Fredric Michael Litto* Presidente da Associação Brasileira de Educação a Distância-ABED ***Tendo em mão os resultados laboratoriais do paciente, a Educação a Distância (EAD) brasileira, levando em consideração os possíveis efeitos colaterais inesperados da utilização simultânea de remédios variados e, também, reconhecendo o estado preocupante do paciente, prescrevo o seguinte tratamento para sua total recuperação:
- Que o paciente seja devolvido ao convívio do restante da sua família educacional, sem isolá-lo em termos de prescrições, observações ou exames excessivos. O bem-estar do paciente, obviamente, deriva-se do bem-estar do ambiente familiar, em qualquer que seja o local. O pleno exercício de todas as suas funções e habilidades será determinado para que o paciente deixe de ser tratado como um elemento excepcional e seja considerado como, simplesmente, mais um membro de uma família comum, grande, moderna, mas importante para a sociedade.
- Que os critérios de avaliação do bem-estar do paciente sejam baseados não apenas nos insumos responsáveis pela sua existência e pelo seu funcionamento; como quantos centímetros quadrados tem a palma de sua mão, ou em quais instituições suas enfermeiras estudaram, mas sim, focar nos resultados colhidos e escaneados do processo das suas funções vitais.
- Que o paciente não seja tratado como um incapaz, necessitando de tutelagem e constante ressonância magnética de sua capacidade cognitiva e monitoramento com ultrassonografia dos seus órgãos, sobre o regime estreito e inflexível, e em tudo igual a todos os demais pacientes recebendo idêntico tratamento. Pelo contrário, quanto mais ao paciente é permitido inovar, usar sua criatividade e sua experiência para contribuir para a volta de suas atividades normais.
- Que seja lembrado, na aplicação dessa receita, tal qual acontece com a posologia de cada medicamento, que cada paciente, intrinsecamente e extrinsecamente diferente dos demais, de que não seja exigido, injustamente, um padrão único de atividades, como a duração de exercícios intelectuais, ou que o paciente seja obrigado a repetir os mesmos exercícios praticados pelos outros membros da sua família, sem ter a oportunidade de inovar em prol da sua própria saúde e desempenho, como ocorre na autoaprendizagem e na eutagogia.




