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A EDUCAÇÃO E A CACHAÇA

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28/10/2009 13:42:28

Por Carmen Silva Vice-Presidente da ABMES Dia 16 de outubro deste ano, o Jornal da Globo publicou uma matéria a respeito do projeto de lei de autoria do Deputado Federal Valdir Colatto (PMDB/SC), que defende a importância de uma identidade do produto cachaça para o fortalecimento das exportações brasileiras – independentemente de qual for processo de produção. Isto porque a discussão entre produtores de cachaça de alambique e cachaça industrial pode prejudicar a exportação do produto e o reconhecimento da cachaça como um produto exclusivamente brasileiro, no mercado internacional. A cachaça de alambique tem uma produção mais elaborada e demanda mais tempo para ser engarrafada e comercializada. Já a cachaça produzida industrialmente, tem um processo mais rápido. A importância da discussão reside no fato de que a produção da cachaça gera em torno de 600 mil empregos para os quase 200 milhões de litros produzidos por ano. Muito bem, a cachaça é um produto nacional, sua produção em grande parte exportada visa lucros, gera empregos e é reconhecida internacionalmente, por isso merece o empenho e dedicação do Congresso Nacional. O que podemos dizer da educação superior brasileira? É um setor composto por uma diversidade de instituições, tanto na sua natureza jurídica (públicas e privadas), quanto nas suas categorias (faculdades, centros universitários e universidades). Todos prestando o mesmo tipo de serviço à população com propostas educacionais pautadas por diretrizes curriculares padronizadas. Todos preparam seus ingressantes para o mercado de trabalho que move o desenvolvimento e a economia do país. O segmento do ensino superior brasileiro é composto por 90% de instituições particulares, responsáveis por 88% do total de vagas ofertadas por ano, ou seja, 2,5 milhões de vagas que significam 75% do total das matrículas. O setor gera 380 mil empregos diretos e movimenta uma massa salarial de mais de 16 bilhões de reais por ano. Com um faturamento anual de 24 bilhões de reais por ano, o setor particular de ensino superior tem a modesta participação de 1% no PIB. Desde 1985, o setor privado formou mais de 6 milhões de profissionais para o mercado, cerca de 70% do total de formado. Além de promover a inclusão de milhões de jovens e de gerar milhares de empregos diretos e indiretos na área social, as instituições privadas de ensino superior ainda desenvolvem mais de 27 mil projetos sociais por ano; atendimento a mais de 20 milhões de pessoas por ano; concessão de 385 mil bolsas de estudo pelo ProUni; concessão de 1 milhão de bolsas de estudo integrais e parciais, subsidiada por recursos próprios das IES. O setor privado de educação superior brasileira não participa diretamente da balança comercial, pois ainda não exporta seus serviços como fazem os Estados Unidos ao receberem milhares de universitários de outros países em suas universidades. Mas forma muitos profissionais que, por sua atuação, exportam produtos em quantidade muito superior aos dólares obtidos pela exportação da cachaça. Talvez por isso não seja reconhecida mundialmente como a cachaça e nem sejam reconhecidos, nacionalmente, todos os esforços empreendidos por este segmento para atender as demandas de formação educacional do país. Mas não é crime visar o lucro com a venda de um produto genuinamente brasileiro como a cachaça, mas os discursos mais inflamados contra o setor privado de educação brasileira insistem em chamá-lo de mercantil, de qualidade duvidosa que visa apenas o lucro. Propositalmente, ou por falta de conhecimento, não aparece na mídia a grande participação deste segmento que contribui com a formação de 86% dos empregados com graduação e 85% dos empregados com pós-graduação do país. O que dizer então a respeito do PROUNI, o grande programa de inclusão social, que só existe porque o segmento privado apoiou e contribuiu com a sua consecução. Para os alunos carentes, as IES particulares têm qualidade? São dois pesos e duas medidas que se aplicam às demagogias governamentais. O que é preciso fazer para a Educação Superior Particular Brasileira merecer dos nossos governantes o mesmo respeito que merece a cachaça?  

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