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Para onde caminha o Ensino Superior

Rafael Villas Bôas

02/12/2010 05:03:31

Rafael Villas Bôas Consultor Associado de Marketing na Hoper Educacional e criador do portal www.quemdisse.com.br
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Ameaças e Oportunidades no Caminho do Setor São de domínio público os números do acesso ao Ensino Superior em todo o mundo. Enquanto, brasileiros, lutamos para matricular e manter nas salas de aula das universidades 15% da população com idade para cursar a graduação, outros países absorvem nesse nível um contingente muito mais elevado. Emergentes possuem parcelas superiores a 30% de sua população em idade universitária matriculada, número que aspiramos em documentos como o Plano Nacional de Educação. Vamos chegar lá, e esse alcançamento dar-se-á em função da iniciativa privada, e oportunizará inúmeras janelas para as organizações estabelecidas nesse segmento (ao trade de suprimento dessa indústria), especificamente aquelas orientadas ao financiamento universitário em suas diversas dimensões. O caminho, no entanto será custoso e árduo. Atuar na economia do conhecimento na Idade da Informação (na era das revoluções causadas pelas tecnologias da informação e comunicação) demanda RPM`s (revoluções por minuto) na Prestação do Serviço, e a utilização de novas tecnologias educacionais (PBL, Estudo de Casos, Colaboração e Informática). Adaptar-se demandará investimentos, e as instituições privadas apelarão ao governo e às instituições financeiras quando esse momento chegar. Necessitarão capacitar seus profissionais, comprar cases e tecnologias para interagir com sua base de clientes. Por outro lado, as Instituições de Ensino superior do futuro necessitarão internacionalizar-se e adentrar na aldeia global de forma mais contundente. Os números acerca do intercâmbio de estudantes são risíveis quando comparados aos padrões das principais economias do mundo, e de outras menores que a brasileira. Na Europa, universidades contam com 20%, 30% de seu corpo discente formado por alunos estrangeiros. Nos Estados Unidos, universidades colocam como parte de seu programa e pré requisitos a experiência obrigatória no exterior. No Brasil, engatinhamos, ainda, pela ausência de produtos e soluções adequadas a realidade de nossos alunos. Não olhamos para além mar, e sequer olhamos para nossos vizinhos latinos no sentido de criar um eixo e um trânsito universitário internacional. Foco nas Instituições Se por um lado as instituições financeiras poderão fundear a modernização do ensino no país, e sua entrada – de fato – no Clube das Boas Praticas do III Milênio, por outro lado podem atuar com a enorme dívida acumulada por uma gestão ineficaz no presente. Muitas organizações educacionais acumularam passivos com o mal dimensionamento de suas operações e a redução da demanda relacionada ao aumento das vagas e ao acesso de quase 100% das classes A, B1 e B2 as salas de aula das faculdades de todo país. Algumas se reestruturaram para absorver as classes econômicas remanescentes e continuam crescendo. Outras demandarão investimentos para mudar, e alcançar um posicionamento sustentável, seja ele de nicho, por diferenciação, seja de massa, por conveniência. Foco nos Alunos Criou-se nos últimos 14 anos uma nova classe econômica no Brasil. Os 900 mil universitários que estudavam nas pouco mais de 700 instituições de ensino superior brasileiras das décadas de 70, 80 e 90, explodiram num novo setor. As mais de 2.000 universidades de hoje, absorvem 6 milhões de alunos num crescendo orgânico mas linear. Esses estudantes são consumidores e influenciadores no consumo de suas famílias. Segundo a FGV, representam 41% do consumo de sua faixa etária, movimentando 52 bilhões de reais diretamente todos os anos, e R$ 24 bilhões por meio de sua influencia na casa onde residem. Muitos são primeiros usuários de produtos e serviços (bancários inclusive), e nessa idade de experimentação irão se fidelizar por marcas para o resto de suas longas vidas. Empresas e indústrias entendem esse fato e – cada vez mais – posicionam-se próximas a esse contingente. Trabalham e geram renda. Apenas 14% jamais exerceram atividade remunerada. E compram e consomem e crescem. O aumento aproximado de sua renda na passagem pela universidade é de 56%, segundo pesquisa realizada pela Toledo e Associados e 21% têm sua primeira experiência profissional ao longo da graduação. Desenvolver linhas de financiamento para esses alunos é, portanto, oportuno. Produtos que entendam que os estudantes de primeiro ano são diferentes dos formandos. E que terão aspirações novas nessa sua nova fase. Dos universitários 64% não possuem carro e 13% adquirem seu primeiro automóvel na passagem pela faculdade. Somente em São Paulo, são 60 mil carros a cada 4 anos. Certamente tomando linhas de crédito não pensadas para sua realidade, posto que inexistem produtos para seu perfil que poderiam ampliar significativamente esses indicadores. São usuários pesados de Tecnologia de Informação utilizando essas ferramentas em casa (80%), na Faculdade (78%), no Trabalho (69%) e em outros locais (51%). Por onde passam se plugam on line, ainda que poucos possuam Notebooks e Smartphones. Poderiam adquirir esses objetos de desejo se tivessem acesso a linhas de empréstimo que falassem sua língua. Por um lado são gastadores contumazes de serviços (30% bebe e 54% tem o cinema como principal atividade cultural). No presente, supérfluos, no futuro, investidores. Respondentes do Enade, 51% dos universitários afirmaram desejar ter seu próprio negócio. São clínicas odontológicas e de estética, agencias de design, escritórios de advocacia. São as futuras organizações do país, brotando das mãos dos futuros investidores e fundeados pelas instituições financeiras do presente. Nenhuma organização tem um Clube de Assessoria Financeira para Empreendedores Universitários e recém formados. Demanda que tenderá a acentuar-se em breve, com a formatura dos 6 milhões de universitários brasileiros. Por outro lado os universitários podem tornar-se poupadores. Desse corte social, segundo a pesquisa da Toledo e Associados, 22% abrem sua primeira conta corrente na graduação, e apenas 20% investem (a maioria em poupança). São home brokers potenciais, posto que estão familiarizados com a Internet e confiam na rede (37% fazem compras on line). As possibilidades transcendem, em muito, o Crédito Estudantil e a Conta Universitária (quase sinônimo de categoria para a atuação do mercado financeiro junto aos universitários), para uma organização que entenda esses estudantes e deseje monetizar por meio da oferta de soluções financeiras adequadas ao seu perfil. Pensar em linhas de investimento para a quitação do Curso Superior é mais um produto do qual o mercado carece. Não somos um país de poupadores, mas poderíamos nos tornar, caso os bancos persuadissem pais e a sociedade da importância de matricular seus filhos nas melhores universidades e de economizar desde cedo para viabilizar essa necessidade. Estudantes da Classe C, somente matriculam-se em instituições de ensino Convenientes (com preços mais baixos), pelo fato de seus pais não terem poupado para lhes proporcionar essa oportunidade. A economia de dezenas de reais por mês, a partir do ingresso na vida escolar, poderia viabilizar o ingresso em instituições de Elite no futuro.  

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