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Desperdícios, educação e sustentabilidade nas metrópoles

Notícias na Mídia

27/07/2011 05:07:54

Aldo Paviani Professor Emérito da UnB e Pesquisador Associado do Departamento de Geografia e do Núcleo de Estudos Urbanos e Regionais/CEAM/UnB Correio Braziliense, publicado em 9 de julho de 2011 ***
As grandes cidades possibilitam elaborar uma Geografia do Desperdício, que tem ligação com a “sustentabilidade urbana”. Essa só será efetiva a partir de esforços coletivos na direção de dois projetos: o da escolaridade plena e o reaproveitamento dos descartes, do lixo e de entulhos, danosos ao ambiente. Os centros urbanos apresentam alguns tipos de desperdícios como: o lixo produzido e não reciclado, porque é jogado na natureza; a mão de obra não aproveitada, sobretudo nas periferias metropolitanas, por falta de postos de trabalho novos, pelos empregos eliminados no “período técnico-científico-informacional” (termo criado pelo grande geógrafo Milton Santos) ou pelo despreparo educacional para enfrentar atividades exigentes em conhecimento.  O desperdício de braços e inteligência dos trabalhadores terá solução quando a Educação se tornar prioridade nacional: família motivada a colocar as crianças em escolas equipadas, com educadores bem remunerados e entusiasmados com sua missão. No preparo de crianças e jovens para o período técnico-científico-informacional, a cidadania passa a ser importante para conquistar espaço nas cidades. As metas de “todas as crianças na escola” e a obrigatoriedade do término do segundo grau serão importantes para elevar o IDH brasileiro, que ocupa a 73ª posição em 169 países. A cada dia se exige maior escolaridade: empresas e entidades governamentais oferecem oportunidades de trabalho que demandam profissionais com graduação completa, caminhando para a exigência de mestrado e, em certos casos, de doutorado. Claro, o projeto educacional não pode colocar imposições somente ao estudante; requer escolas organizadas, limpas e motivadoras ao estudo e  docentes preparados. O estímulo salarial aos docentes foi, em parte, resolvido com o “piso salarial”, que será atrativo para que os professores tenham tranquilidade financeira. Bem remunerados, os docentes haverão de incrementar seus currículos com cursos de capacitação e pós-graduação. A “bolsa escola” e a “merenda escolar” serão complementos importantes nas periferias urbanas, pois, crianças e jovens com esses incentivos terão maior capacidade de assimilar os conteúdos. Muitos países seguiram esse caminho para o desenvolvimento. O Brasil se motivará para tanto? O lixo urbano estaria na lista levantada pelo CORREIO BRAZILIENSE como a “oitava praga”, pois é nociva ao cotidiano dos urbanitas bem educados e uma ameaça à sustentabilidade. De fato, as grandes cidades tornaram-se verdadeiras “fábricas de lixo” com baixa capacidade de solução ambientalmente admissível. Pode-se imaginar que a sustentabilidade urbana não acontece exatamente porque o lixo se acumula nos quatro cantos das cidades. Nesses é possível encontrar toda a sorte de lixo e entulho. A lista é enorme, pois o material descartado e o lixo são jogados a esmo e demonstram que a população não está educacionalmente preparada para a reciclagem e a coleta seletiva. Mesmo em cidades novas com Brasília, é frequente encontrar verdadeira “indústria de reformas”, responsável pela poluição ambiental, quando as sobras são jogadas em terrenos baldios, rios, riachos e lagos. É corriqueiro encontrar containers cheios de entulho, atravancando estacionamentos, ruas e avenidas. Cada reforma, ou obra nova, deveria estimular a reciclagem dos restos de construção. Esses materiais, triturados, poderiam ser a base para a pavimentação de vias públicas ou mesmo para produzir tijolos e paredes de novas habitações a baixo custo. Outros vilões da poluição ambiental são sacos plásticos e a variada gama de papéis jogados fora. Se forem para a sarjeta têm dois destinos, ambos danosos à natureza: entopem bocas de lobo ou vão diretamente para corpos d’água. Como esses materiais se deterioram muito lentamente, ocasionam prejuízos irreparáveis aos cursos hídricos e mananciais. A saúde pública perde com garrafas, latas e pneus usados, pois esse lixo pode acumular água e contribuir para a proliferação da dengue e outras doenças que afetam principalmente a população carente. Que soluções são oferecidas para o lixo? O aterro “sanitário” (os lixões) e a incineração. Ambas têm impacto ambiental, um pela poluição do ar e o outro pela descarga do chorume no lençol freático com poluição da água subterrânea e nascentes. A reciclagem se torna solução viável econômica, social e ambientalmente falando. Reciclagem de materiais servidos emprega pessoas, oferece ganhos financeiros e possibilita a manutenção de qualidade do meio urbano, a caminho da desejável sustentabilidade.  

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