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A fome e a falta de futuro

Janguiê Diniz

Diretor-presidente da ABMES e Secretário-executivo do Brasil Educação, Fundador e Controlador do grupo Ser Educacional, Presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo

21/09/2022 06:00:01

O Brasil voltou, este ano, para o Mapa da Fome da ONU. Mais da metade da população vive em situação de insegurança alimentar, enquanto milhões amargam a miséria e pobreza extrema. A fome é, novamente, uma chaga de nossa sociedade cada vez mais presente, como reflexo de uma pandemia devastadora. Combatê-la se faz imperativo e urgente, uma vez que, com fome, ninguém tem capacidade de trabalhar, estudar, nem viver. A fome não só mata, ela tira a perspectiva de futuro.

Senti fome na minha infância, embora não possa dizer que vivia na miséria. Éramos muito pobres, em uma cidade no interior da Paraíba. Minha família precisou sair de lá para fugir da seca, meus pais sempre em busca de melhores condições. Conseguimos vencer e melhorar de vida. Mas sempre me pego imaginando a vida de outras pessoas que não tiveram o mesmo destino. A fome dói, amarga. Mais que isso, ela debilita, faz minar as forças, o que desencadeia um ciclo de “afundamento”: com fome, não se consegue desenvolver atividades que levem ao sustento. Esse é um ponto que carece de muita atenção.

O ponto principal é: falar na fome não é só falar na falta de alimento, mas também na falta de desenvolvimento – pessoal, profissional, econômico. Segundo a ciência, na infância, a falta de alimentação correta retarda o desenvolvimento cerebral, com consequências até irreversíveis. Na adolescência, pode afetar o crescimento do indivíduo. E esse é um grave problema. Com uma parcela tão grande da população que atualmente não consegue se alimentar bem, não é estranho dizer que a situação pode ter impactos a médio prazo, inclusive, no mercado de trabalho e na economia, caso não se resolva. A mão de obra cada vez mais incapacitada é uma perspectiva extremamente triste. Não se pode deixar que isso ocorra.

Neste momento, é preciso um esforço extra do poder público, em todas as esferas, para combater a fome. Não basta conceder auxílios, mas urge a realização de programas e ações estruturantes que prestem assistência aos mais necessitados. É surreal termos mais da metade da população nacional passando por insegurança alimentar, sem saber se vai ter o que comer na próxima refeição. Reverter essa realidade que se apresenta tão duramente vai além de salvar vidas da desnutrição: significa salvar o próprio país de uma crise ainda mais grave. É, em suma, cuidar do nosso futuro.

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