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O risco dos descontos suicidas para a educação brasileira

ABMES

26/04/2012 05:01:26

Rayanne Portugal Assessora de Comunicação da ABMES ***
A última década para o ensino superior brasileiro foi marcada pela expansão impulsionada, principalmente, pelo aumento de número de vagas ofertadas pela iniciativa privada. Grande parte do setor se preocupa com o risco da estagnação e encara o desafio de sobreviver no mercado competitivo atual buscando soluções para a ampliação contínua e inovação para a formação de jovens e adultos. Nesse sentido, especialistas afirmam que há pelo menos quatro táticas de gestão para que uma instituição de ensino superior (IES) consiga prosperar: a partir do alto investimento em publicidade, da aposta em criação de novos cursos, da especialização em um nicho acadêmico ou pela prática de preços baixos. A última estratégia ainda tem sido amplamente adotada visando a rápida captação de alunos. Somada às ofertas de descontos cada vez maiores e em diversas categorias (chegando a diminuir pela metade o valor de uma mensalidade), a prática do barateamento torna perigosa – ou até mesmo suicida – a política de investimento adotada por essas instituições. Gestores educacionais de diversos setores percebem que não basta crescer em número de alunos para garantir a estabilidade e permanência de uma IES no mercado. As boas estratégias administrativas, pedagógicas e de comunicação passam a manter a reputação e desenvolvimento das boas universidades, centros universitários e faculdades. Por outro lado, este novo mercado de altos descontos, guerra de preços e concorrência predatória veio para prejudicar a boa prática, uma vez que não são todas as instituições que poderão manter seu alto padrão de ensino ao fazer cortes elevados. Baratear e oferecer superdescontos pode se tornar uma saída para algumas instituições que querem permanecer dentro do cenário competitivo; mas não é a solução. A estratégia impõe condições rígidas para que funcione e, em hipóteses extremas, quando os preços baixos trazem consigo baixa qualidade, os alunos percebem. O resultado deixa de ser positivo: aqueles mesmos estudantes que buscaram as facilidades do desconto e das mensalidades abaixo dos valores praticados perdem a confiança e acabam abandonando o curso ou até mesmo a IES. O problema não está nos descontos. A problemática mora no fato de que as pequenas instituições, que trabalham com o objetivo de oferecer novos serviços e bons profissionais da educação (que por sua vez, espera-se que sejam bem pagos), são diretamente lesadas pela prática de outras que abusam de artifícios promocionais para facilitar a entrada de alunos de renda inferior ou que simplesmente buscam facilidades para garantir a formação superior. O Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) é um instrumento importantíssimo para contornar essa situação. É a direção para solucionar guerra da concorrência de preços. E, principalmente, para garantir que o principal interessado neste processo se beneficie: o estudante. Ferramenta legítima criada pelo Governo Federal para abrir portas aos alunos de baixa renda, o Fies pode garantir que as faculdades mantenham seu “fator promocional” para facilitar o acesso de centenas de estudantes e, em contrapartida, tende para o fim da guerra de descontos do “quem cobra menos”. Dessa forma, pode-se almejar que, em um futuro não muito distante, a educação particular possa valer pela qualidade, o valor pago será justo ao ponto que se investe em boa educação. O mercado de descontos deixará de gerar prejuízos para toda a estrutura e os estudantes não mais temerão pelo nível acadêmico e profissional dos títulos conquistados na academia. O que é barato deixará de ser ruim, e a educação valerá por seu objetivo primário de formar profissionais de alto padrão.  

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