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Como a educação pode ajudar a combater as fake news?

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30/08/2018 04:31:09

Jéssica Santos Jornalista, coordenadora de comunicação da Associação Santa Marcelina e aluna do Mestrado Profissional em Jornalismo da ESPM *** Em carta aberta para celebrar os 28 anos da tecnologia por trás da web, Tim Berners-Lee elegeu três grandes ameaças à World Wide Web e à democracia: compartilhamento de dados pessoais, desinformação e propagandas políticas. Para o criador do www, é extremamente preocupante que informações incorretas ou fake news criadas para atrair nossos preconceitos, possam se espalhar como um incêndio na internet. A onda de fake news alcançou seu ápice nos Estados Unidos durante a eleição do presidente Donald Trump, em 2016. Análise do Buzzfedd mostrou que, nos três últimos meses de campanha, 20 histórias falsas relacionadas ao processo eleitoral geraram 8,711 milhões de compartilhamentos, reações e comentários no Facebook. No Brasil, cerca de 12 milhões de pessoas difundem notícias falsas sobre política, de acordo com levantamento do Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas para o Acesso à Informação (Gpopai) da Universidade de São Paulo (USP). Em 2018, a morte da vereadora carioca Marielle Franco e de seu motorista Anderson Pedro Gomes também se tornou um caso emblemático do alcance das fake news. No dia seguinte ao assassinato, que causou uma comoção internacional, começaram a circular áudios, fotos e notícias que tentavam associar a vereadora ao crime organizado e ao abuso de drogas, em uma série de ações ofensivas à honra de Marielle. O caso foi levado à Justiça, que determinou que todas as fake news fossem retiradas do ar. Aproximadamente 66% dos brasileiros utilizam as redes sociais como principal fonte de notícias e pesquisa sobre informação online da Aos Fatos revela que metade dos entrevistados já tomou decisões baseadas em informações falsas. Existe um consenso de que o consumo de notícias depende muito da demanda da sociedade por informações de qualidade e uma maturidade na utilização da internet, e a escolha de milhões de pessoas em torno de clicar e compartilhar informações falsas acaba determinando uma disseminação desenfreada e extremamente perigosa para a democracia. Este é um momento crucial para a amplificação e disseminação de news literacy - uma disciplina para compreender, interpretar e refletir sobre confiabilidade e da credibilidade das notícias e informações. Como reforça o Digital News Report de 2018, diferentes atores – de educadores e empresas de tecnologia – acreditam que o foco dado a news literacy possa incentivar as pessoas a separar fatos de ficção, limitando potencialmente a disseminação de informações falsas e deixá-las melhor equipadas para navegar com segurança nos ambientes de mídia. Pesquisa publicada no Journalism & Mass Communication Educator evidencia o impacto positivo da inserção do currículo de News Literacy na Stony Brook, universidade de Nova York, nos Estados Unidos. A disciplina optativa é oferecida para alunos de todos os cursos de graduação desde 2007. Além disso, quase 7.000 alunos de 18 universidades nos Estados Unidos e em 11 países no exterior tiveram acesso ao curso. Através do Overseas Partnership Program, o Centro levou o conteúdo de News Literacy para países como Polônia, Rússia, Hong Kong, Vietnã e Mianmar. Os alunos têm acesso a conteúdos que ajudam a desenvolver suas habilidades de pensamento crítico para identifiquem melhor as informações confiáveis nas notícias e se tornem mais bem informados sobre o mundo. Iniciativas parecidas se repetem pelo mundo. O governo italiano, em cooperação com as principais empresas digitais, incluindo o Facebook, iniciou um projeto nas escolas para treinar uma geração de estudantes mergulhados em mídias sociais como reconhecer notícias falsas e teorias da conspiração que trafegam pela internet. No Reino Unido, especialistas da Universidade de Salford realizaram workshops com crianças a partir dos 10 anos de idade e incentivaram os alunos a contar sobre as notícias que leem, onde costumam procurar, o que acreditam ser verdade e como conseguem identificar a veracidade da informação. Ao serem questionadas sobre o que são fake news, as crianças sabiam o significado, mas tinham dificuldades em diferenciar uma notícia verdadeira de uma notícia falsa. O tema se torna ainda mais relevante com os resultados de uma pesquisa do grupo responsável por monitorar TV e rádio no Reino Unido que mostra que mais da metade das crianças entre 12 e 15 anos recebiam notícias de plataformas de mídia social como Snapchat, Facebook e Twitter. A única fonte de notícias mais popular foi a televisão. No Brasil, ações específicas de news literacy se concentram, principalmente, nas principais escolas particulares de grandes capitais, que realizam atividades nos primeiros anos de ensino para trabalhar o uso responsável da internet e das redes sociais, num processo de alfabetização que inclui a interpretação de textos, a avaliação da qualidade de uma informação e a veracidade de uma fonte. Esforços no sentido de preparar o professor para explorar o tema em sala de aula estão sendo conduzidos por iniciativas recentes, como a da revista Nova Escola e do Instituto Palavra Aberta. Outro projeto lançado em 2018 e que é objeto de análise dessa pesquisa é o site Vaza Falsiane, que pretende ampliar as ferramentas de que as pessoas dispõem a fim de analisar de forma consciente as informações que consomem e conscientizar sobre a responsabilidade ao publicar e compartilhar conteúdos As escolas e as universidades devem ser um espaço de discussão do tema, e proporcionar aos alunos a base necessária para que se sintam preparados para lidar com a avalanche de informações – confiáveis ou não – da nossa era.  

30/08/2018

Fatima

Jessica Parabéns por mais uma publicação. Sucesso minha querida você merece. Bjs

Entre a Sustentabilidade e a Realidade: O Que as IES Precisarão Enfrentar em 2026

Max Damas

Assessor da Presidência do SEMERJ. Assessor da Presidência da FOA (Fundação Oswaldo Aranha). Escritor e Consultor Educacional

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Diretor-presidente da ABMES e Secretário-executivo do Brasil Educação, Fundador e Controlador do grupo Ser Educacional, Presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo

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