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Como a tecnologia pode impactar a educação no século 21

Haroldo Rodrigues

Sócio-fundador da investidora in3 New B Capital S.A., diretor de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Universidade de Fortaleza e presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Ceará

23/09/2021 06:00:00

Os últimos dezoito meses confirmam a máxima: “o futuro da humanidade será radicalmente diferente do que vemos hoje”. Como disse Ray Kurzweil, “não experimentaremos 100 anos de progresso no século 21, serão mais de 20 mil anos de progresso”. Isso foi dito antes da pandemia!

Mas, a humanidade está preparada para viver nesse mundo? Estamos equipando-a com as habilidades e os valores necessários para sermos adaptáveis, inovadores e voltados para um propósito em tal mundo? O processo de ensino e aprendizagem está atualizado?

Nossos modelos educacionais são tradicionais, da era industrial, e estão simplesmente desatualizados. A necessidade não é de uma mudança incremental na educação, mas sim uma revisão completa do atual sistema. Nada melhor do que a imaginação criativa para desenvolver novos modelos para a educação do século 21.

A tecnologia da informação é um dos caminhos para resolver uma das maiores necessidades sociais do mundo, a aprendizagem. Pois as experiências que constroem conhecimentos e habilidades devem estar acessíveis para todas as pessoas e em todas as fases de suas vidas, resultando em realização pessoal e benefício para a sociedade.

Estamos vivenciando um processo de transformação. A tecnologia evolui de um ritmo de desenvolvimento lento ou enganosamente lento para um ritmo extremamente rápido. Muitas vezes desconsideramos ou não percebemos as tecnologias na fase de crescimento lento, até elas começarem a mudar a maneira como vivemos e fazemos negócios.

Ao inserir o digital como meio de acelerar o progresso, construímos uma jornada que garante que as necessidades básicas sejam atendidas para todas as pessoas, sustentando e melhorando a qualidade de vida, além de reduzir riscos futuros.

O digital tem o DNA da interdependência. Por exemplo, conforme se resolve o desafio da água, também se ajuda a enfrentar o desafio da saúde. À medida que avançamos no desafio do aprendizado, também ajudamos a enfrentar o desafio da prosperidade.

Em geral, as tecnologias são ferramentas de aprendizagem desmonetizadas, plataformas de treinamento digital e soluções de alfabetização mais acessíveis do que nunca.

Com a automação e com as mudanças de paradigmas em andamento no mercado de trabalho, essas ferramentas não só prometem tornar a força de trabalho de hoje mais volátil, mas podem desempenhar um papel inestimável na quebra dos ciclos de pobreza frequentemente associados ao baixo nível de alfabetização.

E, além de seu impacto direto, as baixas taxas de alfabetização afetam a todos nós. Nos EUA, prevê-se que a melhoria da alfabetização entre os adultos economize US$ 230 bilhões em custos nacionais de saúde e pode resultar em aumentos de produtividade da mão de obra de até 2,5%.

De acordo com a Singularity University, em 2019, mais de 77% dos norte-americanos possuíam um smartphone com acesso a informações do mundo e recursos de aprendizagem quase ilimitados. No entanto, quase 36 milhões de adultos eram limitados por habilidades de baixa alfabetização, excluídos de oportunidades profissionais e perspectivas de mobilidade social ascendente.

Assim, no ambiente de plataformas digitais, é mesmo possível aprender qualquer coisa, a qualquer hora, em qualquer idade? Como modelar um currículo inovador? Que habilidades, valores e mentalidades devemos ensinar e aprender?

A quebra de paradigma está em focar não no conteúdo, mas no desenvolvimento de habilidades adaptativas ao mundo acelerado que vivemos, como liderança por influência, agilidade e adaptabilidade, iniciativa e empreendedorismo, comunicação eficaz, análise de informações, curiosidade e imaginação.

A aprendizagem precisa se concentrar na resolução de problemas, na criatividade, na cidadania digital, mídia e colaboração em redes.

A escola do futuro, e por que não a do presente, é como uma instituição, independente do espaço, que pode ajudar a resolver os grandes desafios que a humanidade enfrenta.

De outra forma, capacitar a humanidade para enfrentar os grandes desafios do mundo requer competências complementares, onde os computadores não são bons.

O desenvolvimento de qualidades de caráter, como curiosidade, persistência, adaptabilidade e liderança, ajuda o ser humano a se tornar criador ativo de sua própria vida, encontrando e buscando o que é pessoalmente significativo para cada um.

 

Artigo originalmente veiculado na Forbes.

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