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O Ministério do Turismo e as universidades deveriam compartilhar um projeto grande, sério e necessário

Domingo Hernández Peña

02/03/2012 05:00:33

Prof. Domingo Hernández Peña Escritor, professor de Turismo, Honoris Causa pela Anhembi Morumbi, e consultor de Comunicação ***
O Brasil, enorme, belíssimo, atrativo, diverso, democrático e “emergente”, é o país, do mundo todo, onde mais se ensina e mais se aprende Turismo. O fato surpreendente poderia ter muito sentido. Pois, nos anos 60/70 do século passado, já era popular aquela certeza confessada por milhões de brasileiros: “Acredite, este país vai ser uma potência turística”. Não é por acaso que nesta terra abençoada existem mais instituições turísticas, ou supostamente turísticas, que no resto da América Latina. Nem é casualidade que aqui tenhamos uma legislação turística que, pela sua extensão, e pela sua falta de claridade e objetividade, pode parecer um código misterioso para confundir ao inimigo... Porém, o problema está em que aqui, agora mesmo, no ano da graça de 2012, não cresce (continua sem crescer) o turismo internacional. O setor hoteleiro, inteirinho, está sendo controlado desde fora. Aqueles que estudam Turismo, praticamente nunca chegam a ser empresários. As agências chamadas de turismo continuam sendo, na prática, na sua imensa maioria, puras agências de viagens. Ainda não existe, não, parece mentira, um Calendário Geral de Eventos. Nem há uma empresa de eventos que trabalhe com iniciativa própria e calendário próprio, todos os dias e em toda parte. As energias do País estão sendo hipotecadas, sem calcular bem o risco e o resultado, no gigantesco esforço demandado pela venda de dois grandes eventos esportivos que já estão vendidos, e que pouco tem a ver com a viabilidade e a continuidade do Turismo Nacional... Alguma coisa está errada. O Brasil brasileiro, imenso, recebe menos turistas estrangeiros que algumas cidades européias de tipo médio. E recebe a quinta parte de turistas estrangeiros que México.  Uruguai, tão pequeno, tão próximo, recebe cada ano um turista estrangeiro por cada habitante; Brasil recebe um turista estrangeiro por cada 35/40 habitantes... Alguém está errado. Há erros gravíssimos nas políticas turísticas dos poderes públicos; nos conteúdos do ensino turístico, público e privado; nas estratégias dos setores empresariais vinculados ao turismo; na imprensa especializada e não especializada; na ideia que a própria sociedade tem do que seja, ou não, o turismo... São erros graves, sim, e às vezes muito graves, mas que podem e devem ter remédio, total ou parcial, pelo bem do País. Remediar o Turismo Nacional nunca foi tão fácil como poderia ser agora mesmo, e nunca (parece uma contradição) esse remédio foi tão necessário como é neste momento. O impulso renovador é imprescindível, não só pelo Turismo Internacional que não existe, senão, também, pelo Turismo Interno que no Brasil sim existe, e que é dos mais importantes do mundo (...), mas com defeitos que o podem estrangular, e pelos perigos do “dia depois” dos grandes eventos de 2014 e 2016. O País precisa saber, já, sem mais demoras, como conter a irracionalidade do Turismo Interno, que cresce de forma vertiginosa, espontaneamente, e por isso mesmo degradando e encarecendo, afastando-se das grandes prioridades nacionais de desenvolvimento e modernização. E precisa saber, também, o que fazer com o “saldo” de 2014 e 2016. O modelo de reaproveitamento será o mexicano (decadente e perecível) ou o barcelonês (inovador e continuado)? A lista de erros a remediar é inquietante, porém muito fácil de por no papel: - Os poderes públicos erram quando entendem o Turismo como simples coisa do lazer, da cultura, do esporte e da “alegria”, e não da economia pura e simples. O Turismo Internacional deveria entender-se e tratar-se como se entende e trata a exportação, porque não deveria ser outra coisa que exportação invertida (trazer consumidores e usuários em vez de levar produtos e serviços). Só que, além disso, o Turismo Internacional também deveria ser o instrumento para dar sentido prático às aspirações de potência mundial do País, globalmente inserida... E o Turismo Interno (ou Interior) deveria entender-se como a melhor alternativa para a redistribuição da riqueza nacional, e para corrigir os desequilíbrios temporais e territoriais da economia, fortalecendo a coesão social... E nunca, como agora, para agravar esses desequilíbrios com as famosas concentrações de temporada e de lugar... - As Universidades erram quando insistem em ensinar nos cursos superiores a mesma coisa que se ensina (ou ensinaria) nos cursos de nível médio... Sem entender a diferença que há entre empreender e procurar emprego, entre desenvolver o turismo e atender passageiros, essas instituições de ensino estão formando alunos (legiões de alunos) que no melhor dos casos acabam trabalhando como subalternos na antiga, poderosa e perversa estrutura mercantil que só sabe (e quer) “emitir”... O mundo todo está perto do Brasil, mas o Brasil está longe do mundo... Vir é caro e difícil, mas ir é barato e fácil... - No âmbito da Imprensa seria preciso começar tudo de novo, sabendo que nunca haverá Turismo Nacional sem meios de comunicação que o entendam, promovam e defendam... A atual Imprensa Turística não cria demanda porque, desde sempre, se edita para “prestigiar” a oferta... E na Imprensa não especializada (a que informa de tudo) ainda não é possível encontrar uma coluna que informe em profundidade, de verdade, com seriedade, da importância e dos efeitos econômicos do Turismo... O que estamos querendo dizer é que chegou a hora de que o Brasil tenha o Turismo que pode e deve ter... Fazer o que estamos sugerindo não é coisa simples, nem pode ser feito de uma hora para outra, nem por decreto. Nem será feito, nunca, pelos que, há décadas, avançam pela contramão. Mas tudo tem um começo. E o começo da racionalidade turística, aqui e agora, sim é possível com um Projeto ambicioso e viável, compartido pelo Ministério e pelas Universidades, e aberto, lealmente, à Imprensa responsável, que existe, e que merece atenção e respeito...  

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