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Por uma nova educação para o século XXI

Gabriel Mario Rodrigues

Presidente do Conselho de Administração da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES)

22/10/2013 05:47:45

Gabriel Mario Rodrigues Presidente da ABMES e Secretário Executivo do Fórum das Entidades Representativas do Ensino Superior Particular ***
A tela está se tornando a atividade planetária número um, frente às ciências, aos negócios, ao trabalho, ao estudo, às religiões e ao lazer. As pessoas nascem, vivem e morrem com telas à sua frente.  (A. S. de Souza Galvão)
Assistimos hoje à discussão sobre o que é mais importante: ensino a distância ou ensino presencial? Para nós o que existe de fato é o ensino e a forma como é transmitido, seja presencial ou a distância. Mas há uma constatação importante na atualidade: tudo leva a crer que as duas modalidades de ensino serão ultrapassadas pelas ágeis, atraentes e modernas tecnologias de comunicação e pelas incríveis inovações metodológicas que possibilitam. Nós nos aproximamos cada vez mais do rompimento completo com o sistema universitário tal como o conhecemos hoje.  De acordo com Angel Pérez Gómez, professor da Universidade de Málaga, na Espanha, as escolas mudarão ou vão desaparecer em pouco tempo. Muito mais do que equipá-las com aparatos tecnológicos, ele sugere a reformulação total dos currículos e das metodologias de ensino, ao afirmar:
“O mais importante é a pedagogia. Novas tecnologias com velhas pedagogias não funcionam. No meu país, as aulas de geografia ainda cobram os nomes dos rios que passam pelas capitais europeias. Se há necessidade de saber isso, vamos a uma enciclopédia digital. O desafio da escola atual é formar mentes que saibam pensar, orientar-se, tomar decisões e atuar".
O grande problema, a nosso ver, é que as informações transmitidas nos cursos não colaboram para formar profissionais capazes de enfrentar os desafios de desenvolvimento do país. “Isto é um desperdício para a sociedade”, observa Tristan Mac Cowen, professor de Educação e Desenvolvimento da Universidade de Londres, estudioso, há mais de uma década, da evolução do sistema educacional brasileiro – “alguns cursos não aumentam a capacidade de inovação da economia, não impulsionam sua produtividade e acabam ajudando a perpetuar uma situação de desigualdade”. Aos poucos, segundo o especialista, estaria sendo consolidada uma espécie de sistema “dual”, por meio do qual cursos e universidades mais disputados – públicos e privados – continuariam a receber principalmente estudantes da elite, enquanto boa parte da população de baixa renda acabaria em faculdades de menor prestígio nas quais a experiência de aprendizagem seria bem diferente. A propósito, nada melhor do que lembrar a pesquisa "O que leva um aluno a ter baixa aprendizagem?”realizada por Raulino Tramontin em faculdades de Brasília. Os resultados mostram a falta de formação básica do aluno e a desmotivação com o curso; o despreparo do professor; as metodologias inadequadas e o cansaço dos alunos que trabalham para enfrentar os horários noturnos. Além disso, ao lado de uma estrutura social destituída de valores, princípios e costumes, os alunos convivem com problemas familiares, financeiros, psicológicos o que lhes impede de sonhar e de desenvolver, com determinação, um projeto de vida. A realidade confirma que a tecnologia informacional transformará o ensino em todas as suas fases e que o conteúdo adequado à pessoa certa, para a consecução de um aprendizado condizente  prevalecerá sempre. E o mais importante: para aliar os pré-requisitos de conteúdo certo, formato apropriado, meio adequado, objetivo pré-determinado e pessoa correta, os princípios da comunicação e do marketing precisarão ser observados, pois se tornarão vitais para o processo de ensino- aprendizagem. Hoje, em plena era pós-gutemberguiana, praticamente toda a humanidade passa mais tempo de sua vida diante de uma tela do que ocupada em qualquer outra atividade de lazer, estudo ou trabalho. Não importa se a tela é de TV, vídeo, computador, tablet ou celular. Pela primeira vez, a informação pode ser distribuída ao consumidor, atingindo até mesmo os analfabetos, índios e outros grupos à margem da sociedade. Assim, a mítica Era da Informação pode ser uma realidade em pouco tempo: homens informados vivendo integralmente seu potencial. E este é o papel da Nova Educação do século 21, livre de seus estreitos limites de confinamento, graças a chips processadores de informação cada vez mais poderosos. Assim a conclusão nasce óbvia, clara e simples:
  • Aceitar o fato de que o mundo mudou e jamais será o mesmo;
  • Aproveitar as modernas ferramentas do marketing e da comunicação na construção da nova Escola do Século 21;
  • Admitir que a Educação não pode continuar repetindo seus modelos medievais e elitistas que a tornaram um dois maiores responsáveis pelo “quadro negro” atual;
  • Aceitar o fato irreversível de que a Educação deve mudar radicalmente e se tornar a locomotiva que rebocará os demais sistemas da Era da Informação.
 

