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Os tempos e os caminhos da educação

Raulino Tramontin

10/01/2012 05:18:58

Raulino Tramontin Contato Consultoria ***
Qualquer atividade  em Educação tem seu tempo. Isto é, não acontece automaticamente, mas demora tempo para  fundar-se, implementar-se e produzir efeitos. Por isso, as medidas que são tomadas para efeitos de expansão são de efeito mais rápido, diferentemente de atividades fim, a qualidade dos serviços  que demoram a aparecer  em seus resultados. E por demorar, as críticas não perdoam considerando que o sistema não melhora em qualidade. Melhora sim, todavia não na velocidade que precisamos e queremos. E porque disso tudo? As mudanças ocorrem com muita velocidade, o mundo virtual tomou conta e queremos tudo de forma rápida ágil e com qualidade. E isso não ocorre com o processo de formação em educação, que exige paciência, perseverança e, acima de tudo, persistência. Adotar um novo método é sempre muito cauteloso. Adotar novas práticas vem sempre com muito cuidado, pois o processo de mudança determina sofrimento, causa expectativas, ansiedades e medo. Medo dos resultados que apensar de pensados  podem não ocorrer na mesma velocidade esperada. Todavia o que é certo é que não pode a educação ficar marcando passo e não se adequar  em suas metodologias às modernas tecnologias  e a evolução do pensamento. O planejamento acadêmico é fundamental e dizer  hoje que há regras que não permitem  adotar uma coisa ou outra já é desculpa. É por isso que vivo mencionando um poderoso instrumento de orientação que é a Res.3 da CES. Mas no processo ensino aprendizagem o professor tem ainda um papel fundamental e preponderante considerando que na maioria das escolas ele continua e será por muito tempo a peça fundamental. Mas como atua esse professor? Aí talvez resida parte do problema. Ter um professor atualizado é difícil, pois foge do controle da Instituição. Ter títulos acadêmicos  serve apenas para a burocracia da regulação, e muitas vezes atrapalha a qualidade dos serviços. O mestre que deveria saber ser professor não aprende a sê-lo durante seu mestrado bastando examinar os currículos que são praticados. Ensinam-se “coisas”, muitas vezes sem se saber exatamente para que,  e ficam esquecidas disciplinas operativas que podem ensinar o futuro professor a ser mais eficiente mais comunicativo, mais objetivo, mais perspicaz, mais humano, mais eficiente e com domínio maior da classe, em termos de técnicas e metodologias. Saber o conhecimento a ser ensinado é o mínimo. Agora há outras  requisitos que precisam estar presentes para que ele possa ser considerado um bom professor. Ele tem que dominar informática, saber pelo menos mais de uma língua, dominar diferentes metodologias do processo ensino, aprendizagem deve ter aprendido como elaborar provas, deve ter aprendido como ouvir, como calar como perdoar como ser pai, juiz  e conciliador e ao mesmo tempo  saber dizer sim e principalmente dizer não. Passou o tempo de apenas  preparar aulas expositivas  que por sua natureza , na maioria das vezes, a depender do professor, são cansativas, monótonas  e uma pura perda de tempo. Seria melhor indicar o capítulo do livro e mandar ler e depois fazer um seminário com os próprios alunos e o professor fica um auxiliar do processo, como ouvidor, como mentor. Mas a estrutura dos mestrados está ultrapassada e parece que apenas a Capes não percebeu. Alguns exigem muito para entrar e nada para sair, isto é, são acadêmicos por demais e cumprem apenas as regras. Outros exigem um verdadeiro festival de provas e exames na entrada e depois em seu currículo oferecem disciplinas que nada têm a ver com o curso que o mestre irá lecionar e as dissertações servem apenas para cumprir o rito. Outro problema, os professores aprovam alunos que canalizam seus projetos para área de interesse desses professores que pegam carona nos alunos para fazer suas publicações, muitas vezes em parceria. Quando isso não acontece, muitas vezes, não aceitam o aluno, embora as propostas apresentadas sejam boas, tenham fundamentação e seguem as regras pelo próprio mestrado exigidas.   Mas o curioso é que cursos bem avaliados em diversos processos apresentam pouca produção a não ser as dissertações e não produção dos professores do curso. Isso é um sintoma a ser averiguado. Cabe perguntar: o que esse curso contribuiu até hoje para a educação, para o conhecimento? Cumprir as regras da Capes para o processo de avaliação só não basta, precisa o curso ir mais longe. Precisamos mudar os mestrados para que efetivamente sirvam para preparar o professor já que as especializações perderam espaço com os indicadores do INEP e da CONAES embora legalmente eles continuem a existir. Mas há um papel da Instituição que também é importante: oferecer condições para que o processo educacional aconteça  em quantidade e qualidade. Ter apenas bons professores não é suficiente, precisamos de outra infraestrutura: biblioteca atualizada e usada com livros e periódicos, laboratórios equipados e usados, multimeios  à disposição dos professores que não devem precisar fazer fila para  disputar um equipamento, informática à vontade para ensinar a pesquisar, e um site com todas as informações que um aluno  e um professor precisa para suas atividades. Na maioria dos sites consultados há deficiências visíveis, não atualizados e ainda com  medo de disponibilizar projetos pedagógicos, conteúdos, metodologias e outras tantas informações uteis para o aluno. Não vou falar dos doutorados hoje, pois os mesmos  ficam para outra ocasião e merecem uma análise à parte, pois eles são as vedetes do processo de avaliação em termos de peso. O sistema, muitas vezes, fica com exigência de titulo e não tenta medir qualificação que não é a  mesma coisa. Prefiro um professor  com especialização que se atualiza, que conhece o manejo de classe, conhece  sua disciplina, tem domínio  teórico e prático do que ensina, sabe ser mediador, do que muitos mestres e doutores que começam dizendo sou Mestre, sou Doutor e daí? Sou um velho professor em idade que  teve oportunidade de fazer mestrado e doutorado e posso dizer algumas coisas sobre os dois processos, inclusive no manejo da sala de aula minha velha companheira de décadas de magistério. Alguém já disse que o tempo é o senhor da razão e como isso é verdade!!!!  

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