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Incutir nos colaboradores o sentimento de dono, de que todos precisam trabalhar com empenho e dedicação para a prosperidade do negócio, também ajuda até a criar um ambiente mais propício à inovação, tão necessária no mundo atual. A cultura de dono também ajuda a descentralizar as decisões, o que deixa os gestores mais livres para atuarem em níveis mais estratégicos, em vez de operacionais. Para que tudo isso ocorra, no entanto, é necessário também que se tenha um bom time, comprometido e capacitado, em linha com a missão, a visão e os valores da empresa. Disseminar esses três pontos e fazer com que os funcionários conheçam e de fato vivam o ethos da companhia faz com que eles se sintam parte integrante e importante daquele todo e, assim, se apropriem das responsabilidades cabíveis.
Criar esse sentimento de pertença também é importante para redes, sejam unidades próprias ou franqueadas. Todos os pontos de atendimento ao cliente – lojas, escritórios, etc – devem recebê-lo da mesma maneira, seguindo um padrão que crie uma unidade e dê uma “cara” à marca. Essa uniformidade de operação também permite que a descentralização das decisões ocorra de forma mais tranquila, uma vez que todas as unidades estarão atuando de forma uniforme.
A gestão participativa é uma construção a várias mãos, resultado de várias cabeças com pensamentos alinhados. Ela traz vantagens para os colaboradores, que se sentem mais valorizados e podem participar dos processos decisórios em variados graus; para os gestores, que podem descentralizar e delegar atividades e focar mais em pontos estratégicos; e para as empresas como um todo, pois pode reforçar o propósito e os valores da companhia, disseminando uma cultura organizacional. Implementar essa prática é essencial para qualquer companhia que queira sobreviver com longevidade e sustentabilidade.