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Cotas incluem pessoas que não estão preparadas

Notícias na Mídia

09/12/2010 05:29:42

Gabriel Quireza Pinheiro
Site Consultor Jurídico, publicado em 04 de dezembro de 2010
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É bem conhecido no meio jurídico o conceito aristotélico de justiça: “Tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais, na medida de suas desigualdades”. Por incrível que pareça, é também um dos argumentos usados a favor de cotas no ensino superior. A nosso ver, nada mais falacioso. Todo o pensamento a favor das cotas parte de premissas falsas, que devem ser postas a descoberto. O que faz com que o negro tenha menos acesso às universidades? É simplesmente a cor da pele? Claro que não. Conseqüentemente, não se pode afirmar que há pertinência lógica entre o fator de discriminação e o tratamento jurídico diverso. As leis instituidoras de cotas, para se qualificarem como aderentes ao princípio constitucional da isonomia, tomam por fato a hipótese de que perfis de cor da pele, por si sós, influem no resultado da prova, o que é um despautério. Simplificando: pressupõem que o negro seja menos inteligente que o branco. Portanto, usar o citado conceito de justiça para defender as cotas é afirmar que uma etnia é superior a outra, o que nos soa absurdo. Ao longo da história, políticas que reforçaram essa separação das pessoas em raças apenas geraram conflitos e dor, haja vista o “apartheid” na África do Sul e o Holocausto. Nosso país não tem, ao menos de forma acintosa, conflitos de raça. Convivemos em harmonia no campo das diferenças de cor, já que o que verdadeiramente nos difere e às vezes nos separa, é a condição sócio-econômica. Impor agora à nossa sociedade essa questão racial trará uma discussão que implicará em problemas futuros, na medida em que as pessoas não mais se olharão como “brasileiros”, mas sim como “brasileiro branco”, “brasileiro pardo”, “brasileiro negro”, etc.  Não seria mais razoável e mais justa a promoção de sistemas de bolsas de estudo e cursinhos, e vinculados somente à condição sócio-econômica? Afinal, o apartheid social brasileiro não olha a cor da pele. Temos pobres de todas as cores e em todas as regiões do país. A verdadeira razão pela qual agora se adota o sistema de cotas é a péssima qualidade do ensino público de base no Brasil. Em vez de melhorar a qualidade das escolas, o governo confortavelmente apóia as cotas, uma medida paliativa e sem custos imediatos. “Colocar um punhado de negros nas universidades por meio de cotas não resolve o problema social. Beneficia apenas aqueles indivíduos que entram. A mim, me espanta que pessoas de esquerda defendam as cotas. O pensamento esquerdista se baseia na idéia da universalidade de direitos. Só o pensamento ultra liberal não vê os indivíduos como um conjunto de cidadãos, mas sim de consumidores. No interior desse conceito é que surge a idéia de políticas compensatórias, para corrigir desvios de mercado", critica o doutor em geografia humana e colunista da Folha de São Paulo Demétrio Magnoli. Com as cotas amplamente aceitas e aplicadas o Poder Público já terá se eximido de melhorar o ensino, já que a “igualdade racial” estaria implantada. Quanto ao ensino superior, que já não é dos melhores, nos parece óbvio que as cotas serão responsáveis por uma queda ainda maior de sua qualidade. Já fui até chamado de racista por fazer tal afirmação, que, aliás, não se aplica apenas às cotas raciais. Qualquer sistema de cotas seja qual for o critério adotado (racial, social, etc.), irá colocar na universidade pessoas que em condições normais não conseguiriam ser admitidas. Outra grande questão, eminentemente de ordem prática, diz respeito ao critério aceito para a determinação da raça do candidato à vaga. Como não existem critérios objetivos para se definir quem é de qual raça, vige o da auto-declaração. A nosso ver, a simples falta de critérios objetivos para determinação de raça já seria suficiente para colocar um ponto final na discussão. As cotas são um veneno para a sociedade brasileira, e devem ser combatidas a todo custo, sob pena de um enorme retrocesso, tanto moral e cultural quanto do ponto de vista das relações sociais.  

13/01/2011

carlos Nascimento

Acredito que seja um pensamento racista do nosso caro "jornalista", acredito ainda que foi para vender o seu livro. Como disse o filosofo, tenho medo das pseudos verdades, pois por elas o autor morre. As Cotas tem um grande avanço e significado, pois levaram a sociedade discutir algo que estava inerte. O proprio autor deu uma ideia razoavel, as cotas sociais/economicas, acredito tb que seja uma saida, pois é notorio que grande parte da população negra tem baixos salarios. Sempre paguei meus estudos, isso acredito que tenha hj gasto mais de R$ 100.000,00, que poderiam me dar mais conforto para minha familia. ....Dizer que é negro, não era uma afirmação facil no meu tempo de infancia, pois dos negros tinhamospoucos exemplos na sociedade. Acredito que esse autor branco deve colocar sua ideologia em uma coisa bem maior hj em dia... São os "carecas de São paulo" escreva um livro sobre a bestialidade desses jovens de classe média alto... Fale mal deles, sobre essas "cotas" para brancos que é poder em viver em SP... e apos isso faça uma pesquisa nas delegacias e celas abarrotadas de mestiços, nas favelas e descubra pq existem tantos negros bandidos... Veja como iniciou a marginalização da sociedade. O que o autor fala é incitar uma separação de ideias e não uma corrente para fazer algo melhor... Minha contribuição é que as faculdades Publicas devam ser para quem estudou em Escola Publica... Isso resolveria o Problema... Pergunto da mesma maneira que o cineastra perguntos se os filhos dos deputados dos EUA tinham ido para a guerra do Golfo?... Rsrsrsr Seu filho estudou na escola Publica, e sua Faculdade? vamos fazer a diferença fazendo coisas boas...

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