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Barômetro & Bafômetro

Ana Tereza P. de Oliveira

21/04/2010 16:39:12

[caption id="attachment_218" align="alignleft" width="150" caption="Ana Tereza Pinto de Oliveira"]Ana Tereza Pinto de Oliveira[/caption] Profa. Ms. Ana Tereza Pinto de Oliveira Dias atrás li neste sítio interessante e curioso artigo, apócrifo, a respeito de um estudante que se envolvera com questão de Física e devia dar solução a uma medição da altura de um prédio com um barômetro. Vale a pena (re)ler. A narrativa envolve três personagens: o universitário, o docente que propusera um problema de prova – e sua consequente avaliação –, além de outro docente chamado a "fazer a revisão da nota" atribuída, que fora zero, pelo inconformismo desafiador do estudante "prejudicado". Instigada por uma paronomásia (emprego de palavras semelhantes no som, porém diversas na significação), fiz uma reflexão a partir da leitura de Barômetro, induzida por outras sobre as gerações mais recentes, que pesquisadores e profissionais de RH, pedagogos e psicólogos vêm fazendo sobre as gerações de final de alfabeto – as chamadas gerações X, Y e Z. Esses profissionais estão tentando entender o comportamento de crianças e jovens multitarefas, que fazem muitas coisas simultaneamente e, colaborativos e ágeis, compartilham ideias com facilidade, mostrando-se acostumados a um ambiente de mudanças e incertezas. Feliz esse professor que cruzou com um jovem inconformado com respostas únicas e definitivas para um problema. Aliás, o que no passado também não era mutável e incerto? O perfil do aluno questionador sempre foi aquele buscado por quem é realmente mestre. Nada mais revigorante para um professor do que um aluno inquieto, que questiona, que interage. O triste hoje é o problema do bafômetro – jovens alienados em sala de aula, muitas vezes, por problemas alcoólicos. O extraclasse, em horário de aula, é cada vez mais uma realidade deprimente e assustadora: universidades e faculdades rodeadas de bares que congregam uma horda de “estudantes” cujo interesse é beber cerveja, ouvir “um som” que guincha através de porta-malas abertos com uma parafernália sonoro-digital de fazer inveja a muitos ambientes profissionais, “jogar um lero” na menina(o) e, eventualmente, consumir drogas ilícitas. Incrédula, ao final da aula, tento passar por ruas abarrotadas de jovens (muitas vezes em situação deprimente de vomitar em calçada) que foram à universidade/faculdade para quê? me pergunto. Como se permite (leia-se MEC e as próprias instituições) a existência desse “poder paralelo” corruptor de uma juventude X, Y, Z, que tem tudo para virar a mesa e propor uma nova realidade – melhor e mais solidária – para o século XXI? Seremos nós, professores, em parte responsáveis também por essa situação? Está faltando a nós o exercício do não, do cabresto curto na assiduidade e na cobrança de uma postura responsável, esperada de um universitário? Talvez. Os cursos de formação de professores ainda não mereceram atenção urgente quanto a conteúdos, linguagem e metodologia para enfrentar situações novas advindas de fatores econômicos, sociais, culturais e evolutivos que, somados aos paradigmas existentes em cada família, moldam a identidade dessa nova geração de alunos. Falta-nos a comunicação com essas novas gerações para a qual o mundo não tem fronteiras e informação não é o problema. A questão, no entanto, está exatamente aí: se informação não é o problema, seleção é imperativo sem o qual essa informação é amontoado de entulho sem finalidade. Acredito que nossa contribuição a essa geração seja ensiná-la a selecionar, a separar o joio do trigo, seja no conhecimento formal, seja nas atitudes. Afinal a embriaguez do conhecimento vale infinitamente mais que uma latinha de cerveja.  

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