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Uma cultura organizacional adequada é a base para a gestão de riscos psicossociais

Júlio Cesar de Castro Ferreira

Psicoterapeuta Clínico, especializado em Neuropsicologia, TCC e Psicanálise. Analista Sênior de Treinamento e Desenvolvimento, especializado em Inteligência Emocional e Soft Skills.

10/07/2025 07:00:21

Desde maio de 2025, entrou em vigor a nova Norma Regulamentadora nº 1 (NR1), exigindo que empresas em todo o Brasil iniciem ações efetivas para a gestão de riscos psicossociais. Essa mudança marca um novo capítulo na promoção da saúde mental no ambiente de trabalho. E mais: a partir de 2026, denúncias, fiscalizações e penalidades relacionadas à inação nesse tema começarão a ser aplicadas.

O Ministério do Trabalho e Emprego já disponibilizou uma cartilha orientadora com diretrizes iniciais para implementação, destacando a importância de identificar, avaliar e mitigar os riscos psicossociais no ambiente organizacional. No entanto, por mais que os processos sejam claros, há um aspecto essencial que determina o sucesso ou fracasso dessas ações: a cultura organizacional.

Sem cultura saudável, não há prevenção efetiva

Riscos psicossociais como assédio moral e sexual, conflitos interpessoais, sobrecarga de trabalho e más práticas de liderança afetam diretamente o clima organizacional e a saúde emocional dos colaboradores. No entanto, tentar mitigar esses problemas sem antes (ou paralelamente) transformar a cultura organizacional é como enxugar gelo.

Por exemplo, de nada adianta implementar protocolos para lidar com o assédio, se a cultura vigente ainda tolera comportamentos abusivos ou não valoriza o bem-estar emocional. Assim, ações isoladas acabam se tornando ineficazes, e os mesmos problemas tendem a reaparecer.

A importância dos treinamentos e da capacitação contínua

Nesse cenário, os treinamentos e capacitações de líderes e equipes despontam como um dos caminhos mais estratégicos — especialmente na fase inicial de implementação das exigências da NR1. Eles são fundamentais para sensibilizar, educar e alinhar mentalidades, promovendo uma cultura organizacional mais consciente, empática e preparada para lidar com os desafios da saúde mental.

Cursos voltados para temas como:

Inteligência emocional;

Comunicação não agressiva;

Assédio moral e sexual;

Saúde mental no trabalho;

Liderança empática;

...são exemplos de iniciativas essenciais para formar uma cultura que realmente previne riscos psicossociais. Com esse alicerce, até ações simples ganham profundidade e impacto real.

Cultura emocionalmente saudável: um processo diário

Construir uma cultura emocionalmente saudável não acontece da noite para o dia. Trata-se de um processo contínuo, sustentado por ações diárias e coerentes, tanto por parte da liderança quanto dos colaboradores.

Quando as pessoas estão preparadas, engajadas e conscientes de seu papel na promoção de ambientes mais saudáveis, as mudanças se tornam duradouras. Porque é justamente essa cultura — e não apenas documentos ou normas — que sustentará a eficácia das medidas de gestão de riscos psicossociais.

Conclusão

A NR1 vem para reforçar uma responsabilidade que já era urgente: cuidar da saúde mental no trabalho. Mais do que cumprir uma norma, trata-se de uma oportunidade para que as empresas revisem sua cultura e evoluam para ambientes mais humanos, seguros e produtivos.

No entanto, é importante lembrar que uma cultura organizacional emocionalmente saudável não se constrói da noite para o dia. Ela exige tempo, consistência e um processo de maturação coletiva. Por isso, as organizações precisam agir agora. Esperar o prazo final para iniciar treinamentos e mudanças de mentalidade é um erro que pode custar caro.

Investir desde já na transformação da cultura organizacional e na capacitação de pessoas garantirá a eficácia das ações voltadas à gestão de riscos psicossociais — além de promover um ambiente de trabalho mais saudável, sustentável e respeitado.

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