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Professores, corações e mentes

Wanda Camargo

17/10/2014 04:38:44

wanda_camargoWanda Camargo Educadora e assessora da presidência das Faculdades Integradas do Brasil – UniBrasil ***
O documentário Corações e Mentes, de Peter Davis (Hearts and Minds, 1974), foi a primeira obra cultural destinada ao grande público que ouviu os dois lados envolvidos com a guerra do Vietnã. As consequências daquele conflito ainda não foram totalmente assimiladas, passados quarenta anos, apesar de representar a primeira vez em sua história que americanos tiveram que contemplar a realidade de não terem sido os vencedores em uma guerra, ainda que a guerra da Coreia tenha terminado em “empate”. A ideia central da obra é investigar as causas racionais e emocionais do envolvimento americano no conflito, e também na impossibilidade de vence-lo, causada em grande parte pela crescente oposição da opinião pública, em nível tal que ameaçou rachar o país. A conquista de corações e mentes é essencial para a realização de objetivos nacionais, setoriais e, de modo especial, da educação. Não basta ao professor, e por extensão à escola, ter os muitíssimo necessários recursos, materiais, intelectuais e de formação para cumprir bem o seu dever, é preciso também que esteja envolvido afetivamente, efetivamente, com os seus alunos e com o seu futuro, com o qual lhe cabe contribuir. A sociedade vem aos poucos valorizando a educação, não mais apenas como caminho seguro para a melhoria de condições pessoais, mas como aquilo que ela é de fato: o maior instrumento de qualquer país para a conquista da liberdade, da cidadania e da prosperidade. Professores requisitam maior atenção a este fato, e pedem, todos os anos, visibilidade aos seus movimentos reivindicatórios. Terminam desgostosos, pois tudo se passa como se o magistério ainda fosse desimportante para uma parte significativa de nossa sociedade; a opinião pública, de modo geral, termina por voltar-se contra a paralisação que estes movimentos provocam, pais reclamam da dificuldade de trabalhar quando seus filhos pequenos não estão na escola, alunos queixam-se do atraso nas formaturas porque tem empregos em vista ou a pretensão de matricula em pós-graduação, e as férias de todos, alunos, pais, professores, ficam prejudicadas. Embora dias livres em conjunto possam parecer prejuízo mínimo para pessoas que não tem este hábito, quem trabalha na área educacional tem consciência de quanto isso é importante, não apenas como reforço de laços emocionais, mas principalmente para o desenvolvimento das funções cognitivas. Educação é muito importante para que um país melhore suas condições socioeconômicas, de saúde, transporte, moradia, segurança e cidadania. No entanto, dada a dificuldade de reconhecimento do serviço prestado pelo magistério, da obtenção de melhoria salarial e das condições para o exercício da profissão, é indispensável que não somente professores estejam convictos deste fato, escolas não constituem depósitos de crianças e jovens, local em que passam um tempo até a idade correta para serem inseridos ao mundo do trabalho, como se maturidade e conhecimento dela não dependessem. A formação das mentes passa sempre pela conquista dos corações, ao lado da valorização material devemos colocar a questão do reconhecimento emocional, da consciência do papel essencial do professor.  

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