• portugues-Brasil
  • ingles
  • espanhol
  • Associe-se
  • Newsletter
  • Imprensa
    • Assessoria
  • Contato
  • CAA
  • Associados
  • Associe-se
  • Newsletter
  • CAA
  • Contato
  • Associados
  • Blog
  • Portal ABMES
  • LInC

Aprendizado internacional e formação de gestores universitários

Fábio J. Garcia dos Reis

02/11/2009 04:18:53

Fábio Garcia ReisProf. Dr. Fábio José Garcia dos Reis Diretor do Centro UNISAL - Lorena www.fabiogarciareis.com Outubro de 2009 Um grupo de 34 brasileiros, em sua maioria do Centro Universitário Salesiano de São Paulo (UNISAL), mas que contou com a participação do mantenedor da Faculdade de Roseira e de uma gestora de Londrina, participou entre os dias 12 e 16 de outubro de dois seminários. O primeiro foi realizado no Boston College, sob a coordenação do Dr. Phlip Altbach. O segundo, na Universidade do Sul da Califórnia, em Los Angeles, coordenado pelo Dr. William Tierney. O objetivo dos seminários foi capacitar os gestores que estiveram nos centros de pesquisa de educação superior de Boston e de Los Angeles. O encontro foi organizado pela coordenação do curso de Lato Sensu de Gestão Universitária, do UNISAL de Campinas. No Brasil, todos nós sabemos que há carências na formação de pessoas preparadas para assumir funções na governança e na gestão das instituições de educação superior (IES). Há diferenças sensíveis no sistema de educação superior do Brasil em relação ao dos Estados Unidos, mas há consenso sobre o aprendizado e a validade dos seminários. O grupo retornou para o Brasil mais qualificado e com uma série de idéias que podem ser implementadas em suas atividades profissionais. O Center for International Higher Education de Boston tem como foco o estudo das tendências e das novas dinâmicas internacionais da educação superior. O Center for Higher Education Policy Analysis de Los Angeles dedica-se ao estudo dos processos de governança e gestão das universidades. Os principais temas discutidos foram: 1- A globalização, a internacionalização, a mobilidade de pesquisadores, estudantes e professores e a cooperação internacional das IES. Nos dois seminários, percebemos que os sistemas educacionais estão em processo constante de diálogo, que as melhores universidades assumiram que a internacionalização é prioridade, que os programas de mobilidade se intensificam a cada ano, que o conhecimento e a informação circulam entre as IES que estão em rede, que os países que permanecerem isolados ficarão na periferia do conhecimento e provavelmente serão secundários na sociedade do conhecimento. 2- Não há um sistema de educação superior nos Estados Unidos. Cada Estado estabelece suas políticas, valida seus processos de avaliação e acreditação e fixa normas de financiamento e acesso. A inovação das IES pode ser explicada a partir da descentralização. O governo federal não é um ente interventor que burocratiza o funcionamento das universidades. Os Community College desempenham um importante papel ao colaborarem com a ampliação do acesso e da relação entre empresa e IES. Nos Estados Unidos, não há ensino superior gratuito conforme conhecemos no Brasil. Há taxas para os estudantes nas universidades públicas, e, por outro lado, há alternativas de financiamento. 3- As IES dos Estados Unidos são empreendedoras. O espírito empreendedor está na academia e na administração. As pessoas são estimuladas a buscar recursos financeiros. Os gestores possuem a tarefa de conseguir financiamentos de doadores. Aliás, parte considerável do financiamento da IES é de pessoas que doam recursos que podem variar de alguns dólares a milhões de dólares. A meritocracia é valorizada e estimulada. A comercialização de serviços educacionais é uma prática. A relação da IES com as organizações públicas e privadas é corriqueira. A universidade produz conhecimento de interesse para as grandes empresas. A utilização dos espaços físicos das IES gera recursos. A marca da universidade gera uma série de produtos (camisas, canetas, bolsas, copos, ...). 4- A definição do plano institucional e do planejamento estratégico, além da organização acadêmica e administrativa, torna a universidade dos Estados Unidos competitiva e bem estruturada em seu modelo de governança e gestão. Os processos de decisão são mais pragmáticos e profissionais. Conhecemos experiências de controle dos gastos, de elaboração de orçamento, de planejamento descentralizado e de organização da reitoria. 5- As IES públicas atuam com financiamento privado. Aliás, o tradicional conflito entre ideologias do setor público e do setor privado é mais tênue quando comparamos com o Brasil. Há consenso que o processo de privatização do sistema educacional é perigoso, especialmente, quando se considera os fins puramente econômicos dos provedores da educação. Por outro lado, impera a concepção de que a universidade precisa de recursos públicos e privados, que a qualidade é um valor essencial do qual a IES não pode abdicar. Entende-se que os provedores que atuam com má fé precisam ser denunciados e punidos. 6- O uso dos recursos tecnológicos, dos modelos de ensino a distância e a busca pela inovação da metodologia de ensino são cada vez mais comuns. Em Los Angeles, conhecemos uma série de projetos que a universidade desenvolve com o objetivo de valorizar a utilização das novas mídias e a tecnologia aplicada ao ensino e à pesquisa. 7- As universidades possuem conselhos formados por pessoas representativas da sociedade. A universidade tem valor, é considerada como uma instituição que efetivamente colabora com o desenvolvimento da sociedade. Os conselhos servem para indicar caminhos, monitorar a realização dos planos de ações, supervisionar o planejamento e o uso dos recursos financeiros, além de outras funções. O tour acadêmico proporcionou novas idéias, novas projeções e a vontade de fazer a gestão de forma diferente e inovadora. Definitivamente, é preciso intensificar no Brasil cursos de capacitação e formação de gestores de IES. Corremos o risco de fazermos gestão de nossas IES como se fazia no início do século XX. Corremos o risco de pouco inovarmos os nossos modelos acadêmicos e administrativos. Corremos o risco de acreditarmos que basta termos professores e sala de aula para que os nossos alunos se sintam satisfeitos e bem formados. Uma IES do século XXI tem que agregar uma série de serviços aos estudantes e manter-se sintonizada com o mundo. O gestor do século XXI precisa conhecer diferentes experiências nacionais e internacionais. Por exemplo, será que é importante para os gestores conhecerem a dinâmica da educação superior na China? Acredito que sim.  

