“A esperança tem duas filhas lindas, a indignação e a coragem. A indignação nos ensina a não aceitar as coisas como estão; a coragem, a mudá-las.” (Santo Agostinho)Na oportunidade de novo mandato para a presidente Dilma Rousseff e da posse de novos governadores (eleitos ou reeleitos), o cumprimento integral do PNE precisa ser a preocupação desses titulares do poder, em nível federal e estadual, além dos legisladores e magistrados, cada qual em sua área específica e autônoma. Ao Congresso Nacional caberá a tarefa, até agora não exercitada com a competência e dedicação que a educação exige e merece, de acompanhar e avaliar a execução do PNE, aprovando possíveis correções de rumos, quando necessárias, cobrando efetivas ações do Executivo para o seu cumprimento integral. É preciso lembrar sempre que não existe “ensino público gratuito”, pois todos nós pagamos essa educação pública – dever constitucional do Estado pelo art. 205 -, com altos impostos e taxas. Repito, não existe em nenhum nível, ensino público gratuito. Devemos cobrar dos congressistas, nossos representantes junto às autoridades competentes, que façam valer esse nosso direito sagrado, e que ajam na direção de que se cumpram as metas do PNE com a urgência que se faz cada vez mais necessária.
“Reclamar sem agir é a voz dos covardes.” (Márcio Zeppelini)Falta de recursos e dinheiro destinados à educação NÃO é a causa da falta de qualidade no ensino ministrado nos níveis municipal, estadual e federal, e sim a falta de planejamento ou gerenciamento desses recursos e desse dinheiro, e pior, o desvio dos mesmos. Que venham as mudanças prometidas. E que se cobre se não vierem. Concluindo, uma das razões, creio eu, que mantêm o PNE exclusivamente no papel, pois não teve nenhuma de suas metas atendida até a presente data, é a acomodação absoluta dos alunos e das famílias dos estudantes dos ensinos fundamental, médio e superior, que não cobram das autoridades federais, estaduais e municipais MUDANÇAS em suas posturas, permitindo que essas autoridades só falem e tratem da Educação com qualidade nas proximidades e/ou durante o período das eleições. Quando a família e a sociedade se mobilizarem pelo seu direito de ter um ensino ministrado com qualidade, o Brasil com certeza absoluta deixará de ocupar as tristes e vergonhosas classificações que são auferidas nas avaliações de qualidade de ensino nacionais e internacionais, que nos roubam cada vez mais a esperança de um futuro melhor para os nossos filhos e netos.