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A Kodak e a revanche na mesma moeda

Ronaldo Mota

Diretor-Secretário da Academia Brasileira de Educação e Professor Titular de Física aposentado da Universidade Federal de Santa Maria

16/02/2018 05:17:04

Ronaldo Mota Membro do Colegiado da Presidência da ABMES Chanceler do Grupo Estácio *** É comum ouvir dizer que a tecnologia matou a empresa Kodak. Citam que, ao final do século XX, ela dispunha de quase 200 mil funcionários e detinha em torno de 85% da então próspera indústria de papel para fotografia. O surgimento da fotografia digital, de fato, levou a empresa às portas da falência. Menos de duas décadas depois, a quase falecida surge das cinzas, tal qual fênix, ancorada agora no que existe de mais atual em tecnologia contemporânea, o blockchain. A plataforma de direitos de imagens KODAKOne, baseada na tecnologia blockchain, permite criar registros digitais encriptografados, viabilizando processos de licenciamento de imagens em um nível sem precedentes. Desta forma, fotógrafos, enquanto autores, passam a participar de forma diferenciada da nova economia criativa. Pagamentos por licenciamentos, como reconhecimento por seus trabalhos, podem ser implementados de forma inédita, confiável e segura. Quando uma imagem não licenciada é detectada, o que é razoavelmente simples, a plataforma KODAKOne, de forma eficiente, cuida dos processos associados, garantindo recompensar adequadamente os legítimos autores. Parte deste ousado projeto inclui a criação da própria criptomoeda, o KodakCoin. Assim, os fotógrafos, ao registrarem suas imagens e licenciá-las, poderão ser devidamente recompensados em KodakCoins. Fato é que, mesmo antes de sua aplicação em escala significativa, as ações da Kodak duplicaram em valor após o anúncio desta iniciativa. Nas palavras de Jeff Clarke, presidente da Kodak: "
Para muitos na indústria de tecnologia, blockchain e criptomoedas são expressões promissoras, ainda que distantes. Mas, para os fotógrafos que há muito se esforçaram para afirmar o controle de seu trabalho e como ele é usado, essas palavras-chave são o caminho para resolver o que parecia ser até então um problema sem solução. A Kodak sempre procurou democratizar a fotografia e tornar os licenciamentos justos para os artistas. Essas tecnologias darão à comunidade da fotografia uma maneira inovadora e fácil de resolver este problema".
Este é mais um exemplo de que enfrentar os problemas decorrentes do uso intensivo de tecnologias inovadoras implica, na maior parte das vezes, em utilizar as próprias como parte da solução. No mundo educacional é o mesmo. Os educandos são em número sem precedentes e a tentativa de conhecê-los individualmente pode parecer uma ilusão. No entanto, as tecnologias digitais permitem dizer exatamente o contrário: “quanto maior o número de envolvidos, melhor para identificá-los individualmente”. Ferramentas como Learning Analytics (Analítica da Aprendizagem, em português) e Edugenômica são exemplos de como criar trilhas educacionais personalizadas com qualidade, precisão e racionalidade. Estamos nos inserindo em uma sociedade onde a informação estará totalmente acessível, instantaneamente disponibilizada e basicamente gratuita. As transformações que vivenciamos são preliminares de algo muito mais radical e cada vez mais surpreendente. O que sabemos é que se trata de caminho sem retorno, onde a cada nova etapa novos horizontes se descortinam. Como nos mostrou a Kodak, é do próprio veneno que se produz o antídoto, o qual revigora e dá vida aos que aparentemente foram dele vítimas circunstanciais.  

20/02/2018

Maria Carmen Tavares Christóvão

Prezado Ronaldo, texto fantástico com alguém que possui propriedade para falar sobre inovação. Gostaria muito que abordasse nesse espaço suas impressões sobre o Decreto 9.283 de 7/2/2018, com certeza será esclarecedor para todos nós.

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