Professor titular aposentado, é ex-reitor da UFV (Universidade Federal de Viçosa); foi presidente do Inep, secretário-executivo do Ministério da Educação e vice-presidente do Conselho do Pisa

25/11/2025

 

Equilíbrio e segurança: STF traz clareza quanto ao intervalo dos professores

Janguiê Diniz

Diretor-presidente da ABMES e Secretário-executivo do Brasil Educação, Fundador e Controlador do grupo Ser Educacional, Presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo

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Censo da Educação Superior

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