03/07/2012
Regina Portela
Caro senhor, Roney Signorini... Seu texto lavou a minha alma. Como educadora comprometida com a formação efetiva, devo dizer que, ler o que escreveu me faz perceber que ainda há alguma lucidez no meio da insanidade que impera dentro dessa lógica reducionista e esmagadora que estamos enfrentando no ambiente educacional.
21/10/2011
Hannye kareline
Compreendendo a motivação emocional do Dr. Pantuzza e que o foco do texto é deixar clara a sua indignação no tocante ao assassinato brutal do professo Kássio, venho prestar minha solidariedade acerca de 80% do que li. Concordo com "a boa e velha cultura da vergonha na cara, do respeito às normas, da autoridade e do respeito universitário como um ambiente de busca do conhecimento", (embora esteja convicta de que a base para a formação desses valores não esteja, principalmente, na escola- dessa forma, também me desfruto do direito de dividir a responsabilidade e EU ACUSO os pais e mães que, ausentes de amor recíproco e, muito mais por consequência de um preservativo estourado, geram filhos indesejados e, consequentemente, não assumem os seus devidos papéis perante os filhos, não dando-lhes, na maioria das vezes, o mínimo de estabilidade física ou emocional para se desenvolverem e estarem prontos para uma vida social. Respeito e amor se ensinam no berço! Concordo com as tantas outras afirmações, coerentemente argumentadas e que, somadas, contribuem, sim, para a desmoralização da educação, exceto no que tange aos diretores e coordenadores, acusados de impedirem os professores de punirem os alunos que colam ou mesmo de tolerarem condutas desrespeitosas de alunos contra professores e funcionários. Ora, é até infantil acreditar que um diretor ou coordenador, também hostilizados e desrespeitados, comunguem dessas atitudes tiranas! Talvez estejamos esquecidos de que estes pobres mortais são regidos por determinações maiores, denominadas de: ESTATUTI DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE, CONSTITUIÇÃO FEDERAL, DIREITOS CIVIS,enfim, uma série de "algemas" que os impedem de realmente tomar atitudes no intuito de educar esses estudantes infratores. Vejo aí uma contradição e nesse aspecto, sinto-me meio perdida, como a criança cujos pais não se entendem e não sabe ao certo a quem obedecer: de um lado, há a pressão para que atitudes punitivas sejam tomadas por parte da escola, do outro, a caravana dos "direitos humanos" imobilizando todos aqueles que desejam, sim, educar suas crianças ancorados nos valores morais, no respeito , e principalmente nas leis de causa e efeito. Nesse caso, EU ACUSO todos aqueles que, de alguma maneira, se utilizam da lei para impedir que as crianças e jovens compreendam que, na vida, aquilo que fazemos de negativo acarreta consequências negativas e vice-versa. Tenho 100% de convicção de que, uma simples suspensão de um aluno das atividades escolares por motivo de transgressão, insubordinação ou violência, é motivo para uma ação judicial e, pior, a desmoralização pública da escola. (Não sei o que é pior: fazer "vista grossa" para esse infrator ou tentar corrigi-lo com alguma punição e ser massacrado por isso!) A indignação que ora me atormenta, independente de ser eu uma pedagoga, educadora, coordenadora ou diretora de uma escola, se estende ao constatar que, ao ler esse texto, não me pairam dúvidas de que é dada, exclusivamente, à educação, a responsabilidade pelo "inferno social" que se constrói, gradativamente, em nosso país, oriundo de "uma multidão de filhos tiranos,..., infantilizados e totalmente despreparados para o exercício da profissão, quanto pessoalmente para os conflitos, desafios e decepções do dia a dia". Não se trata de um "jogo de empurra", onde se transferem responsabilidades, mas, acredito que, se todas as esferas da sociedade desempenhassem os papéis que lhe são devidos, juntos, FAMÍLIA, ESCOLA, JUSTIÇA E SOCIEDADE, baniríamos esse mal que provém, principalmente, da falta de amor. Muito abrigada pela oportunidade desse desabafo. Hannye Kareline Barros
24/04/2011
aAldânia Maria Lima Soares Matos
Estou bastante emocionada com o que acabei de ler. Sinto-me fortalecida por saber que existe pessoas como vc que tem um pensamento realista a respeito da Educação de hoje. Sou professora e como tal mereço respeito e valor pelo papel que exerço. Quanto ao texto, concordo e vou além: somos punidas quando não aprovamos certos alunos que sabemos não terem condições de irem para a série seguinte. Pois podem me punir, vou continuar fazendo o que acho certo. minha missão é ensinar, facilitar o conhecimento, é construir vidas dentro da própria vida. E orgulho-me muito dessa profissão. Pra encerar eu ACUSO a falta de escolaridade das autoridades competentes por colocar incompetentes para articular e conduzir nossa educação.
