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Um exemplo positivo como força unificadora de uma nação

Lioudmila Batourina

11/07/2018 04:08:35

Lioudmila Batourina Consultora de parceria internacional da ABMES lioudmila@abmes.org.br *** Preciso declarar a minha admiração pelo professor Gabriel Mario Rodrigues, presidente do Conselho de Administração da ABMES. Cada artigo dele é imbuído de um profundo dever cívico, de uma dor sincera e de grande amor por seu país. Para mim, que sou estrangeira, isso é especialmente evidente. E é nesse contexto que afirmo estar 100% de acordo com o seu artigo publicado no blog da ABMES no último dia 3 de julho: O Brasil precisa dar certo. Tenho algo a dizer sobre otimismo e fé na minha pátria. Como russa, ou pode-se dizer "soviética", vivenciei o colapso da União Soviética ocorrido nos “anos negros”, como ficou conhecida a década de 1990 na Rússia. Foi um período no qual a autoestima das pessoas estava muito baixa, todo mundo falava em deixar o país, a história dos problemas e triunfos estava revirada de cabeça para baixo e os jornalistas tentavam chegar à frente um do outro na busca por novos escândalos. Neste tempo, era extremamente difícil acreditar que tudo ia ficar bem. Não só economicamente, mas que algum dia as coisas fossem se encaixar. Na Rússia, existe uma característica na arte, em particular no cinema, de retratar "O filme dos anos 90", o que significa que a visão do passado, do presente e do futuro do diretor é extremamente negativa. No entanto, os filmes soviéticos mais brilhantes e otimistas foram filmados durante a Segunda Guerra Mundial, nos tempos mais difíceis do país, quando o exército alemão estava a 18 km de Moscou e não havia para onde recuar. Nesse momento, nas trincheiras das telas esticadas, foram mostrados filmes sobre amor, sobre a esperança de um futuro feliz e brilhante, sobre o grande povo soviético, sua história vitoriosa e que, no fim, todos estariam vivos. Isso porque Stalin percebeu claramente que o espírito de luta de um povo não pode ser levantado falando-se sobre como as coisas estão ruins, como nos retiramos ou quantas perdas o campo de batalha contabilizou, mas apenas pelo otimismo. Na verdade, Stalin não foi o primeiro a ter esse entendimento. Quando Napoleão Bonaparte atacou a Rússia em 1812, o marechal Kutuzov também recorreu ao poder do “otimismo popular”. Na literatura russa, inclusive, existe esse termo, baseado no livro de Vsevolod Vishnevsky “Tragédia otimista”. Em algum momento da perestroika, eles também entenderam isso. E o país subiu, despertado da autoflagelação, deixando essa ocupação para os marginais gritantes da oposição. Não vou dizer que hoje está tudo bem, mas o fato é que país está otimista em relação ao futuro! E eu vejo muito claramente os paralelos do Brasil de hoje com a Rússia da perestroika, especialmente por meio de conversas constantes sobre "outro mundo", sobre como tudo está ruim, sobre a corrupção terrível... Torci pelo futebol brasileiro durante a Copa do Mundo principalmente porque vi como os brasileiros se reuniram em torno de sua equipe a cada partida. Não só porque o futebol é um esporte nacional, mas porque há um impulso geral para acreditar na vitória. Recentemente, durante uma palestra que fiz sobre novas tendências, os estudantes me perguntaram quais profissões, na minha opinião, deveriam ser ensinadas diferentemente. E minha resposta imediata foi: jornalismo. Em nosso tempo, a disseminação rápida de informações, a manipulação da consciência e a programação neurolinguística demandam que os jornalistas aprendam a não espalhar informações de forma aleatória, mas verificar cuidadosamente os fatos e selecionar com atenção as palavras utilizadas. Um graduado da faculdade de jornalismo deve fazer juramento semelhante ao juramento médico de Hipócrates, ou seja, de que não prejudicará sua sociedade ou o nosso frágil mundo. Por fim, como o professor Gabriel Mario Rodrigues observou, mais pensamento positivo é necessário, assim como exemplos mais positivos. Durante minha vida no Brasil, conheci muita gente maravilhosa de várias classes sociais. Sou grata ao destino que me deixou conhecer o Brasil. Cada nação tem e deve ter seu próprio caminho na história, seu caráter nacional. Nenhuma é pior nem melhor do que as outras. E eu, sinceramente, acredito que tudo vai ficar bem. Afinal, quem, se não os educadores, conhece o poder de um exemplo positivo e da esperança com relação ao futuro?  

11/07/2018

PAULO VADAS

Estou de pleno acordo com voce, Lioudmila e, por tabela, com o Professor Gabriel. Semana passada vi um documentário pela Public Broadcasting System (PBS - TV pública americana) sobre a expedição do ex-presidente Theodore Roosevelt na Amazonia. O que me impressionou foi como o documentário destacou o profissionalismo, a liderança, e o alto grau de moral e ética do Marechal Cândido Rondon. No final, com o sucesso da expedição, com todo o trabalho feito na preservação da integridade dos indígenas, na extensão telegráfica mato a dentro e, inclusive, na forma com que o Marechal, literalmente, salvou a vida de Roosevelt, ele foi agraciado com premios da British Geographical Society e, posteriormente, da American Geographical Society. Pergunto, quantas escolas exaltam os grandes líderes que permeiam a história brasileira desde seu descobrimento? De que forma as escolas provomevem esses líderes no intuito de de fazer com que o brasileiro se sinta orgulhoso da sua cultura, da sua literatura, dos seus filósofos, dos seus heróis, etc.? No meu próximo artigo no Brazil Monitor, pretendo escrever, sob o título "Rondon não é só nome de projeto social", sobre este grande lider Made in Brazil. Espero, com isso, iniciar uma discussão sobre as grandes lideranças brasileiras que, com grande esforço e muitos sacrifícios, contribuiram para fazer do Brasil uma grande nação, em que pese todos os problemas que enfrenta. Parabens pelo artigo e pela esperança que voce tão bem projeta para o Brasil.

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