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A propósito de atitudes, valores, escola da vida e sucesso profissional

Gabriel Mario Rodrigues

Presidente do Conselho de Administração da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES)

17/03/2015 04:09:36

Gabriel Mario Rodrigues 1Gabriel Mario Rodrigues Presidente da ABMES e Secretário Executivo do Fórum das Entidades Representativas do Ensino Superior Particular
***
Se você recebe para fazer o que ama, cada contracheque é como um bônus. Dê a si mesmo o maior bônus da vida: corra atrás da sua paixão. Descubra o que adora fazer. E então faça! (Oprah Winfrey) 
Um profissional pode ter domínio completo de uma atividade, possuir experiência prática completa, e não se sensibilizar com algumas competências que consideramos importantes tais como: relacionar-se bem com os colegas, ter senso de organização e ser focado em suas ações. Pode até ter cursado uma boa universidade e nunca ter percebido que as competências atitudinais – aquelas que não se aprendem apenas na faculdade, mas também na escola da vida – são hoje em dia tão primordiais quanto o conhecimento, e que contribuem para diferenciar profissionalmente um indivíduo. Dia desses, tive acesso aos ensinamentos da apresentadora americana de TV Oprah Winfrey – mulher vencedora com fortuna estimada em U$3 bilhões. Negra, de infância muito pobre, filha de pais não casados e vítima de abusos familiares, a apresentadora namora, há 30 anos, um escritor e conferencista, e tem uma revista mensal – “O” – que é o maior sucesso editorial americano. Recentemente, depois de dezenas de anos, despediu-se de seu programa e de seus telespectadores. A apresentadora recebeu várias condecorações entre as quais dois títulos de “Doutor Honoris Causa”, outorgados por universidades americanas. Em seu “decálogo”, Oprah ensina como conhecer a si mesmo – tarefa das mais difíceis num momento. Apelos externos impedem que reflitamos sobre nós mesmos e sobre nossos semelhantes, que mergulhemos no nosso “eu interior”, que conheçamos as nossas possibilidade e limitações, que aprendamos com as nossas experiências – erros e acertos – e que sejamos capazes de agir com paixão. Assim, aconselhamos nossos leitores a refletir sobre os 10 exemplos de vida citados por Oprah. O psiquiatra Içami Tiba parece ter sido o guru de Oprah quando discute a importância da autonomia com responsabilidade, que é tarefa primordial da família e da escola. Em seu novo livro “Educação Familiar – Presente Futuro”, ele trata das relações entre educação sustentável e valores. Segundo Tiba, a educação sustentável tem a ver com “ensinar a aprender”, cobrar responsabilidades, ações coerentes e limites. Advoga o psiquiatra que a felicidade não se encontra enlatada, à venda em supermercados, mas que se trata de “conquista” – no sentido guerreiro do termo – como consequência de fatores que se imbricam e que se contaminam. São eles:
  • Persistência – cada vez mais fora de moda num mundo imediatista, ready made, no qual não há tempo para o amadurecimento;
  • Conhecimento – cada vez mais disponível na nossa sociedade, mas pouco utilizado;
  • Cidadania – cada vez mais esquecida numa sociedade do “vale-tudo”, da corrupção. Inclui cumprimento de deveres e obrigações.
Trabalhar todos esses conceitos e valores é uma tarefa árdua, porém compensadora, que deve ser orquestrada pelo binômio família/escola. Nesse sentido, para formar cidadãos éticos e felizes, há que se repensar o papel dos pais – os quais deveriam, segundo Tiba, fazer vestibular antes de terem filhos – e a tarefa do professor, tendo em vista as transformações pelas quais passa a sociedade. A família e a escola precisam investir juntas no preparo de uma nova geração não só antenada com as tecnologias modernas, com os espaços virtuais, como também consciente dos princípios que regem a vida em sociedade onde todos precisam ser respeitados. O polonês Zygmunt Bauman[1] salienta que vivemos em tempos nos quais as organizações sociais não podem nem conseguem permanecer com a mesma forma por muito tempo. Para ele, os valores da nossa cultura ocidental, estabelecidos como os “mais nobres e elevados”, diluem-se, cada vez mais, como a água que escorre entre os dedos das nossas mãos, sem que sejamos capazes de detê-la. O mundo de novidades e de mudanças velozes em que vivemos não deve impedir a permanência de valores reais que levam à felicidade e, consequentemente, ao melhor desempenho familiar e profissional – busca incessante de conhecimento, esforço, trabalho, criatividade, perseverança, meritocracia, cumprimento de deveres e obrigações. Esse aprendizado está na universidade, na