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Formação superior, um problema a ser enfrentado

Notícias na Mídia

27/06/2011 04:48:20

Antoninho Marmo Trevisan* Gazeta Digital, publicado em 19 de junho de 2011 ***
O novíssimo estudo sobre o ensino realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), no âmbito do Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS), revelou acentuada sensibilidade da população quanto às prioridades nacionais e, uma delas, com certeza, é a formação de maior número de profissionais de nível superior, para atender à crescente demanda de recursos humanos. Pois bem, dentre os programas abordados pela pesquisa, o Universidade para Todos (ProUni) foi o que apresentou a maior visibilidade pública: 61% dos entrevistados afirmaram conhecê-lo. Mais do que saber de sua existência, a maioria das pessoas defendeu o aumento do número de vagas disponíveis. Oitenta e dois por cento consideraram insuficientes o volume de bolsas de estudo ofertadas, embora os números sejam nominalmente expressivos: desde sua institucionalização pela Lei 11.096, de 13 de janeiro de 2005, até o processo seletivo do segundo semestre de 2010, o ProUni já atendeu 748 mil estudantes, sendo 70% com bolsas integrais. Acontece que nosso país é o Brasil, com 190 milhões de habitantes e onde se formam no Ensino Médio, a cada ano, 2 milhões de jovens, ansiosos por uma vaga na universidade, o que, para a grande maioria, significa a chance mais concreta de ascensão socioeconômica. Dentre esses formandos, ingressa diretamente na universidade 1,1 milhão, aqui já incluídos os bolsistas do ProUni e os abrangidos pelo sistema de quotas. Temos, portanto, déficit anual de 900 mil jovens, que não conseguem entrar em instituições públicas ou não podem pagar escolas particulares. O governo, é verdade, demonstrou atenção quanto ao problema, anunciando, em 2010, investimento de R$ 2,4 bilhões na criação de aproximadamente 100 mil vagas nas universidades públicas federais. Os recursos, também nominalmente relevantes, são insuficientes, pois continuamos com 800 mil alunos/ano fora do Ensino Superior. A melhor, mais rápida e eficaz resposta para o problema é exatamente a indicada pelos entrevistados do Ipea: ampliar o número de bolsas de estudo concedidas pelo ProUni. O investimento seria muito menor do que o exigido para abrir mais vagas em escolas públicas e propiciaria resposta imediata aos candidatos às universidades e a um mercado de trabalho que enfrenta inusitado e preocupante apagão de mão de obra. Considerando que a abertura de 100 mil vagas nas universidades federais exigiu investimento de R$ 2,4 bilhões, estamos falando de um custo unitário de 24 mil. Nas escolas particulares, o valor, por aluno matriculado, fica em torno de R$ 5 mil. A rigor, este último dado é meramente referencial, pois nem seria necessário investir, já que há cerca de 1 milhão de vagas ociosas nas faculdades particulares. Obviamente, esse número tem grandes variáveis, pois é absoluto e não reflete a maior procura por determinados cursos. De todo modo, a utilização dessas vagas, desde que em escolas oficialmente reconhecidas pelo MEC, possibilitaria o atendimento, a baixíssimo custo, de parcela ampla da demanda reprimida. É crescente o número de instituições privadas de ensino superior com destaque nas avaliações do Enade, boa gestão e elevada produtividade acadêmica, capazes de propiciar formação de alto nível aos jovens brasileiros. É necessário e pertinente, portanto, ouvir a voz do povo manifestada na pesquisa do Ipea. A solução está ao nosso alcance. *Antoninho Marmo Trevisan é diretor presidente da Trevisan Escola de Negócios, membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social e do MBC Movimento Brasil Competitivo.  

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