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Trabalho - Emprego

Paulo Cardim

01/04/2013 04:44:30

Paulo A. Gomes Cardim
Reitor da Belas Artes e Diretor-Presidente da Febasp Membro do Conselho da Presidência da ABMES
***
O grande educador Dom Lourenço de Almeida Prado, saudoso Reitor do Colégio de São Bento do Rio de Janeiro e uma das maiores reservas morais e intelectuais da nossa Educação, destacou em um dos seus preciosos artigos, que não devemos confundir trabalho com emprego.  “O objetivo do ensino é ajudar a criatura humana a atingir a sua plenitude através da cultura geral”. Desde os tempos imperiais, um dos vícios de nosso ensino é ter em mira a busca de empregos, esvaziando-se precisamente em sua função educativa que consiste, como já dizia Francisco Campos, “precisamente, no desenvolvimento das faculdades, de apreciação, juízo e critérios essenciais a todos os ramos da atividade humana”. Foi oportunamente lembrado que “trabalho é muito mais que emprego. Preparar para o trabalho é muito mais que preparar uma profissão”.  É certo que “ninguém pode viver sem um trabalho ... o verdadeiro emprego é inseparável de uma certa jubilação lúdica”.  Mas o trabalho é mais do que isso.  O homem está ligado ao trabalho vital e radicalmente, uma vez que, como ser livre e criativo, realiza-se pelo agir e pelo cansar.  Trabalhar não é apenas meio de subsistir, mas é viver e expandir-se como pessoa.   Se as entidades de ensino superior ficarem presas exclusivamente à pesquisa sobre dificuldade para arranjar emprego, com certeza reduzirão o homem a uma peça mecânica  e automática, como Carlitos nos “Tempos Modernos”, e privarão o educando do direito à expansão integral dos seus dons e faculdades. O que nos falta para reduzir a dificuldade para arranjar emprego é, sobretudo, seriedade e simplicidade.  Simplicidade principalmente, pois o pedantismo metodológico e o encantamento novidadeiro são grandes doenças que necessitam ser eliminadas junto com alguns aventureiros que também acham que resolverão a dificuldade para arranjar emprego pela simples troca do nome usual de algum curso superior por um nome que esteja na moda, supostamente nunca visto ou desconhecido, o que lhes permitirá que fiquem a vontade para voar pelo espaço do oportunismo, com propaganda enganosa na mídia. Obter a formação no ensino superior, visando exclusivamente a garantia de emprego, colabora também de forma indireta a banalização do conhecimento através da massificação do ensino, com a desculpa que se costuma dar que estão praticando inclusão social quando, na realidade todos sabemos que em qualquer área e/ ou atividade a qualidade tem seu custo e em educação não é diferente. Para se comprovar essa afirmação basta verificar os valores de horas-aula ridículos que vêm sendo pagos aos professores para possibilitar a cobrança de mensalidades escolares baixíssimas que a nossa mídia anuncia diariamente. O simples fato de aumentarmos o número de alunos matriculados no ensino fundamental, no médio e no superior, sem qualidade no ensino a ser ministrado, resolve exclusivamente o problema de vagas ociosas de instituições de ensino de pseudoeducadores e jamais do Brasil, no qual lamentavelmente já há o “pacto da mediocridade”, onde o aluno finge que estuda e o professor finge que ensina, e com esta banalização do ensino corremos o risco de passarmos a ter agora também o “pacto da necessidade”, isto é, estudar ou ensinar visando apenas a necessidade de emprego. Concluindo, reduzir o ensino superior a uma sucessão de mudanças e adestramentos exclusivos para tentar resolver a dificuldade de arranjar emprego é tirar-lhe a alma.  

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