escola da vida, em consonância com a ordem estabelecida pelo universo, mestre e professor, ao qual nos subordinamos inexoravelmente. Nesse sentido, a sala de aula, que representa o dia a dia, deveria ter um currículo feito sob encomenda, pois cada aluno tem suas percepções em relação a aspectos (cores, sons, gostos, tatilidade, olfato), seus sentimentos (raiva, a tristeza, a ganância, a alegria, a gratidão) e, principalmente, seus sonhos, seus projetos de vida. Diversos periódicos apresentam aos leitores, em cada edição, novidades do mercado de trabalho, artigos e matérias indicando os caminhos do sucesso (ou identificando os do fracasso), com autênticas receitas que nem sempre servem para todos. Alguns desses caminhos, no entanto, carecem de elementos sem os quais “a coisa não anda”. Há “ingredientes” que são essenciais tais como talento, senso de oportunidade, inteligência emocional, habilidade para “um voo solo” ao sucesso, escolha de uma profissão em alta, decisão na hora certa (timing), boa comunicação, elevada motivação, sem falar nas exigidas criatividade, originalidade e inovação. Na realidade, existem momentos certos para identificar o ponto certo para fazer transições profissionais, visando acelerar a trajetória pessoal. Isto tem a ver com: percepções, traçado dos limites, conhecimento e entendimento do fator risco. Tendo em vista que as empresas buscam resultados, entra em jogo a insubstituível “decisão consistente”, requisito de aprendizado concentrado, decorrente de experiências que rendem conhecimento rápido e intenso e que geram capacidades para desafios maiores. Com todos os predicativos, isolados ou associados, o que de fato tem primazia no desenvolvimento da carreira de um profissional é o conhecimento – “ser o melhor no que faz” – característica marcante do empreendedor que planeja e realiza o seu trabalho enxergando o potencial de negócios ou, em outras palavras, os resultados. Pelo exposto até aqui, vale perguntar: a educação será uma questão apenas de metodologia? Para muitos estudiosos, as Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) não podem ser vistas como recursos dotados de poder miraculoso, levando-se em conta que nessa perspectiva de “salvadoras da pedagogia” não estão presentes os elementos sociopolíticos dos novos arranjos sociais. As TICs não podem aprisionar o homem por todos os lados, mesmo nos espaços em que a educação atua. Sabemos que os processos educacionais (e mesmo os variados métodos de ensino já existentes) se modificam na medida em que se criam novas políticas, novos modelos, novas formas de ensinar. Há, sim, uma preocupação subjacente e recorrente com o que vem a ser “educar”, “como educar” e “para que educar”. E esse “movimento” é importante e desejável. No caso das instituições de ensino superior, é preciso que se observe a distância entre o que a universidade tem ensinado e o desempenho dos egressos no mercado de trabalho. Isto porque a atuação do profissional será avaliada com base no seu conhecimento, nas suas competências e na sua capacidade de apresentar propostas, de concretizá-las e de fazer com que os resultados esperados de fato aconteçam. Estariam, portanto, as universidade cumprindo seu papel?   [1] Sociólogo polonês que iniciou sua carreira na Universidade de Varsóvia, onde teve artigos e livros censurados e em 1968 foi afastado da universidade. Atualmente é professor emérito de sociologia das universidades de Leeds e Varsóvia. Tem mais de dezesseis obras publicadas no Brasil, dentre as quais Amor Líquido, Globalização: as Conseqüências Humanas e Vidas Desperdiçadas. Bauman tornou-se conhecido por suas análises das ligações entre a modernidade e o holocausto, e o consumismo pós-moderno. http://pt.wikipedia.org/wiki/Zygmunt_Bauman  

17/03/2015

Mirian Nere Martins

No mundo dominado pelo fascínio que a evolução tecnológica e digital exerce sobre a vida pessoal, profissional e social da maior parte das pessoas do planeta, fica claro pela leitura do artigo em questão, que as Instituições de Ensino em geral, e principalmente as de ensino superior precisam assumir seu papel na sociedade do conhecimento, antes que essa importante, independente e crucial atividade, a de proporcionar condições para a edificação do conhecimento humano, seja assumida pelas arrojadas, competentes, criativas, e inovadoras empresas de TI, Internet e Mobile.

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Diretor-presidente da ABMES e Secretário-executivo do Brasil Educação, Fundador e Controlador do grupo Ser Educacional, Presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo

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