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O Atraso e suas Causas

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09/04/2015 04:10:08

José PioJosé Pio Martins Economista, é reitor da Universidade Positivo *** Se um habitante de Marte tivessse vindo à Terra ali por 1950 e feito uma previsão para os sessenta anos seguintes, ele teria afirmado que Brasil e Argentina rumavam para o desenvolvimento e elevado padrão de vida, enquanto Japão e Coreia do Sul seguiam para a pobreza e o atraso. Chamado a justificar suas previsões, ele teria dito que o Brasil tinha tudo para se desenvolver: território grande, terras férteis, muita água, clima favorável, ausência de inimigos e houvera escapado da nefasta onda comunista que acometeu a Europa. A riqueza brasileira seria só questão de tempo. Sobre a Argentina, o marciano teria dito que o país já era desenvolvido, a renda per capita era maior que a dos Estados Unidos, o país fora um dos primeiros a resolver o problema da educação, o território era grande e as terras férteis. Em relação ao Japão, era um país sem cultura capitalista, abatido pela derrota na guerra, o território pobre, seus produtos industriais vistos como piada pelo mundo e o desenvolvimento tecnológico era lento; tinha poucas chances. Sobre a Coreia do Sul, o marciano teria observado que o país era atrasado, com nível educacional sofrível e pobreza grande; não tinha chances espetaculares. Passadas seis décadas, o marciano retorna e não entende nada. A Argentina, que chegara à riqueza, conseguiu caminhar a passos largos rumo à pobreza e ao atraso. O Brasil não piorou, mas decepcionou, pois continua pobre, com educação precária e carências sociais, tudo ao contrário do previsto. O Japão surpreendeu: desenvolveu- se bastante, eliminou a pobreza, superou o analfabetismo, tornou-se grande exportador e saiu-se bem melhor do que a previsão. A surpresa vem da Coreia do Sul. O país conseguiu níveis educacionais elevados, tornou-se grande exportador, é forte produtor de tecnologia, erradicou a pobreza e tem elevados índices de bem-estar social. O marciano, desapontado, pergunta: O que houve? O que fizeram Japão e Coreia de correto - e Brasil e Argentina de errado? Japão e Coreia se aproximaram do sistema que estava dando certo, o capitalismo, enquanto Brasil e Argentina incorporaram muito do sistema que estava morrendo, o comunismo. O caso da Argentina é mais grave: seis décadas de maus governos, estatismo exagerado, nacionalismo exacerbado, hostilidade ao capitalismo interno, governos intervencionistas e antiempresariais, desorganização das contas públicas, déficits fiscais crônicos, inchaço do governo... com um currículo desse, a pobreza é o resultado lógico. O Brasil teve vários dos males Argentinos, com uma diferença: desde o governo Collor, o país tomou outro rumo e até o PT cedeu à cartilha capitalista e liberal, mesmo com um discurso em sentido oposto. Exemplo disso é a insistência do governo em dizer que o PT faz concessões, enquanto o PSDB fazia privatizações. Ora, ambos buscam duas coisas: atrair o empresário nacional e o estrangeiro para projetos de infraestrutura física e aceitar capitais financeiros privados em setores antes considerados exclusivamente estatais. A Coreia do Norte seguiu a cartilha capitalista: investiu em educação de base, abriu-se para o exterior, incorporou tecnologia estrangeira, criou uma legislação de respeito à propriedade privada, estimulou o setor privado nacional e o estrangeiro e fugiu dos dogmas comunistas... dogmas que, embora nunca tenham dado certo, contam com o maior número de adeptos justamente na América Latina que, não por acaso, continua pobre sentada em cima de imensas riquezas naturais.  

09/04/2015

PAULO VADAS

Estou de pleno acordo. Só acrescentaria que no Brasil o capitalismo é "socializado", com grandes empresas particulares mamando nas tetas do estado e, com isso, garantindo receitas sem grandes riscos, inibindo a livre concorrencia por meio da formação de oligopólios, tolhendo a necessidade de criatividade e produtividade como forma de concorrer em mercados de alta concorrencia, e criando maior dependencia das benécias/contratos pagos pelo setor público. Sem desmerecer o valor e a necessidade do financiamento estudantil, o FIES, de certa forma, contribui para esta situação ao colocar o risco dos emprestimos nas costas do contribuinte e garantir receitas ao setor privado sem os riscos da inadimplencia. Agora que o dinheiro público se tornou mais escasso, as IES particulares vão ter que se virar para se manterem como reais empresas capitalistas e conquistar seus mercados pela criatividade, inovação, qualidade, produtividade e capacidade empreendedora. Talvez assim, com mercados realmente competitivos e de risco, daqui mais cinquenta anos, o marciano vai encontrar o Brasil que ele previu cinquenta anos atrás..

Entre a Sustentabilidade e a Realidade: O Que as IES Precisarão Enfrentar em 2026

Max Damas

Assessor da Presidência do SEMERJ. Assessor da Presidência da FOA (Fundação Oswaldo Aranha). Escritor e Consultor Educacional

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