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A EDUCACAO NÃO ESTA NA AGENDA DAS ATUAIS MULTINACIONAIS DE EDUCACAO

Souza Dias

31/03/2010 16:10:08

Prof. Souza Dias A Companhia de Jesus desde o descobrimento do Brasil foi o braço religioso responsável pela conversão dos gentios e da educação das famílias da Corte Portuguesa que viviam no Brasil. No século XVIII com a expulsão dos Jesuítas pelo Marquez de Pombal foi que outras ordens religiosas se encorajam para vir para prestar serviços tanto no setor educacional como no da Saúde em nosso pais. Não conheço nenhum estudo mais profundo que mostre o papel desempenhado pelas entidades religiosas no desenvolvimento da educação brasileira. Certamente foram elas, com suas escolas de padres, de pastores e de freiras as responsáveis pela implantação no Brasil, dos cursos de primeiras letras ao ginásio, o hoje ensino fundamental e médio. Sim cobravam mensalidades e com elas ajudavam a manter suas organizações religiosas, porem sem a finalidade de lucro a qualquer preço. O objetivo era difundir sua crença religiosa e angariar adeptos para perenizar suas organizações. Isto vale para qualquer entidade de caráter confessional, porque foram elas as primeiras multinacionais que aportaram recursos financeiros para desenvolverem o nosso setor educacional. Portanto capital estrangeiro na educação não é novidade. Os objetivos atuais é que são diferentes. De outra maneira, aproveitando uma dependência da própria moradia para criar uma modesta sala de aula, O propósito era para atender os filhos dos vizinhos que precisavam de ajuda escolar e com o tempo, improvisando aqui e acolá a sala transformava-se na própria escola., Esta e a historia dos empreendedores particulares que foram se desenvolvendo e depois de muita luta se transformaram em grandes faculdades e ate em universidades. É lógico que tiveram lucro, mas auferido no decorrer dos anos e na maior parte reinvestido nos prédios, nas instalações, nos laboratórios e nas bibliotecas.O objetivo como sabiam, era de procurar prestar um bom serviço educacional.porque o superávit era dele decorrente. Em termos de ensino superior principalmente nos grandes centros, devido a necessidade de atender as demandas educacionais, as instituições progrediram muito. Porem hoje se encontram devido ao aumento desregulado da oferta, num período de extrema competição. Sem ajuda governamental ha um grande numero de escolas sem a mínima condição de viabilidade, o que cria uma situação de instabilidade.Especula-se na necessidade da consolidação do setor,fato sucedido também com outras atividades econômicas. A consolidação do setor e a busca por grandes resultados financeiros é que tem gerado a cobiça dos grandes grupos econômicos estrangeiros pelas instituições universitárias brasileiras. O Prof. Niskier em artigo neste blog declarou que os grupos estrangeiros seriam benvindos se trouxessem novas praticas profissionais e agregassem valor as nossas instituições. Questão que não acredito e não percebo que possa acontecer porque o objetivo deles é outro. A justificativa é que as mantenedoras que pertencem a grupos religiosos ou de famílias brasileiras tem o resultado econômico advindo de um melhor desempenho educacional. As empresas estrangeiras sendo sociedades formadas por milhares de acionistas estão simplesmente interessadas no lucro.Na maioria das vezes são apenas grupos econômicos,sem nada a haver com educação.Seus executivos não são da área educacional e a gestão só esta focada em metas econômicas. As relações de independência entre mantenedora e mantida prevalecentes em termos legais nunca acontecerão, porque são dependentes do poder. E quem manda é quem tem o recurso em suas mãos. A autonomia desejada para o ente educacional nunca acontecera, porque quem administra são as metas econômicas e não as educacionais. Nas sociedades de capital a justificativa de uma aquisição esta baseada no demonstrativo da capacidade de crescer da nova compra. O Conselho de Administração aprova a transação de conformidade com os números apresentados pelo grupo executivo. Esses números são paradigmáticos e servem de metas. Se não conseguidos os executivos são todos demitidos. O alcance destes números é o escopo do trabalho da gestão. Eles são perseguidos a qualquer custo e não se pensa em educação. É por esta razão que não acredito que o capital estrangeiro nas atais circunstancias possa ser benéfico para o pais. Educação não esta na Agenda deles. Não sou tão radical como o deputado Ivan Valente que simplesmente deseja a proibição do capital estrangeiro em investimentos educacionais. Porem se não houver regras disciplinadoras para isto, os resultados poderão ser maléficos para o pais.A busca de lucro a qualquer custo,não se coaduna,com o movimento educacional que vive o Brasil.  

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