- Os 25% da camada de pessoas mais ricas do Brasil tem em média 13,1 anos de estudo. Os 25% mais pobres tem 9,5 anos de estudo em média. Os homens pela primeira vez estão abaixo da média Brasil: 10,9 anos.
- Há 8,9 milhões de jovens entre 18 e 24 anos no Brasil que concluíram o ensino médio e não seguiram os seus estudos. Em 2017 perdemos mais de 200 mil matriculados no ensino médio - o que certamente afeta o ensino superior.
- Estamos com apenas 16% da população de 25 a 34 anos com ensino superior no Brasil. Um avanço considerado muito baixo em relação à geração anterior.
- Lembremos que a meta do PNE é que até 2024 a taxa líquida da população de 18 a 24 anos que esteja no ensino superior seja de 33%.
- Agora são 35.380 cursos ofertados em 2.448 IES, sendo 2.152 são privadas.
- Há 8.266 milhões de matrículas no ensino superior, número maior que a quantidade de estudantes no ensino médio, que apresenta queda. Destes, 78,8 % dos graduandos estão no ensino presencial e 21% no ensino a distância, somando 1.756 milhão de matriculados.
- A rede privada continua crescendo e é o que tem dado amplitude ao ensino superior brasileiro, já que representa 75% do ensino de graduação.
- 226 milhões de jovens ingressaram no ensino superior em 2017, sendo 1.129 milhão de concluintes.
- 779 milhões de vagas foram ofertadas em 2017, sendo 823 mil na rede pública e 9.950 milhões de vagas são na rede privada.
- Do total, 6.045 milhões de vagas foram presenciais e 4.703 em educação a distância.
- Vagas ocupadas totalizam 3.226 milhões, na rede federal ingressaram 380 mil e 2.636 milhões na rede privada.
- Das mais de 90 mil vagas remanescentes da rede pública, pouco mais de 30 mil foram utilizadas.
- A média de ocupação de vagas na rede privada é de 32%
- Falando em financiamento estudantil, 609 mil estudantes em 2017 foram atendidos pelo PROUNI (Programa Universidade para Todos) e 1.070 milhão pelo FIES (Financiamento Estudantil). Isto significa que 46% dos alunos da rede privada possuem algum tipo de benefício (bolsa ou financiamento) gerado pelo governo.
- O governo federal permanece sendo o maior financiador da educação superior mesmo dentro da rede privada, em razão do PROUNI e FIES.
- Das 2.448 IES há 2.020 Faculdades, 199 Universidades, 189 Centros Universitários, e 40 Institutos Federais no Brasil. Observa-se que 82% das IES tem apenas 25% das matrículas totais. Já as universidades, que representam apenas 8% do total de IES, concentram 53% do número de matrículas.
- O perfil dos estudantes varia muito da rede privada para a rede pública. O aluno diurno cresceu em 2017 e consequentemente diminuiu o noturno, mas este ainda é o turno que mais concentra matrículas. Na rede federal apenas 30% estuda à noite, contrapondo a rede privada onde quase 70% dos alunos estudam à noite.
- Os dez maiores cursos de graduação representam 49% do total de matrículas, sendo Direito o maior curso com 879 mil alunos.
- Era esperado que a rede pública apresentasse uma ampliação do atendimento, fomentada pela evasão da rede privada, tendo em consideração a crise econômica pela qual passa o Brasil. Este aumento se comprova tanto no ensino presencial quando na modalidade à distância.
- A crise econômica, a nova regulamentação da EaD e a maior maturidade dos players já atuantes no mercado, compõem a base de sustentabilidade de crescimento da EaD, tanto na rede pública quanto na privada.
- Na rede privada, com o segundo ano em queda para o número de matrículas, ainda podemos esperar para o Censo de 2018 valores muito próximos aos de 2017. Para 2019, tudo indica que teremos um ano com relativa dificuldade para melhoria na captação de matrículas, pois a captação evidencia forte correlação com a disponibilidade de novos postos de trabalho.