Entre a Sustentabilidade e a Realidade: O Que as IES Precisarão Enfrentar em 2026

Max Damas

Assessor da Presidência do SEMERJ. Assessor da Presidência da FOA (Fundação Oswaldo Aranha). Escritor e Consultor Educacional

10/12/2025

6 

2025: um ano para ficar na história do Brasil Educação

Janguiê Diniz

Diretor-presidente da ABMES e Secretário-executivo do Brasil Educação, Fundador e Controlador do grupo Ser Educacional, Presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo

08/12/2025

2 

Pesquisa para todos: por que o PIBIC não pode excluir a EAD

Janguiê Diniz

Diretor-presidente da ABMES e Secretário-executivo do Brasil Educação, Fundador e Controlador do grupo Ser Educacional, Presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo

01/12/2025

2 

Censo da Educação Superior

...
...
...
...
...
...
Previous Next

ABMES

  • Portal ABMES
  • Central do Associado ABMES
  • Associe-se
  • Contato

Serviços

  • ABMES Podcast
  • ABMES Play
  • ABMES Cursos
  • ABMES Lab

ABMES Blog

Atualizado diariamente, o blog da ABMES reúne artigos de gestores, reitores, coordenadores, professores e especialistas em diversos temas relacionados ao ensino. São inúmeros debates e pontos de vistas diferentes apontando soluções e melhores práticas na luta por uma educação cada vez mais forte e justa.

ABMES Blog © 2020