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Relacionamento nas organizações do século XXI

Notícias na Mídia

10/04/2013 04:11:30

Por Décio Portella, professor dos MBAs da FGV Uniseb, publicado em 26 de março de 2013 ***
Vivemos uma era de transformação que está nos levando a um verdadeiro renascimento. As relações entre as pessoas, organizações e os países estão mudando em decorrência da queda de velhos paradigmas. A magnitude e a velocidade dessas transformações exigem grande agilidade das empresas na busca de suas próprias transformações internas. O porte e a diversidade das empresas não têm sido suficientes para evitar que as organizações transformem, aceleradamente, a forma de relacionamento entre as pessoas que as constituem. Nessa esfera, é necessário antecipar-se, e não apenas ajustar-se às mudanças. Essa transformação se dá em dois planos: o individual e o organizacional. No plano individual, o conhecimento alavancado pelos meios de comunicação desperta nas pessoas maior consciência de seu papel na sociedade. A percepção de sua importância e de seus direitos as torna mais exigentes e as leva a demandar das organizações uma nova postura alinhada a essa realidade. No plano organizacional, as pessoas, que dão vida às empresas, constroem complexas redes de relacionamento que podem gerar extraordinária força sinérgica, desde que lhes seja dada a oportunidade de harmonizarem seus interesses e necessidades com os das organizações e que sejam criadas condições para realizarem seus potenciais. A busca da sinergia grupal, com a valorização do indivíduo, enfatiza a cooperação e o crescimento de todos, superando o paradigma da competição interna que pode ser, em muitos casos, até predatória. A cooperação entre os colaboradores da organização pode ser obtida mais eficazmente por meio da participação e diálogo, visando à busca de soluções inovadoras, em que todas as partes envolvidas possam se desenvolver em uma autêntica relação ganha-ganha. Nessa situação, não apenas busca-se atender aos interesses das partes, mas, também, aos interesses dos acionistas e da sociedade como um todo. Como consequência, a capacidade e a motivação das pessoas para colaborar podem transformar conflitos que decorrem da diversidade de pontos de vista em oportunidades de conhecimento e crescimento mútuos. Portanto, a capacidade de harmonizar necessidades e interesses e a busca persistente do entendimento possibilitam o desenvolvimento das pessoas numa postura de ajuda mútua, resultando em relacionamento efetivamente produtivo. Desse modo, transformar todas as pessoas das empresas em colaboradores conscientes de seu papel como parte de algo maior do que suas necessidades individuais torna-se um dos grandes desafios dos líderes. Inúmeros casos de fantásticas transformações nas relações entre pessoas têm sido resultado de esforços sinceros e diligentes, visando à colaboração, cooperação e diálogo, nas quais se eliminam as improvisações e a falta de planejamento. O ser humano somente se torna uma pessoa integral quando se relaciona com as outras pessoas, pois a pessoa isolada, à semelhança de toda célula de um organismo vivo, não sobrevive. A necessidade de estar em relacionamento interconectado com outras pessoas, de pertencer a um todo maior, é uma decorrência natural da essência das pessoas. Uma organização empresarial é uma dimensão desse todo biológico maior. O novo paradigma biológico das organizações foi exemplarmente sintetizado por Fritjof Capra: "Quando vemos o mundo como uma máquina, o controle é a forma adequada para administrá-lo. Mas, ao considerarmos o mundo como um sistema vivo, que contém outros sistemas vivos, a melhor forma de nele conviver não é pela busca de seu controle, mas, sim, pela participação, pelo diálogo e pela cooperação". Por essa afirmação, pode-se concluir que nossas ações no mundo e nossos relacionamentos com as demais pessoas são reflexos da forma como percebemos o próprio mundo e as demais pessoas. Para que as pessoas se sintam interconectadas com um todo maior, é necessário, portanto, que sua visão de mundo e de vida se transforme, convergindo para um ponto comum. Em outras palavras, para se reconhecerem como parte de um organismo vivo, as pessoas precisam construir uma visão que compartilhem. A visão compartilhada permite a harmonização dos objetivos coexistentes da empresa e das pessoas, de forma a permitir a ambas as partes, de maneira mutuamente apoiadora, a satisfação de seus propósitos. Compartilhar significa participar do diálogo de forma construtiva, permitindo que se acessem níveis superiores de inteligência, em proveito mútuo. A visão compartilhada pelas pessoas mostra que é possível o comprometimento com a organização, ao mesmo tempo em que se respeitam as diferenças individuais. Quando percebem objetivos concretos e legítimos, as pessoas tendem a se empenhar, espontaneamente, em sua realização. Entretanto, essa percepção não será suficiente para despertar seu empenho se elas não estiverem motivadas, encantadas e dispostas a compartilhar o processo e serem parceiras efetivas. Parceiro é aquele que se dispõe a colaborar, a somar esforços para a realização de objetivos em comum, com lealdade e transparência. Quando as partes se integram em um todo interconectado, a energia global resultante é maior que a soma das energias das partes isoladas. Essa é a motivação básica para que se busque formar parcerias duradouras na organização. A insegurança das pessoas, muitas vezes causada por uma atuação inadequada do líder e por deficiências na qualidade do processo de comunicação interna, provoca o isolamento de áreas funcionais. A tendência é que as pessoas considerem confiáveis apenas os conhecimentos e as ideias da própria área. As parcerias tendem a se tornar permanentes à medida que as pessoas percebem a sua complementaridade. Por meio de esforços conjuntos e da utilização de recursos comuns, as pessoas alcançam resultados que não conseguiriam ter viabilizado isoladamente. Uma comunicação caracterizada pelo diálogo autêntico facilita esse processo de integração, pois gera confiança, que é a condição essencial para desenvolvimento da organização. Quando existe clima de confiança, torna-se possível compartilhar ao máximo o conhecimento dos colaboradores da organização por meio de franca troca de ideias.  

11/04/2013

Everardo de Aguiar Lopes

Milda, este artigo vem de encontro ao esforço de realizarmos o I Encontro das Redes do DF, em uma dimensão bem superior dos vários encontros realizados pela sociedade civil no DF. O Dr. Décil Portela, faz um artigo bem objetivo e as palavras chaves nos ajudam a compreender o processo evolutivo que o padrão de desenvolvimento em redes se estabeleçam no nosso cotidiano. Cooperação, confiança, (prefiro) interagir do que participar, transparência, diálogo, lealdade, motivação, desenvolvimento das pessoas e etc. Nas experiências das redes locais com a franca trica de idéias, construiremos o que mais desejamos que é a REDE DO BEM COMUM! Que bom você compartilhar este artigo. Capra é um precursor e um grande motivador, quando rompeu o paradigma hierárquico e horizontaliza o diálogo no conceito de que somos todos um organismo vivo e o social é parte deste organismo, deve deixar todos nós muito felizes. Grato por tudo e muita paz. Everardo.

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