25/10/2013

Maria Carmen Tavares Christóvão

“Nossa Universidade atual forma, pelo mundo afora, uma proporção demasiado grande de especialistas em disciplinas predeterminadas, portanto artificialmente delimitadas, enquanto uma grande parte das atividades sociais, como o próprio desenvolvimento da ciência, exige homens capazes de um ângulo de visão muito mais amplo e, ao mesmo tempo, de um enfoque dos problemas em profundidade, além de novos progressos que transgridam as fronteiras históricas das disciplinas.” LICHNEROWICZ

25/10/2013

Erica Joy

Muito interessante as colocações da Profa. Maria Carmen. Como profissional na área tecnológica é isto mesmo que vivemos o tempo todo. Aí está o distanciamento entre universidade e demandas da sociedade global. Erica Joy CSEM do Brasil

24/10/2013

Maria Carmen Tavares Christóvão

De fato, nós educadores vemos o tempo passar diante dos olhos, acreditando ter tentado o melhor para fazê-los proveitosos aos alunos. Mas, o avanço tecnológico e a adaptação da sociedade e das instituições educacionais para a contemporaneidade não é, em minha modesta visão, o maior problema de uma débil formação. O maior obstáculo é termos em nossos programas de ensino conhecimentos que se não se tornaram obsoletos logo chegarão a este estágio. Os projetos pedagógicos da atualidade devem ser alicerçados nos princípios de que o conhecimento tecnológico se conduz para ser incorporado em artefatos que potencializam a vida do ser humano, o que demonstra que o conhecimento tecnológico pode ser encapsulado em artefatos, o que viabiliza a massificação da tecnologia, pois ao ser encapsulado o conhecimento propicia a geração de novas tecnologias em uma velocidade muito grande o que reduz os ciclos tecnológicos minimizando-os há poucos anos. Isso faz com que a desregulamentação atinja a setores importantes da economia fazendo crescer o processo de obsolescência tecnológica. Enquanto a duração de uma carreira profissional no século XXI poderá se estender a 40 anos ou mais, a duração dos ciclos tecnológicos se reduz tipicamente a menos de cinco anos, podendo chegar a um ou dois anos em períodos de grande dinamismo. Logo, o que se aprende hoje no início da graduação, provavelmente se tornará obsoleto ao término do curso ou ingresso do profissional no mercado de trabalho. A reorganização do conhecimento e matrizes curriculares são organizadas com um olhar focado no conhecimento já construído, enciclopédico, que se repetem através dos anos de forma estanque, com uma sequencia curricular imutável, em cursos e programas previamente delineados, sem nenhum apelo a interdisciplinaridade. Hoje, a busca por uma formação que atenda as demandas sociais, econômicas e tecnológicas é o grande desafio das universidades, escolas e outros ambientes de aprendizagem. Profa. Maria Carmen Tavares Christóvão Mestre em Gestão da Inovação - Capacidades Organizacionais Área de atuação e pesquisa pesquisa associadas ao campo temático da inovação, direcionada ao segmento educacional. Instituições baseadas em conhecimento, sistemas empresariais e institucionais de inovação e aprendizado, inovação em serviços e produtos educacionais. (31)92515555

Precisamos de uma educação que prepare os estudantes para o futuro

Mozart Neves Ramos

Membro do Conselho da Mind Lab e titular da Cátedra Sérgio Henrique Ferreira da USP – Ribeirão Preto

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A universidade como a conhecemos vai acabar (e isso é uma boa notícia)

Luiz Cláudio Costa

Professor titular aposentado, é ex-reitor da UFV (Universidade Federal de Viçosa); foi presidente do Inep, secretário-executivo do Ministério da Educação e vice-presidente do Conselho do Pisa

25/11/2025

 

Equilíbrio e segurança: STF traz clareza quanto ao intervalo dos professores

Janguiê Diniz

Diretor-presidente da ABMES e Secretário-executivo do Brasil Educação, Fundador e Controlador do grupo Ser Educacional, Presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo

24/11/2025

 

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