• portugues-Brasil
  • ingles
  • espanhol
  • Associe-se
  • Newsletter
  • Imprensa
    • Assessoria
  • Contato
  • CAA
  • Associados
  • Associe-se
  • Newsletter
  • CAA
  • Contato
  • Associados
  • Blog
  • Portal ABMES
  • LInC

Educação e desenvolvimento

Valmor Bolan

Professor da Unisa e ex-reitor e dirigente do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras
Doutor em Sociologia e especialista em Gestão Universitária pela Organização Universitária Interamericana (OUI), sediada em Montreal, Canadá

21/08/2012 04:45:14

Valmor Bolan Doutor em Sociologia e Presidente da Conap/Mec (Comissão Nacional de Acompanhamento e Controle Social do Prouni) ***
Os últimos governos, no Brasil, têm insistido em dizer que não somos mais o país do futuro, pois já estamos perto de sermos desenvolvidos e, portanto, o futuro já chegou. Isso funciona bem como propaganda, ainda mais em tempos eleitorais. Mas, na verdade, as coisas não são bem assim. Não se trata apenas de querer ver o Brasil ser considerado um país desenvolvido, mas que haja realmente as condições para isso, tanto de infra-estrutura, como de investimentos no capital humano, somados numa convergência de fatores que indiquem concretamente os níveis de prosperidade que se deseja alcançar. O certo é que falta muito ainda para confirmar a chegada do futuro, lembrando ainda a carga ideológica contida na expressão "futuro", que traz em si toda uma concepção de história bastante questionada atualmente. O progresso foi uma das utopias da modernidade,  que trouxe expectativas e sonhos, até mesmo melhorias materiais, etc., mas também muitas sombras, uma maior insegurança e uma crescente violência, e outros desarranjos sociais, que levanta dúvidas se o progresso desejado seja mesmo o melhor para a humanidade. É preciso rever muita coisa, portanto, para que não estejamos repetindo erros do passado, em que se pensou um futuro onde tudo é planejado, como se o mundo fosse uma máquina. E, na verdade, os fatos mostraram que o mundo é feito de pessoas, de sentimentos humanos, de cabeças que pensam, e de muitas imprevisibilidades. De qualquer forma, o caminho mais adequado para concretizar perspectivas melhores, em todos os aspectos, continua sendo o da educação. Pois é por este caminho, que fazemos uma constante avaliação de percurso, corrigindo aqui e ali os equívocos, e buscando novas soluções. O fato é que o Brasil não será o país do futuro enquanto estiver com o nível educacional insatisfatório, em relação aos demais. Por exemplo: o Brasil é um dos últimos colocados em avaliação internacional de qualidade do ensino fundamental. E diante disso fica a perplexidade: até quando continuaremos assim? E o que fazer para mudar essa situação? Entra governo, sai governo, faz-se muita propaganda, mas os fatos comprovam que há muito o que fazer.  E há outras indagações inquietantes: são suficiente a melhoria salarial e de ferramentas técnicas para que o ensino melhore? Ensinar é somente repassar conhecimento, mesmo adotando as melhores metodologias de ensino? Sabemos que a resposta é não, e que há muito o que fazer para cortar os inúmeros nós górdios quando se trata da questão educacional. A Câmara dos Deputados aprovou recentemente a destinação de 10% do PIB para investimentos educacionais, conforme previsto no Plano Nacional de Educação (sinalize-se que somos a favor dos 10%). Talvez o Senado reprove ou, então, a presidente Dilma venha a vetar essa medida. Será mesmo por aí a saída? Só aumentando recurso? Hoje a lei prevê, por exemplo, que todo município gaste obrigatoriamente 25% da arrecadação tributária local em Educação. E as coisas melhoraram com isso? Por que o Brasil continua com avaliação insatisfatória em qualidade do ensino fundamental? Tudo isso nos leva a pensar que o problema não é só de dinheiro, mas de projetos, de propostas, de gestão competente e honesta, de princípios e valores. O fato é que se quisermos realmente que o Brasil seja desenvolvido, deve assumir o desafio educacional como prioridade nacional.  

Entre a Sustentabilidade e a Realidade: O Que as IES Precisarão Enfrentar em 2026

Max Damas

Assessor da Presidência do SEMERJ. Assessor da Presidência da FOA (Fundação Oswaldo Aranha). Escritor e Consultor Educacional

10/12/2025

6 

2025: um ano para ficar na história do Brasil Educação

Janguiê Diniz

Diretor-presidente da ABMES e Secretário-executivo do Brasil Educação, Fundador e Controlador do grupo Ser Educacional, Presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo

08/12/2025

2 

Pesquisa para todos: por que o PIBIC não pode excluir a EAD

Janguiê Diniz

Diretor-presidente da ABMES e Secretário-executivo do Brasil Educação, Fundador e Controlador do grupo Ser Educacional, Presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo

01/12/2025

2 

Censo da Educação Superior

...
...
...
...
...
...
Previous Next

ABMES

  • Portal ABMES
  • Central do Associado ABMES
  • Associe-se
  • Contato

Serviços

  • ABMES Podcast
  • ABMES Play
  • ABMES Cursos
  • ABMES Lab

ABMES Blog

Atualizado diariamente, o blog da ABMES reúne artigos de gestores, reitores, coordenadores, professores e especialistas em diversos temas relacionados ao ensino. São inúmeros debates e pontos de vistas diferentes apontando soluções e melhores práticas na luta por uma educação cada vez mais forte e justa.

ABMES Blog © 2020