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Análise de Produtos em Marketing Educacional: novas profissões ameaçadas de extinção pela informatização

Rafael Villas Bôas

05/06/2015 04:42:35

Rafael Villas BôasRafael Villas Bôas Consultor Associado de Marketing na Hoper Educacional e criador do portal www.quemdisse.com.br ***
A automatização da mão de obra, uma ameaça que paira sobre os empregos desde a revolução industrial é amplamente estudada há décadas. O “desemprego tecnológico”, resultante da substituição do homem pela máquina e representado pela maior procura de técnicos no lugar dos trabalhadores braçais atinge, sobretudo, nações mais desenvolvidas. O fenômeno foi bem citado por Keynes em 1933, ao afirmar que o desemprego dá-se quando "novas descobertas e formas de economizar no uso do trabalho ultrapassam o nosso ritmo de encontrar novos usos para o trabalhador”. De Acendedores de Lamparinas a Leiteiros, passando por Caçadores de Ratos, Despertadores e Leitores (sim, toda uma classe era remunerada para acordar pessoas e ler para elas no séc. XIX) a lista de profissionais que não mais trabalham é enorme e bastante curiosa[1]. Homens substituídos por lâmpadas, limpadores de neve e mais recentemente, “softwares”. Da análise dos dados do Censo da Educação Superior conseguimos entender parte dessa mobilidade de carreiras ascendentes e declinantes na sociedade do conhecimento. Em 2008 eram ofertados no Brasil um total de 399 cursos superiores e, uma década mais tarde, 403 um crescimento de 1% na oferta. Se excluirmos dessa análise os cursos de graduação tecnológica mantendo apenas os Bacharelados e as Licenciaturas, eram 213 cursos em 2008 e 250 cursos dez anos depois (17% de crescimento). Analisando a mobilidade, na lista dos 20 cursos com mais alunos, e excluindo dessa lista os cursos de graduação tecnológica, houve uma alternância de 25% na oferta. 26-05-2015-1 Parte dessa mudança deu-se por questões macroeconômicas e a necessidade do estado brasileiro de fomentar a área de exatas, parte dessa volatilidade por uma redução na procura pelas licenciaturas. De maneira geral todas as mudanças tiveram um impacto da informatização das atividades profissionais. Na realidade o impacto das tecnologias emergentes ainda não causou uma mortandade significativa nas atividades profissionais que demandam o diploma universitário. O impacto dessas tecnologias em outras áreas, porém, pode ser uma das novas forças que levarão mais e mais profissionais a buscarem uma formação superior. No futuro é muito provável que muitos dos postos de trabalho de hoje sejam automatizados levando a uma redução da necessidade de pessoas reais para assumir funções que demandem pouca qualificação, habilidades sociais, criatividade e de atividades manuais e percepção espacial complexas. Um estudo recentemente publicado pela Oxford University, intitulado “The Future of Employment: How Susceptible are Jobs to Computerisation?”[2] (“O Futuro do Emprego: Quão Suscetíveis são os Trabalhos a Computadorização”, em uma tradução literal), apresenta algumas reflexões sobre o tema. Os pesquisadores Carl Benedikt Frey e Michael A. Osborne (respectivamente dos departamentos de Filosofia e Engenharia da universidade) examinaram por meio da implantação de uma nova metodologia estatística, a probabilidade de informatização de 702 ocupações detalhadas em uma classificação americana. Com base nestas estimativas, examinaram os impactos esperados da futura informatização sobre os resultados do mercado de trabalho dos EUA, com o objetivo principal de analisar o número de postos de trabalho em risco e a probabilidade de uma ocupação ser automatizada. Eles atribuíram notas entre “0” e “1” para as profissões e quanto maior a classificação de uma profissão maior o risco de desaparecimento. A conclusão de acordo com as projeções é de que em torno de 47% do emprego total dos EUA está em risco. 26-05-2015-2 Entre as relações apontadas, ocupações datadas por baixos salários e baixa escolaridade (como aquelas das áreas de produção industrial, construção civil, transporte e vendas) apresentam uma grande probabilidade de informatização. Ainda assim, atividades complexas desenvolvidas por profissionais graduados vêm, cada vez mais, sendo automatizadas por programas computacionais. Na área da saúde, tarefas como diagnóstico já vem sendo realizadas por máquinas. A área de detecção de fraudes já é praticamente realizada eletronicamente. A “computadorização” entrou de maneira contundente nos domínios das finanças e leis fazendo uma parcela importante das atividades de advogados e economistas. Segundo os autores os cargos que têm maiores chances frente aos avanços da tecnologia estão nas áreas de negócios, gestão, finanças, educação, mídia, arte e saúde. Virtualmente nenhuma profissão está à margem do impacto revisionista de algoritmos mais ou menos sofisticados. O fato é que as carreiras precisam adequar-se as novas demandas do mercado e as Instituições de Educação Superior são protagonistas no processo de oxigenar cursos antigos e ofertar opções modernas de carreiras para alunos que muitas vezes ingressam em uma faculdade para trabalhar em uma profissão que ainda não foi inventada.   [1] http://obutecodanet.ig.com.br/index.php/2014/03/06/profissoes-que-foram-extintas-com-o-passar-do-tempo/ [2] http://www.oxfordmartin.ox.ac.uk/downloads/academic/The_Future_of_Employment.pdf  

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