![Paulo Vadas](http://blog.abmes.org.br/wp-content/uploads/2014/05/Paulo-Vadas-150x150.jpg)
“O que interessa, essencialmente, não é o que a escola ensina, mas sim o que o aluno aprende nela ou fora dela. O que conta, efetivamente, é a competência desenvolvida. As competências desenvolvidas em atividades fora da escola, no mundo do trabalho e na prática social do cidadão, devem ser constantemente avaliadas pela instituição educacional e aproveitados para fins de continuidade de estudos, numa perspectiva de educação permanente e de contínuo desenvolvimento da capacidade de aprender e de aprender a aprender, com crescente grau de autonomia intelectual. A nova ênfase proposta é para o resultado da aprendizagem e não simplesmente para o ato de ensinar.” (Parecer CNE/CP 29/2002, p 24 – Homologado em 13/12/2002).Conclusão, para contrariar McLuhan, o meio não é a mensagem. A mensagem é a mensagem. O meio/forma pode até influenciar a mensagem e, portanto, ser parte dela. Mas o fundamento do que é transmitido é a mensagem, seu significado para o aprendiz, e como impacta no seu comportamento. Enfim, temos que ousar arrebentar as algemas dos nossos paradigmas educacionais que nos fazem subservientes às certas regras inconstitucionais implementadas pelo MEC, acabar com o modelo tradicional de ensino orientado por processos, visionar um futuro promissor, e, incorporando as tecnologias que aí estão, e as que virão, desenvolver modelos educacionais disruptivos práticos, eficazes, orientados para os resultados que, enquanto nação, queremos. Neste mês de aniversário da ABMES, aceito as colocações do Professor Janquiê Diniz (blog ABMES, 6 de agosto, 2018: Vida longa à ABMES) quando diz que “Hoje estabilizada em uma base sólida, a ABMES tem o discernimento necessário para saber que muita coisa já foi feita, mas que ainda há muito trabalho a ser realizado... mas sempre conectad(o) com as transformações sociais e com as necessidades dos seus associados, dos estudantes e da educação superior como um todo.” Acredito nos ideais que o Professor Édson Franco (blog ABMES, 8 de agosto, 2018) expôs quando, referindo-se ao professor Candido Mendes, explicou que este “forjou na nossa Carta que o ‘ensino é livre à iniciativa privada’. O ideal de liberdade, sedimentado em Candido demonstrou inconteste ousadia e que jamais desaparecerá das nossas instituições.” Reafirmo as esperanças do Professor Celso Niskier (blog ABMES, 10 de agosto, 2018), “Que as próximas maioridades possam ser comemoradas com muita alegria, nessa jornada de construção de uma marca de referencia para todos os educadores brasileiros, pois essa é a missão inabalável da nossa querida ABMES.” Compartilho com a afirmação do Professor Gabriel (blog ABMES, 07 de agosto, 2018) que “Todas as atividades e desafios deixaram a ABMES mais madura e firme, como o cedro com dureza, mas também com seu aroma e pureza”. E, concluo desejando que, dentro de 14 anos, ao chegar aos 50 anos de existência, portanto no seu aniversário de ouro, a ABMES possa fechar aquele ano com chave de ouro e dizer em alto e bom som que, com a ousadia preconizada desde o início por Candido Mendes, ela foi fundamental para as IES brasileiras terem contribuído para a salvação da Pátria, e alcançado os pódios mais elevados do ranking educacional, mundial.