[caption id="attachment_163" align="alignleft" width="150" caption="Valmor Bolan"]
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Prof. Dr. Valmor Bolan* No dia 20 de março, vários grupos da sociedade civil, entre eles representantes da CNBB, Federação Espírita, evangélicos, lideranças comunitárias, de pastorais, parlamentares, profissionais liberais, estudantes, professores, estarão reunidos no 4º Ato Público em Defesa da Vida, promovido pelo Movimento Nacional Brasil Sem Aborto, para manifestar o clamor pela vida, especialmente agora que o Governo apresentou seu Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH3), explicitamente a favor da legalização do aborto, entre outras questões controversas de sua política anti-vida e anti-família, que quer transformar não apenas em política de governo, mas em política do Estado brasileiro, de forma permanente, para as gerações futuras, conforme afirmou no polêmico PNDH3. Nesse sentido, o Governo federal age contra o pensamento e o sentimento da maioria do povo brasileiro, pois 97% é contra o aborto, bem como contrário a outras iniciativas que se quer impor com a aprovação do PNDH3, como, por exemplo, a retirada de símbolos religiosos dos espaços públicos, ferindo assim o princípio constitucional da liberdade religiosa, de expressão, etc. Já tivemos oportunidade de pontuar alguns aspectos do PNDH3, mas o que nos preocupa é a ideologia do referido plano, inspirada em modelos fracassados, tendo como referência a experiência cubana, que o próprio Presidente Lula defende ardorosamente, mesmo para condenar quem faz greve de fome para questionar as arbitrariedades da Ilha de Fidel Castro. O mesmo modelo político assumido por Hugo Chavez, Evo Morales, entre outros caudilhos atuais, que não conseguem esconder os ímpetos autoritários, e que usam a democracia como retórica apenas, porque ambicionam implantar o “socialismo” bolivariano (?) na América - Latina, de forma gradual, utilizando-se para isso, de todas as estratégias sutis e sofisticadas, até mesmo pelos meios democráticos, bastante manipulados para seus propósitos totalitários. Por isso, esperamos que um bom número de pessoas, defensoras da vida e da família, estejam no ato público, para mostrar ao Brasil o clamor retumbante pela vida, para que ela seja plena e digna para todos, em que justiça e liberdade não sejam expressões apenas retóricas, mas uma realidade concreta, pois só assim alcançaremos o desenvolvimento e a paz que desejamos. *Valmor Bolan é Doutor em Sociologia, Diretor da Escola Superior de Administração Educacional e de Relações Institucionais da Anhanguera e Reitor do UNIA.




