Os alunos que estão na pré-escola hoje, ao se formarem, estarão mais bem preparados para o futuro se tiverem uma base social e emocional sólida desenvolvida em um ambiente de sala de aula personalizado. É o que aponta pesquisa patrocinada pela Microsoft e conduzida pela Prática Educacional da McKinsey & Company.
Buscando avaliar as iminentes mudanças no mercado da educação, a pesquisa ouviu 70 líderes de opinião globais, incluindo pesquisadores, diretores escolares, educadores, coordenadores e CEOs, ao mesmo tempo em que analisou 150 estudos anteriores sobre o tema. Também foram ouvidos dois mil alunos entre 12 e 18 anos e dois mil professores, que responderam à pesquisa ou participaram de discussões em grupo em países como Canadá, Cingapura, Estados Unidos e Reino Unido.
O estudo explorou as expectativas, as aspirações e as experiências dos jovens, bem como as habilidades e as competências necessárias para prosperar na aprendizagem, no trabalho e na vida. E, segundo eles, esses jovens são claros e convictos com relação à sua visão do futuro e querem e esperam mais opções e controle sobre como eles aprendem, para que possam resolver desafios sociais e globais que nós ainda nem imaginamos.
Existem implicações reais também para o futuro do trabalho. Em 2030, as ocupações de crescimento mais rápido exigirão habilidades cognitivas de nível mais avançado em áreas como aritmética, alfabetização, resolução de problemas, pensamento crítico e criatividade, conforme a automação for substituindo os trabalhos menos qualificados de hoje.
Naturalmente, a tecnologia tem um papel central em todo esse processo, tanto na geração de demandas do mercado do futuro quanto na transformação da aprendizagem em sala de aula desde agora. A pesquisa indica que o uso de tecnologia pode ajudar a apoiar os professores na redistribuição de 20 a 30% de seu tempo para as atividades que eles acham que serão mais impactantes.
Esse tempo redistribuído poderá tirar proveito de tecnologias para aprofundar a aprendizagem personalizada e o desenvolvimento de habilidades sociais e emocionais. A Inteligência Artificial (IA), por exemplo, proporciona aos professores e escolas novas maneiras de entender como os alunos estão progredindo e permite gerenciamento altamente customizado, temporal e focado no conteúdo.
Em suma, o futuro da aprendizagem será profundamente social, voltado ao aluno, personalizado e apoiado por tecnologia. Cabe a nós construir, desde já, as bases para que nossos ambientes educacionais estejam preparados para este futuro.
O conteúdo completo da pesquisa está disponível para download e pode ser acessado em: aka.ms/Sala2030