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Meritocracia e os alpinistas

Ronaldo Mota

Diretor-Secretário da Academia Brasileira de Educação e Professor Titular de Física aposentado da Universidade Federal de Santa Maria

03/08/2018 04:12:21

Ronaldo Mota Membro do Colegiado da Presidência da ABMES Chanceler do Grupo Estácio *** A palavra meritocracia vem do latim meritum, significando “mérito”, unida ao sufixo grego cracia, que quer dizer “poder”. Portanto, o significado literal de meritocracia é “poder do mérito”. Assim, há várias definições de meritocracia, sendo a mais geral entendê-la como um sistema ou modelo de hierarquização e premiação baseado nos méritos pessoais de cada indivíduo. Deste ponto de vista, o processo de alavancagem profissional e social seria uma consequência dos méritos personalizados, ou seja, dos seus próprios talentos e esforços. Alpinista, por sua vez, é o nome dado àquele que exerce o alpinismo, atividade desportiva de alta montanha, em geral acima de 2.500 m, o que exige boa condição física, preparação específica e equipamentos adequados. Para montanhas mais altas, faz-se necessário para atingir o cume cumprir etapas ao longo da caminhada, denominadas bases. Geralmente, essas bases são utilizadas para a recuperação do corpo durante a noite. Em certo amanhecer, já numa base em direção ao topo, tendo já sido cumpridas várias etapas anteriores, dois alpinistas acordam em barracas adjacentes e compartilham, antes de enfrentarem as progressivas dificuldades do dia, os primeiros raios de sol da manhã. Um deles, um homem bastante forte e, a outra, uma mulher preparada, ainda que, naturalmente, sem a mesma força do primeiro. Ele vira-se para ela e comenta: “Bom dia, colega alpinista, vejo com enorme felicidade estarmos juntos nesta etapa, mostrando como é possível sermos iguais”. Complementando com: “Mais ainda quando sabemos que você, moradora dos vales mais baixos, teve mais dificuldades do que eu que, além de mais forte, habito um lugarejo mais alto, já nas montanhas, e, portanto, mais acostumado às alturas. Mesmo assim, em que pesem nossas diferenças, hoje somos iguais”. Ao que ela se vira para ele e, no mesmo tom, diz: “Bom dia, caro colega alpinista. Prazer enorme estarmos hoje no mesmo ponto desta longa caminhada, porém, permita-me afirmar que somos tudo, menos iguais”. Adendando: “Embora momentaneamente juntos, entendo que aquele, entre nós dois, que percorreu os caminhos mais difíceis, enfrentou mais obstáculos e aprendeu com as superações, seguramente, está mais preparado para atingir o cume e o fará, por certo, melhor e antes”. Assim falando, saem os dois, fraternalmente, em direção ao cume da montanha. Se visto o alpinismo, bem como a vida, na forma de ilustrações para entender a meritocracia, podemos, alternativamente, enxergá-los como corridas de obstáculos, onde se colocam à prova as capacidades, os talentos e dedicações. Pressupõe, portanto, que medir meritocracia implica que todos os competidores tenham saído de uma mesma linha de partida, enfrentado obstáculos semelhantes sob condições de tempo e de preparação iguais. Mesmo assim, a ênfase desta particular metáfora não é, principalmente, ressaltar a necessidade da desejável identidade plena de condições e de possibilidades a todos os participantes em qualquer processo. O destaque, neste caso, é acerca da importância de contemplar nas mensurações de meritocracia a capacidade específica exibida por aqueles que cruzaram por mais problemas, saíram ilesos de mais armadilhas e, fruto de suas competências, talentos e esforços, estão diferenciadamente talhados a seguir em frente. Desta forma, relativamente mais confiantes de si e aptos a cumprirem, com máxima dignidade, suas respectivas missões, sejam elas quais forem.  

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