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Como preparar gente para um mercado cada vez mais competitivo

Gabriel Mario Rodrigues

Presidente do Conselho de Administração da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES)

24/04/2018 04:19:28

Gabriel Mario Rodrigues2Gabriel Mario Rodrigues Presidente do Conselho de Administração da ABMES *** Li faz algum tempo uma citação de uma entrevista de Steve Jobs que, perguntado em 1980 sobre qual a necessidade de se ter um computador em casa, respondeu: “não sei, as pessoas e o tempo perceberão, a sua finalidade”. O novo sempre desperta curiosidade e pouca unanimidade. É assim com todas as coisas. Nos últimos anos, a internet, a tecnologia e a inteligência artificial estão em todas as áreas produtivas, resultantes de uma das maiores transformações que o mundo assistiu. O assunto é de ordem planetária, pois, com a chegada dos robôs e dos avanços tecnológicos, tudo ainda é uma grande interrogação, preocupante para aqueles que têm a missão de preparar os jovens para o trabalho nesse novo momento da humanidade. Enquanto as empresas precisam se adequar às mudanças, muitas estruturas ainda não acompanham a nova realidade. Os mecanismos do governo navegam como no tempo de Cabral. E em especial a maior dificuldade é encontrada no setor educacional. Como preparar gente para os desafios do futuro do trabalho, se nem resolveram as questões atuais? Pesquisas apontam que quase metade dos estudantes não concluem o curso que iniciam na faculdade. Nas instituições públicas, a média de evasão é de 40% e nas, particulares, o porcentual é de aproximadamente 50%. Entre os principais motivos que levam à evasão está a falta de vocação ou afinidade com o curso. Os outros dois pontos que mais aparecem são situação financeira, especialmente no caso das particulares, e problemas com horário. É sabido que a oferta de cursos, hoje, é maior do que a demanda, o que leva as faculdades a pensar, o que caberá a elas no futuro? Esta questão foi temário na 9ª edição do “Reinventing Higher Education”, ocorrido recentemente na sede da Universidade IE, em Madri, conforme relatou Stella Campos no Valor Econômico (Saber aprender é a chave para enfrentar o desconhecido). A conferência reuniu representantes de universidades dos cinco continentes, especialistas e estudiosos em educação. Ali as discussões giraram em torno do desafio de como preparar os estudantes para empregos que ainda não existem, destacando como certo e definitivo que, para enfrentar o desconhecido, a receita dos especialistas é simples: estudar e aprender o tempo todo. Até aqui nenhuma novidade pela exacerbada modalidade de educação continuada. E a questão do aprendizado não está relacionada apenas aos jovens. Profissionais mais experientes também precisarão cada vez mais dedicar suas agendas atribuladas para os estudos. Só com isso conseguirão se atualizar e se manter relevantes em suas funções. Em entrevista ao Jornal Hoje, da Rede Globo, o diretor da empresa de recrutamento Catho, Murillo Cavellucci, aponta que, em razão do mercado mais competitivo, as qualificações necessárias para que um candidato preencha uma vaga ficaram mais exigentes. “Embora viva um momento de retração, ainda há muitas vagas e áreas aquecidas, todavia algumas não são preenchidas, pois faltam profissionais qualificados”, identifica. (Qualificação é essencial para conseguir uma vaga de trabalho) Cavellucci acredita que um diferencial importante é o comprometimento dos profissionais com seu desempenho. “As empresas querem encontrar profissionais que se comprometam cada vez mais com sua entrega e com os propósitos da organização. E é bom ficar claro que um curso por si só não é grande referência para o profissional”. O diferencial profissional no mercado está em buscar mais do que a qualificação. Ter um diploma superior já não é passaporte para encontrar trabalho. O profissional precisa ser competente, alinhar o conhecimento adquirido às habilidades e competências que estão relacionadas à aplicação produtiva do conhecimento. As empresas querem profissionais que saibam trabalhar em equipe, se comunicar, influenciar pessoas, sejam criativos e tenham também atitude de comprometimento, engajamento com o trabalho, pois a atitude diz respeito a um sentimento ou à predisposição da pessoa de querer fazer algo. Ademar Batista Pereira, presidente da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), destaca outro ponto importante, que é o fato de a preparação desses profissionais, especialmente dos jovens, não se limitar apenas na busca por um diploma de nível superior e pelo emprego dos sonhos. “Temos de ampliar os horizontes desses jovens, mostrando de forma realista as alternativas e oportunidades que mais se aproximam da vocação, das necessidades e dos desejos desses estudantes”, afirma. (Porque que nossos estudantes abandonam a faculdade?) Assim, dá-se início a uma queda de braço: a universidade não tem corpo docente habilitado para preparar gente para o mercado competitivo dos próximos anos. Não sabemos valorizar a formação técnica, e também não orientamos nossos jovens a se prepararem para o mundo do trabalho, ou para o empreendedorismo, por exemplo. E quanto mais distantes do que encontrarão na prática e da realidade que irão enfrentar, maiores serão as chances de frustração e, consequentemente, da desistência desses estudantes durante a formação superior. Hoje em dia, manter-se competitivo e atualizado é muito mais do que um diferencial para profissionais de todas as áreas. Esse cuidado passou a ser, na verdade, imprescindível para a sobrevivência no mercado. Como o mundo dos negócios está cada vez mais acirrado, não é mais possível simplesmente se acomodar na posição ocupada atualmente e pronto. Esse tipo de colaborador ultrapassado pode muito bem ser substituído a qualquer momento, até por uma máquina! Em artigo publicado no blog WMW, Marcos Marcon apresenta uma receita de 8 ingredientes e garante que funciona: 1) leia sobre atualidades e seja um funcionário melhor; 2) procure cursos de atualização e se valorize no mercado; 3) aproveite as oportunidades de desenvolvimento oferecidas por sua empresa; 4) participe de grupos temáticos relacionados à sua área; 5) cultive bons relacionamentos em sua rede de networking; 6) fique sempre de olho nas oportunidades do mercado de trabalho; 7) mantenha objetivos para sua carreira em mente; 8) reserve tempo e esforços para o estudo de idiomas. Em contrapartida, ou subsidiariamente, há perguntas no ar sobre o que deve ser feito pelo profissional para permanecer destacado em seu emprego? Ou ainda, se a sua função deixar de existir nos próximos 12 meses, há alguma outra na empresa que poderia exercer? Quais seriam as competências exigidas para isso? Finalmente, se desaparecer em 12 meses e não houver outro posto na organização, que tipo de empresa buscaria? Assim, que tipo de função e quais competências precisaria desenvolver para chegar a esse trabalho? Na realidade em que vivemos a única certeza que temos é de que tudo vai mudar e no mundo em transformação quem não muda perde competição. É preciso acompanhar as mudanças para não ficarmos fora de nossas atividades. As novas tecnologias de informação e comunicação exigem uma constante atualização. Não podemos ficar inertes, porque a tendência é a acomodação e o medo do novo nos paralisa. O que é fundamental em tudo isto é que para superar os naturais desafios e sobreviver em qualquer atividade, a vida nos exige otimismo, perseverança e aprendizagem contínua.  

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