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Comentando o último Seminário da ABMES

Raulino Tramontin

12/04/2010 14:10:22

Raulino Tramontin Contato Consultoria Ao ouvir o prof. Ryon na reunião da ABMES fiquei pensando com meus botões: como a terminologia mudou nos últimos tempos!!!! Agora temos os”consolidadores” novo termo para os grupos que compram outras instituições. Consolidadores do que? Consolidam modelos educacionais, grupos de mais alunos, novas propostas metodológicas ou efetivamente o trabalho que mais aparece é de uma gestão competente / objetiva e controlada com orçamento super definido, com economia de escala e assim produzir mais resultados financeiros. Nisso não vai critica alguma, todavia, ao ouvir ao conferencista fica-se com a impressão que o problema principal no ensino superior é somente de gestão financeira e patrimonial e de procedimentos com vistas a tornar o processo o mais racional e objetivo visando obter resultados. Ai vem um slide com um ranking dos consolidadores e fica-se com a impressão que o resto do ensino privado não tem importância. Há universidades com mais de 43 mil alunos e pelos critérios que imagino o pesquisador utilizou jamais serão consolidadoras, no modelo adotado. Mas repito: consolidar o que? Conheço uma Universidade no Nordeste que vai muito bem e claro, a mantenedora expandiu assumindo localmente outra IES de pequeno porte e criando noutro estado outra Instituição muito bem instalada e organizada, mas dizer que ela é uma consolidadora, no meu ver é ir um pouco longe demais. Mas continuando, temos modismos de novos termos que nem vou mencioná-los, todos em inglês – para dar ares de maior importância – uns dizendo o foco institucional, outros o universo de atendimento e assim por diante. Vende-se uma imagem de que se não for seguida determinada cartilha tudo estará perdido. Que os tempos mudaram todos sabem. Que a economia mudou, também. Que não é mais possível administrar uma IES como nos tempos da inflação também. Que o mercado ficou extremamente competitivo nenhuma novidade, pois a cada dia útil dois novos cursos em média são criados no Brasil. Claro que foi-se o tempo que bastava criar qualquer curso que havia demanda. Hoje tudo mudou, pois temos mais oferta do que procura, na maioria dos cursos ofertados, bastando consultar os números de vagas ociosas existentes. Ninguém é louco de abrir um curso para ter aluno só no primeiro ano e depois ficar a ver navios deficitariamente. É preciso examinar o mercado, consultar o mercado, analisar a demanda etc. tudo isso algo muito natural que sempre ocorreu de forma não sistemática. Logo, é natural que todas as IES procurem ajustamentos em seu processo de gestão e de sobrevivência, procurando criar os tais “ diferenciais” outro termo muito usado, para competir e atrair alunos. Também é verdade que quem não quiser mais administrar sua instituição, por “n” motivos, sabe que haverá, com certeza compradores na praça que saberão dar novos rumos e ajustá-la a seu modelo gerencia. Mas vamos adiante e entramos também no processo ensino-aprendizagem e aí começam dizer coisas que precisam ser melhor explicadas. Todos sabem que a escola existe por causa dos alunos. Existe para ensinar e ensinar nos novos tempos adquiriu com certeza novos ingredientes. Dizer que quem manda é o aluno(usam até um novo nome para dizer isso) é um pouco demais. Que a relação professor x aluno mudou também é verdade. Dizer que a escola foi feita para o aluno é outra coisa. Se quem manda é o aluno para que existem os professores? Que o professor precisa mudar é uma triste realidade que está presente no Brasil de norte a sul, no ensino privado e também no público. Muitos, com perdão do que vou dizer, são promissórias vencidas, pois sentem dificuldade de avançar em seu processo de atualização, de modernização e adequação aos novos tempos e principalmente ao novo ferramental tecnológico que aí está e não podemos fugir dele. Esses têm os dias contados , pois logo , logo o mercado vai ter mestres e doutores sobrando em algumas áreas e aí alguém vai sobrar. Também é verdade que somente titulo não resolve. Precisamos falar em qualificação que é um processo mais complexo que envolve além do conhecimento, comunicação, metodologias de apresentação, gestão do tempo acadêmico, interdisciplinaridade dentre outras coisas. O professor não poderá atuar mais de forma isolada, mas em equipe como induz a Res.3 das CES ao escalonar as diferentes formas de atividades acadêmicas supervisionadas que podem ser utilizadas na contabilidade acadêmica de cada curso. Também a avaliação não poderá ser tratada de forma isolada, professor a professor, mas em equipe, de forma somatória, coparticipativa. Alguns professores, também, após passar por um exorcismo saberão tornar o instrumental mediático/informacional um aliado e não um estorvo a ser controlado. Mas, para ser justo, a pesquisa apresentada foi importante, apesar de que o universo é pequeno e suas conclusões não podem ser generalizadas, como bem avisou o conferencista, ainda mais quando algumas questões provavelmente foram respondidas por pessoas mal informadas, como por ex. o PDI que é instrumento obrigatório há muito tempo e nele constam objetivos, metas, estratégias etc. Então, os resultados percentuais altos de instituições que dizem não ter objetivos e metas definidos etc., é dizer que as mesmas não têm PDI e dizer que o mesmo é um mero instrumento de gaveta, também é improvável , pois os instrumentos de avaliação, todos eles se referenciam ao PDI nele incluído o Projeto Institucional. Então, cautela não faz mal e nem tudo pode ser sorvido como salvação da pátria. Alguém vai ter também que dizer que a escola existe para ensinar e ensinar com qualidade. Ninguém busca uma escola por diletantismo, mas sim porque espera nela encontrar conhecimentos, competências/ habilidades e formação. Então precisamos pensar mais no processo de ensinar e suas conseqüências. Precisamos pesquisar porque alguns aprendem mais facilmente e outros não. Porque algumas instituições se saem muito bem tendo um perfil docente menos titulado de que outros com maior titulação. Precisamos pesquisar causas e conseqüências do novo ensinar e do novo aprender. Precisamos discutir as novas formas de linguagem, a serem usadas no mundo acadêmico em contraposição à linguagem do mundo da informática e de seu instrumental de comunicação. Qual linguagem escrita será aceita e validada? A compreensível embora simbólica e sinalística/simbólica em contraposição à oficial gramatical. Vemos então que também existe um mundo acadêmico importante que nos seminários têm pouco destaque embora dele dependa os resultados da Instituição nos processos avaliativos. Precisamos refletir sobre tudo isso. Se muitos mantenedores consideram isso perda de tempo, nós educadores não podemos pensar assim. Estamos formando a geração do amanhã. Para concluir preciso cumprimentar o prof. Ryon pelos desafios que ele propõe e pela didática de suas apresentações que revelam conhecimento do que fala.  

Entre a Sustentabilidade e a Realidade: O Que as IES Precisarão Enfrentar em 2026

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