“As pessoas consomem e aprendem de formas diferentes. Então, é preciso que você dê oportunidade para que elas escolham como, quando, com o que e com quem elas querem aprender."
Em busca de cultivar uma cultura educacional fértil e escolhendo as melhores oportunidades e experiências de aprendizagem, que deem frutos em ambientes corporativos, Gustavo Caldas Brito, Mestre em Sócio Antropologia, insere o termo “horticultura de aprendizagem” para entendermos esse processo.
Para o especialista, fazer educação é quase como cuidar de uma horta, pois ele abre terreno para ideias, tenta tornar esse espaço o mais produtivo possível e escolhe os melhores métodos para que as oportunidades nasçam.
Conforme Gustavo, podemos ter uma visão mais crítica da educação e pensar em alguns elementos importantes para refletir, como por exemplo:
Educação X Aprendizagem
Enquanto a educação é uma força, carrega um propósito e estimula o raciocínio e o senso crítico, a aprendizagem é uma parte dela. Ela é um processo mental de obtenção de conhecimento de várias etapas, sendo elas: o entendimento, a comunicação, a interação e a especialização.
Compreendendo esses conceitos, podemos pensar na importância de passar aprendizagens e em como construir uma comunicação educacional de sucesso.
Um fator que auxilia, é ter uma cultura organizacional focada no aprendizado, ou seja, estabelecer quais valores, crenças e normas guiarão a instituição e sempre investir em conhecimento
Dessa forma, os professores e colaboradores são estimulados a crescer, e se desenvolvem pessoalmente e profissionalmente, trazendo resultados.
Empresas ganham força quando percebem que evoluir os colaboradores e investir em educação corporativa deve ser uma meta. Algumas decisões e ideias para reinvenção de cultura podem ser feitas para ajudar nesse ensino, como por exemplo:
- Promover dinâmicas, comemorações e treinamentos
- Prestar atenção na rotatividade de pessoas
- Ofertar programas de desenvolvimento interno
- Acompanhar o desenvolvimento de cada colaborador
- Analisar as realidades dos seus líderes e colaboradores
A resposta está em reconhecer sua potência de aprendizagem e sempre oferecer oportunidades, entendendo como sua equipe funciona e deixando livre para decidir o que mais quer se especializar. É importante que tudo esteja desdobrado para as pessoas consumirem no próprio tempo e ritmo.
Dando clareza às oportunidades de aprendizados, e tornando o colaborador um protagonista nós temos um amadurecimento da educação corporativa e a construção de uma cultura organizacional bem-sucedida. A instituição cria identidade, laços e conhecimento para atingir seus propósitos.
O real papel da educação corporativa é de ser uma plataforma onde aprendizagens aconteça de dentro para fora, inclusive em Instituições de Ensino. As organizações precisam ser o espaço mais fértil possível para que as oportunidades de aprendizagem aconteçam e sejam aproveitadas.
Saiba mais sobre o assunto no Liga Trends, nosso podcast:
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