As Humanidades tecno-informacionais podem ser compreendidas como um espaço de convergência ética entre as ciências técnicas e humanísticas objetivando o desenvolvimento de modelos de novos paradigmas e modelos interpretativos consentâneos com o advento da sociedade marcada por uma momentânea e o simultânea semântica histórica.
Laboramos com onipotências, outrora tidas como divinas, cito:
A Inteligência artificial como uma aplicação computacional que objetiva desenvolver métodos ou dispositivos computacionais que possuam ou multipliquem a capacidade racional do ser humano de resolver problemas.
Em linhas gerais, distinguem-se e caracterizam esses sistemas,
1) a capacidade de raciocínio (aplicar regras lógicas a um conjunto de dados disponíveis para chegar a uma conclusão);
2) a aprendizagem (aprender com os erros e acertos de forma que no futuro agirá de maneira mais eficaz);
3) o reconhecimento de padrões (tanto padrões visuais e sensoriais, como também padrões de comportamento) e
4) a inferência (capacidade de conseguir aplicar o raciocínio nas situações do nosso cotidiano).
A tanto e conforme os objetivos, o tratamento se vale de conceitos como Mining Data, Big Data e Linked Data.
Tudo a ser otimizado pela denominada Computação Quântica.
O objetivo é que os computadores quânticos sejam capazes de processar informações computacionais muito complexas, impossíveis para as máquinas binárias.
Inegáveis os benefícios que serão disponibilizados à Humanidade, p.ex., na área de saúde, educação, engenharias etc.
Mas como toda tecnologia, descortina-se aplicações para o Bem e para o Mal.
Surge no horizonte a Biotecnologia que é o conjunto de técnicas aplicadas à biologia e que envolve manipulação de organismos vivos para a geração de produtos aplicados na saúde, indústria, agricultura. …
Tudo fortemente baseado e fomentado por uma Sociedade tida como Digital, perturbada pelo momentânea e simultânea realidade não mais binária.
Um futuro que chega sem pedir licença ao passado.
Pois, seja em qualquer tempo ou lugar
A ÉTICA diferencia Seres humanos das máquinas.
Algoritmos não tem ética e a eles não pode ser dada a possibilidades de decisões extremadas como a eliminação de postos de trabalhos em atividades nas quais não seja possível um reenquadramento, clonagem humana, eugenia ou utilização de armas dentre outras decisões sensíveis.
Dramáticas possibilidades de realização do Basilisco de Roko, uma plataforma criada pelo pesquisador Eliezer Yudkowsky.
O experimento está fundamentado em teorias complexas, mas que remetem a uma noção de que uma IA não teria limites por tentar tornar o mundo cada vez melhor.
A velocidade da ética passagem do tempo pelo espaço determinará a relatividade da nossa existência.
Artigo originalmente veiculado no Estadão
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