Aniversário é sempre um momento de celebração. Celebrar a dádiva de mais um ano de existência nos faz refletir sobre a caminhada que nos conduziu até aqui e também sobre os passos que queremos, ou precisamos, dar rumo a um futuro que ainda não existe, mas que está sempre sendo projetado nas nossas mentes e expectativas.
Há 39 anos, agosto marca a comemoração do nascimento da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES). Surgida da necessidade de fortalecer a educação superior, em especial a ofertada pelas instituições privadas, a entidade tem uma história que dialoga, em grande medida, com as principais conquistas desse nível educacional, e também com os desafios enfrentados.
Nos últimos 13 anos tenho tido a oportunidade de contribuir diariamente com a construção de uma trajetória que passa por momentos de grande satisfação, como em 2014 quando o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) atingiu seu ápice, em uma clara sinalização da importância conferida à educação superior pelo governo federal, e também por situações impossíveis de serem imaginadas, como a pandemia de Covid-19 que resultou no fechamento de todas as instituições de ensino da noite para o dia.
Estando em um extremo ou no outro, nunca vi a ABMES perder seu foco ou se desestruturar. Embora não tenha estado presente nos 26 anos anteriores, acredito que a solidez e a maturidade para lidar com as mais distintas situações se deve ao DNA herdado pela entidade dos seus fundadores, constituído de características como seriedade, determinação, foco e resiliência.
A isso, foram sendo agregadas as virtudes das diretorias responsáveis por conduzir a instituição ao longo das décadas, representadas por seus diretores presidentes nas pessoas de Candido Mendes, Édson Franco, Gabriel Mario Rodrigues, Janguiê Diniz e Celso Niskier. Cada um, a seu tempo e do seu jeito, contribuiu para que a Associação se tornasse a voz do setor particular de ensino, ecoando suas demandas e conquistas aos quatro cantos deste país continental.
Ao olhar para o passado vemos uma ABMES construída por muitas mãos e preparada para lidar nas mais distintas esferas, nas mais diversas situações. Para o futuro, projeto uma entidade ainda mais fortalecida, sobretudo naquilo que são suas razões de existir: a representatividade e a valorização da educação superior.
Na lista das bodas de casamento, 39 anos corresponde à Boda de Mármore. Assim como o material que representa suas quase quatro décadas de existência, a ABMES é uma entidade bela, resistente e valiosa. Tem sido um grande privilégio fazer parte dessa história e ajudar a planejar o que será o seu futuro. Que a Associação siga sendo uma rocha firme e coesa na defesa da educação superior brasileira. Parabéns, ABMES!
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