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Universidades americanas começam a proibir...

Karl Albert D. de Souza

12/04/2010 14:15:18

Universidades americanas começam a proibir o uso de computadores conectados à rede em salas de aula Karl Albert Diniz de Souza Professor e Assessor Universitário Em recente artigo publicado pelo “Washington Post” foi noticiado que universidades americanas começam a proibir o uso de computadores conectados à rede em salas de aula. Trata-se de um velho problema da “Caixa Preta da Sala de Aula”. Independente do período histórico, ou do país, sempre enfrentamos os mistérios que acontecem em sala de aula. Tudo é programado, todos os professores são capacitados, todas as tecnologias possíveis são disponibilizadas. Todavia, o que realmente acontece dentro das quatro paredes, somente alunos e professores sabem. A proibição de utilização de computadores em sala de aula não é uma forma de resolver a dispersão dos alunos. Os professores que são contrários a utilização desta ferramenta argumentam: ”... a gente sabe que alunos são seres dispersos, que só muito eventualmente conseguem manter atenção ao que deveriam... Só que as redes wi-fi instaladas nos campi das universidades simplesmente não estariam ajudando os professores na sua árdua tarefa de... ensinar. - É como se deixássemos sobre a mesa de cada aluno umas cinco revistas diferentes, alguns programas de TV, algumas ofertas de compras e um telefone”. Também não podemos concordar com o argumento utilizado pelos alunos: “... A maioria dos professores, mesmo os mais novos, está na faixa dos 30 anos de idade. Eles não entendem o quanto os laptops se tornaram parte da nossa vida - disse ela, que usa computadores desde os 6 anos”. O problema pode ser solucionado pela abertura da “Caixa Preta da Sala de aula”. Todavia, não podemos aguardar a “queda do avião”, para tomar as providências e fazer a transcrição do seu conteúdo. O conflito que existe na sala de aula, ultrapassa o uso, ou não, de computadores conectados em sala de aula. O problema não está na dispersão de atenção, no conflito de gerações, na inclusão, ou exclusão digital. A solução desse impasse está na utilização das práticas de ensino, no quotidiano da sala de aula. O computador conectado em sala de aula foi utilizado por alguns professores como uma nova metodologia de ensino. Todavia, a inovação não foi de método e sim, de ferramenta. O computador conectado em sala de aula é um instrumento de ensino e aprendizagem e não uma metodologia inovadora. O tradicional “quadro negro” foi um grande avanço tecnológico. Os registros realizados nestes quadros facilitavam a aprendizagem, uma vez que os alunos tinham dificuldade para registrar os conhecimentos que os mestres gregos transmitiam em suas aulas ao ar livre. Em fase posterior da história da educação, os registros feitos, diretamente pelos mestres, nos quadros, melhorou a compreensão e reduziu dúvidas. Tanto o “quadro negro”, como os computadores conectados em sala de aula são ferramentas e não metodologia. A proibição não resolverá o problema. Abrir a “caixa preta da sala de aula” vai dar um novo rumo a essa situação. O uso da conectividade ultrapassa a sala de aula. A consulta e utilização de vários recursos disponíveis é a realidade. Proibir o uso de redes conectadas equivale ao que era feito no passado, quando se exigia a mera memorização de conteúdos. Houve uma transformação na sala de aula, onde se espera que o aluno ultrapasse a memorização do conceito. Ele deve contextualizar o conhecimento. O saber estático não tem valor isolado. Conhecer, contextualizar e aplicar o conhecimento é o que se espera dos educandos. O que distingue os educadores dos alunos é um passo. Os educadores não precisam saber tudo. Eles não precisam ter o pleno e absoluto conhecimento. Eles precisam ser motivadores dos que estão aprendendo. Os professores não precisam estar milhares de passos à frente dos alunos. Basta um passo. No caso sobre permitir, ou proibir, o uso de computadores conectados em sala de aula resume-se, por parte dos professores, na devida preparação da aula. A conectividade é uma realidade que não pode ser desconsiderada. Iniciar a aula com indicações de sites, comunidades e demais espaços virtuais sobre o tema é estar um passo a frente. Reproduzir num monólogo presencial o que os alunos podem pesquisar, na internet, antes ou durante a aula, também não adianta. Por parte dos alunos, precisa-se reconhecer que o acesso ao conhecimento é muito fácil. A conectividade, a globalização e a digitalização dos acervos em bibliotecas virtuais abriu impensáveis oportunidades. O que falta não é o acesso e sim o que pode ser feito depois. Como utilizar adequadamente o que é conhecimento aberto a todos é o grande desafio para os alunos. Entender aquele que está um passo a frente, como um orientador, ajuda bastante. O professor passe a ser aquele que tem uma experiência um pouco maior na articulação das informações. Respeitar esta experiência, entender como as informações foram articuladas e projetar soluções para os problemas que surgirão, quando precisarão atuar sem a ajuda dos professores, é o desafio dos alunos. A solução para os problemas da “Caixa Preta da Sala de Aula” surge a partir da prática de ensino. O princípio máximo de qualquer processo de ensino e aprendizagem é a Alteridade. Entender e respeitar o outro resolve qualquer problema de permissão, ou proibição, de uso de computadores conectados em sala de aula.  

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