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Trote: Construção da cidadania

Maria Carmen Tavares

Diretora Educacional e de Inovação da Pro Innovare e Colunista da ABMES

03/12/2010 05:22:44

[caption id="attachment_235" align="alignleft" width="88" caption="Maria Carmem Tavares Christóvam"]Maria Carmem Tavares Christóvam[/caption] Professora Maria Carmem Tavares Christóvam Consultora para o Ensino Superior Particular *** 
“A violência é tão fascinante e a gente acha isso tão normal” Legião Urbana
 Por mais que entendamos as razões que levam uma pessoa ou um grupo a agir com violência, não é possível aceitá-la como algo comum. Brincadeiras, gestos, falas, atos tidos como mero aceno de uma diversão juvenil, mas que rompem a linha limítrofe da individualidade alheia, não devem ser aceitos como rotina. Embora o trote seja visto como um gesto pueril e simplório que confirma uma tradição de passagem, diga-se “ ritual de passagem”, ele não está longe de outros atos violentos. Em fevereiro de 1999 na USP, o calouro do curso de medicina Edson Tsung Chi Hisueh morreu afogado numa piscina durante uma festa de trote. O trote como bullying é visto como assédio moral, fato que pode levar os envolvidos a processos jurídicos. Há alternativas para o trote, mesmo que não sejam aceitas por parte de professores e pesquisadores, uma vez que entendem ser uma espécie de transferência do problema para outra esfera: camuflagem social. Em experiência bem sucedida pela Unicamp, o trote foi tratado pelos veteranos como uma oportunidade de praticar a cidadania, os participantes do movimento Trote Solidário com o apoio da reitoria da universidade, desenvolveram ações solidárias para crianças carentes. As brincadeiras de cortar o cabelo ou expor o calouro a posturas humilhantes deram lugar a ações sociais, transformando atos de rebeldia e desrespeito em gestos que auxiliam a construção da cidadania. Segundo o professor José Tadeu Jorge, vice-reitor da Unicamp-SP, trote da cidadania é o início da formação profissional plena. Sabemos que numa sociedade desprovida de referências míticas, cujos traços tecnológicos avassalam o indivíduo, a gestualidade que remete o jovem a posturas primitivas deveria ser vista como resgate de uma tradição que se encolhe diante do novo, no entanto, é possível ver nessa prática, entenda-se aqui o trote como um rito de passagem de uma fase a outra, um caminho para criar nele um novo paradigma ( modelo) de convivência  social, pois necessita-se de posturas humanitárias, ações que traduzam a arte como expoente de uma humanização  vigente no século XXI. Indignar-se diante dos atos terroristas do PCC ou da Guerra do Iraque e agir com igual intolerância, violência disfarçada de brincadeira, em desrespeito a liberdade soberana do ser humano, é compartilhar da barbárie que mergulha cada vez mais a modernidade humana. Tenhamos consciência de nossos atos diante de um mundo que clama por paz e segurança, que sejamos arautos (mensageiros) de um novo amanhecer, de uma alvorada repleta de possibilidades infinitas neste 2011 que se iniciará  em nossos ambientes acadêmicos. Levemos nossos veteranos a refletirem sobre suas ações e posturas diante dos novos, pois os veteranos, são a representação de uma tradição escolar que começa no nascedouro de cada instituição. Cada escola ou universidade possui uma história, na maioria das vezes já escrita por grandes nomes Ensinemos nossos alunos a construir seus nomes de maneira positiva nesta história vitoriosa. . .  

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