29/03/2011
Bárbara Vani dos Santos
Sr. Roney Lendo o que encontrei neste site me deu muita tristeza. Lembro-me do meu tempo de escola primária e depois o ginásio, quando o respeito e a disciplina eram uma regra rígida e solene. Lembro-me de que os professores eram para nós algo muito notável. Nossas professoras (finas e bem vestidas) por seu comportamento em sala de aula nos levava a admirá-las e a querer ser alguém. Lembro-me das aulas intensas e recheadas de detalhes que faziam com que tomássemos conhecimento não só da cultura como também do procedimento correto de cada cidadão. Lembro-me das provas de leitura feitas diretamente com a diretora da escola (por isso hoje sei ler)onde pontuação era a tônica e aprendia-se a conhecer o sentido do texto. Lembro-me das composições (redações)que fazíamos, onde não só a interpretação do texto era importante, mas a ortografia e a gramática eram o que mais contavam. Lembro-me da matemática (não do traficante como do professor em Santos)mas da Horta, do pomar, do armazém, da feira entre outros, que além de ensinar a somar, diminuir, multiplicar e dividir nos levava também a conhecer frutas e legumes que hoje muito jovem nem sabe que existe, e quem sabe nunca comeram. Lembro-me das aulas de caligrafia,de cartografia (ainda existe isso?)de desenho, de música (eu fui do orfeon)onde aprendíamos a cantar os hinos: nacional, à bandeira, à liberdade, entre outros. Lembro-me que regularmente hasteávamos a bandeira com reverência, Mas uma das mais nítidas lembranças é de nos levantarmos à entrada do professor à sala de aula, bem como às demais autoridades. E amávamos nossos professores. Hoje ninguém ama ninguém como poderia respeitar? O que está acontecendo com o ser humano? onde vamos com tudo isso? Quero deixar registrado aqui que eu também "ACUSO" Abraços Bárbara Vani dos Santos
22/03/2011
Alessandro Mathera
Prezado Roney Signorini, Apesar de pouco me manifestar sobre este tipo de assunto, desta vez me sinto no dever de dizer algo sobre os fatos citados. Concordo com relação a tudo que é citado sobre o desrespeito à autoridade e tudo o mais que é dito sobre tais descaminhos (bandido-vítima, aluno-cliente, etc.), nem sou a favor do que o aluno fez com o Professor Kássio, porém, assim como tais citações apontam para um sentido, o professor-doutor-advogado Igor aponta exatamente para o sentido diametralmente oposto, que durante anos permitiu que as autoridades abusassem da posição que ocupavam. Poderia citar um monte de exemplos, mas para ficar apenas no meio pedagógico, vou lembrar apenas daqueles professores que tem fama de serem reprovadores e se orgulham de tal feito, em especial os que ensinam disciplinas que pouco ou nada tem a ver com o objetivo do curso ministrado e cujas disciplinas já deveriam ter sido excluídas ou remodeladas na grade de ensino. Um exemplo? Curso de graduação de Bacharelado em Informática da UERJ que possui Cálculo Diferencial e Integral I, II, III e IV em sua grade como disciplinas obrigatórias. Utilidade prática disso no mercado de trabalho: 0,01%. Somente se o aluno for trabalhar na elaboração de Modelos de Computação Gráfica (CG), mercado muito restrito. Se as mesmas fossem eletivas, somente quem quisesse trabalhar com CG iria se inscriver nas mesmas. Aliás, só para constar: nem o curso de engenharia exige todas estas disciplinas. E se o professor for mau-caráter, ao encontrar alunos desmotivados (afinal, tais disciplinas só servem para obter o diploma, nunca mais serão sequer consultadas), se aproveita da situação para impor o terror. E já que o autor do texto original fez diversas citações, vou fazer a minha: "O poder corrompe, e o poder absoluto corrompe absolutamente." (Lorde Acton). Há também uma parte obscura do texto: como era o relacionamento do professor Kássio com os alunos? Será que ele era realmente um bom professor na visão dos alunos? Ou será que era mais um absolutista-terrorista em sala de aula? No texto, nós lemos o desabafo, a opinião e a visão do autor sobre parte dos fatos. Afinal de contas, o professor Kássio poderia até ser um excelente colega de trabalho, relação horizontal, de iguais, mas como ele era como professor, relação vertical, de superior-subordinado? Não foi citado pelo professor Igor, o que gera mais ignorância. Por fim, EU ACUSO todos os professores mau-caráteres de também serem responsáveis pela morte do Professor Kássio. EU ACUSO todas as pessoas detentoras de autoridade que cometeram abusos e injustiças, e até de se omitirem ("Para o triunfo do mal, basta que os homens de bem nada façam.", Edmund Burke). EU ACUSO o mau-corporativismo exercido apenas para defender maus profissionais de serem punidos, de forma mesquinha e politiqueira. Por fim, peço que antes de se tomar partido de qualquer opinião declarada, inclusive a minha, devemos conhecer mais de uma versão dos fatos, sem nenhum corte. Reflitamos sobre isto. Abraços! Alessandro Mathera.
29/01/2011
Tweets that mention Tributo ao professor Kássio Vinícius Castro Gomes -- Topsy.com
[...] This post was mentioned on Twitter by Yuri Vieira ??, Paulo Paiva. Paulo Paiva said: RT @yurivs: EU ACUSO: Tributo ao professor Kássio Gomes, assassinado a facadas por um aluno insatisfeito com sua nota http://j.mp/i8Gga4 [...]
Assessor da Presidência do SEMERJ. Assessor da Presidência da FOA (Fundação Oswaldo Aranha). Escritor e Consultor Educacional
10/12/2025
6
Diretor-presidente da ABMES e Secretário-executivo do Brasil Educação, Fundador e Controlador do grupo Ser Educacional, Presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo
08/12/2025
2
Diretor-presidente da ABMES e Secretário-executivo do Brasil Educação, Fundador e Controlador do grupo Ser Educacional, Presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo
01/12/2025
2