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Imagem e vídeo como recurso didático-metodológico

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10/03/2014 04:37:00

Laura NunezLaura Patrícia Nunez Especialista em Educação à Distância pela UFF Laurahannah98@yahoo.com.br *** A única forma de aquisição do conhecimento cultural e da ciência na idade média era formulado por uma elite dirigente e disponibilizado em forma de imagem à massa submetida. A partir do ponto de vista epistemológico e cultural a imagem na educação não pode ser considerada apenas pelo cunho ideológico, político: manipulação de massas. A introdução da imagem na educação, na década de 60, tinha como um dos objetivos a preparação de mão-de-obra para as necessidades produtivas da época, por considerar as vantagens desse recurso para a memorização e motivação do indivíduo. Ocasião esta em que foram igualmente apoiados, pelos mesmos motivos, projetos de educação a distância. Na Escola Nova a utilização dos recursos audiovisuais na educação tinha um fim humanista com ideais de participação e de democratização da educação. Vários autores defendem este ponto de vista, inclusive, Paulo Freire utilizava produção de imagens no processo pedagógico. O interessante é que Freire preparava seu próprio material, isto é, produzia as imagens com um fim pedagógico e não introduzia o audiovisual nas práticas educacionais sem passá-lo por uma “metamorfose didatizante”. Visto que a imagem é um recurso historicamente utilizado para persuasão, indução e manipulação de massa por possuir uma forte característica de sedução por envolver a emoção, o receio é de que as imagens, principalmente em vídeos, sejam recebidas como ‘verdades’ e não como um objeto que incorpora um ponto de vista. Autores contemporâneos defendem à introdução do audiovisual em ambiente escolar produzido pela mídia tradicional ou pelos meios cinematográficos como forma de compreender a cultura e a sociedade com seus valores e costumes. Visando, através de discussões, reflexões e confrontações feitas em sala de aula, à formação do cidadão crítico – não apenas espectador, capaz de perceber as ideologias e interesses por trás de cada produção. Em minhas pesquisas de Pós Graduação em Educação a Distância na UFF (Universidade Federal Fluminense), observo que existem indivíduos que são muito mais visuais no processo de aprendizagem e, portanto, é de extrema urgência que os sistemas educacionais despertem como vem acontecendo, para o uso de tal ferramenta. A mentalidade contemporânea que associa as múltiplas linguagens à educação tem promovido o estímulo a uma nova categoria: “aos que possuem um modelo de aprendizagem visual”. Isto para se contrapor ao senso de que há uma única forma de concepção do processo ensino- aprendizagem. O Brasil avançou muito tecnologicamente e como sistema de educação nas últimas décadas o que é um desafio para os demais países iberoamericanos. Como a maior parte da nossa sociedade não é treinada para compreensão crítica da utilização da imagem, aquilo que é contemplado visualmente tende a tomar caráter de verdade imediatamente. Umberto Eco afirma que “para convencer alguém sobre um dado assunto, o mais convincente é uma prova por indução” (1996). Por esta razão, pode-se generalizar uma ideia tornando, assim, a reação crítica a partir de uma exemplificação por imagem muito mais difícil do que por uma exemplificação verbal.  Esse fato influencia fortemente a relação entre os indivíduos na era digital quanto à formação de opinião através da interação virtual, por exemplo, em sites de relacionamento. Entretanto, a antiga relação – de ‘cima’ para ‘baixo’ - em moldes hierárquicos de poder podem sofrer consideráveis abalos de acordo com este novo contexto histórico. Segundo Levy, qualquer indivíduo ou grupo com competência técnica mínima pode produzir e difundir de maneira global sua produção. Como consequência da evolução tecnológica, surgem ferramentas de interação que podem ser considerados ‘revolucionárias’. Os ambientes virtuais que disponibilizam troca de informações e de opinião podem ser utilizados em sala de aula e em outros ambientes de formação através da utilização tanto de escrita quanto de imagens e de vídeos. O crescente consumo de comunicação e sua a influência ideológica, ascendendo como meio de democratização dos povos, justifica a inclusão digital no ensino. Diante dessa cibercultura, o corpo docente necessita de um novo modelo de capacitação educacional para o desenvolvimento da competência crítica, de seleção, de difusão consciente da informação. Tentando responder a essa carência, existem autores que defendem a criação de uma disciplina específica baseada na comunicação social para o Ensino Médio, a fim de trabalhar nos alunos competências para a leitura da imagem compreendendo sua utilização pelos meios de comunicação como forma de persuasão, sedução, indução e manipulação do telespectador, mas há a necessidade de primeiramente se trabalhar o corpo docente.  Existem outros, no entanto, que, numa postura construtivista, percorrem caminhos diferentes buscando aproximação com a realidade da cibercultura, utilizando nas práticas educacionais softwares gratuitos para produção de imagem objetivando, desse modo, desenvolver nos discentes e docentes a compreensão sobre a construção de significados em/de este gênero. A unanimidade entre todos os autores está no reconhecimento de que a imagem tem uma capacidade inegável de comunicar ao espírito, alcançando profundamente o ser. Por este motivo a educação com utilização da imagem (ou audiovisual), de forma integrada ao texto, pode ser usada para resgatar alunos com dificuldade cognitiva e/ou em situação de risco, ajudando-os a perceber e interpretar o mundo, levando-os além de sua realidade atual.  

30/04/2014

Denise

Achei o artigo muito bom pois trás para nós uma visão de uma realidade que estamos vivendo nestes tempos e que como educadores temos que nos apropriar,para melhor manusear as tecnologias deste tempo,em prol do crescimento dos nossos educandos.Não sou professora como profissão,mas sou mãe .avó.As avós sempre ensinaram aos seus netos, e as avós de hoje tem que se plugar nas mudanças ,pois se não for assim.não vão ter linguagem entendível para continuar seu papel importante de passar idéias e visões para seus netos.Eu sempre escutei as pessoas falando,foi me avó que me levou....,minha avó dizia... eu aprendi fazer isso com a minha vó... Este texto me fez rever muita coisa e entender que não podemos ficar contra uma coisa que é inevitável,que já se instalou no planeta terra.Temos sim que entender sobre tudo,para usar esta linguagem para continuar mostrando as nossas crianças o que realmente importa na vida.

30/04/2014

Maria Carmen Tavares Christóvão

Um texto muito coerente. Parabéns Profa. Laura Nunez!

Entre a Sustentabilidade e a Realidade: O Que as IES Precisarão Enfrentar em 2026

Max Damas

Assessor da Presidência do SEMERJ. Assessor da Presidência da FOA (Fundação Oswaldo Aranha). Escritor e Consultor Educacional

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