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Bullying: deve-se denunciar?

Wanda Camargo

15/08/2014 04:04:36

wanda_camargoWanda Camargo Educadora e assessora da presidência das Faculdades Integradas do Brasil – UniBrasil *** Nas escolas, torna-se cada vez mais comum a prática da agressão, emocional ou física, contra os mais frágeis ou dessemelhantes - o chamado bullying. Em ambiente escolar, a imposição de apelidos degradantes, a coerção, a violência, muitas vezes levam ao abandono dos estudos ou ao isolamento social de alguns estudantes. Aqueles que exercem violência contra algum colega, geralmente o fazem explorando uma vantagem desproporcional: estão em maior número, ou são mais fortes; o colega é “diferente” e, portanto, tem contra si a opinião dos demais. Esses ataques ocorrem também por meio das redes sociais e, embora virtuais, não deixam de ser profundamente doloridos. Na maior parte dos casos, as vítimas optam por não relatar tais agressões, com receio de serem consideradas delatoras - o que só beneficia os agressores. Na cultura latina, de modo geral - e na brasileira em particular -, uma das piores atitudes que uma pessoa pode tomar é “entregar” alguém, passando a merecer tratamentos altamente depreciativos como delator. Imagina-se que isso tenha origem em comunidades de oprimidos: escravos, prisioneiros, trabalhadores explorados, marginalizados de todo tipo que, por necessidade de sobrevivência, precisavam manter silêncio sobre as atividades que pudessem enfraquecer o grupo, originar castigos ou fortalecer a posição de feitores, carcereiros ou patrões. O exercício do poder depende de muitos fatores - e informação é um dos mais importantes. Todos os chefes de alguma coisa sempre procuram saber o que podem sobre seus subordinados - e nem todos agem eticamente nesta procura. Em empresas, escolas, quartéis e até em famílias, estabelece-se uma dicotomia entre os grupos de gestores/geridos, professores/alunos, oficiais/soldados, pais/filhos e, de algum modo, cria-se um código não escrito de silêncio, temas que devem permanecer restritos a cada casta: dos temas mais banais - como a chegada (ou saída) fora de horário, o furto de um pedaço a mais de carne no refeitório, o uniforme em desacordo com as regras - aos mais graves, como desvio de verbas, envolvimento com drogas, fraudes, agressões e outros. O membro do grupo que relatar a alguém “de fora” algo considerado secreto, pode sofrer sanções que vão do desprezo dos demais à exclusão e até agressão física. O princípio que rege esta conduta é a lealdade. Somos moralmente obrigados a ser leais ao grupo a que pertencemos - e isto, posto desta forma, é positivo. Ocorre, porém, que, em muitos casos, o conceito é deturpado - exige-se lealdade de quem não a deve, ou a quem não a merece. Há diferenças fundamentais entre o silêncio que protege os inocentes e o silêncio que acoberta os culpados; desta característica origina-se a tendência de não prestar queixa de pequenos furtos e agressões, por comodismo ou ceticismo, e a realidade é que essas ocorrências raramente são resolvidas. Mesmo a polícia mais eficiente e dedicada nunca solucionará um crime que desconheça. A suspeição atávica a toda forma de comando permite que muitos crimes não sejam denunciados, o que engloba desde a violência doméstica até pequenos problemas escolares. Recuperar a confiança nas instituições, em representantes legítimos da autoridade, é fundamental em todas as instâncias da vida civil - o que inclui a escolar.  

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