Maria Carmen Tavares Christóvam*Diretora da Gênesis Consultoria Educacional***Estamos diante da especial possibilidade de incentivar e dar evidência às faculdades e às universidades que vêm ofertando uma prática diferenciada, que possa representar alternativa eficaz para o ensino oferecido pelas instituições públicas.
A competitividade faz com que a maioria das instituições trate a relação entre ensino e aprendizagem nos patamares falaciosos da instrução e treinamento (que se faz com professores sem engajamento, projetos pedagógicos estanques e com instalações e recursos apenas satisfatórios, se tanto).
O resultado dessa prática gera interações inconsistentes do aluno com o mercado por meio de diplomas que não conseguem refletir densidades didático-pedagógicas. Assim, muitas vezes as universidades acabam se transformando em fábricas de desempregados.
Os princípios que orientam as ações dos gestores de instituições de ensino que buscam propiciar Educação de qualidade devem estar fundados em três eixos que se complementam e potencializam intersecções entre a docência e o compromisso construtivista do conhecimento. Os eixos são os da ética, da técnica e da estética que albergam na realidade os quatro pilares básicos da Educação para o século XXI elaborados pela Unesco e que foram fixados como:
- Aprender a aprender;
- Aprender a ser;
- Aprender a fazer;
- Aprender a conviver.




