Ilisangela Mais
Consultora da Hoper Educação
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Você já se fez esta pergunta? Caso tenho respondido sim, saiba que você não está sozinho. Este é um desafio cada vez mais presente no dia-a-dia dos gestores.
No último mês, 3 instituições de grande porte vieram conversar exatamente sobre o mesmo tema: queremos inovar, mas não sabemos como dar o primeiro passo. Gestores profissionais, líderes de organizações com algumas centenas de funcionários, reconhecem a necessidade e a oportunidade de inovar nos seus negócios, mas também estão cientes de que inovação é mais do que um termo da moda e merece planejamento.
É aí que entram os atores do ecossistema de inovação, para cocriar com essas organizações seus próprios caminhos para inovar e introduzir uma cultura de inovação efetiva.
A primeira pergunta que os gestores devem responder é: Qual o objetivo da inovação para a sua IES? Acredite, cada instituição tem sua resposta bem particular.
Dentre os objetivos, aumentar portfólio de produtos e serviços, agregar valor para o cliente, melhorar a experiência do usuário (cliente externo ou interno), reduzir custos, melhorar eficiência, atrair e reter talentos, posicionar-se no mercado como pioneiro, promover a criatividade entre a equipe, conquistar liderança tecnológica no setor e acompanhar a concorrência são alguns dos mais comuns. Mas também há organizações que visualizam a possibilidade de rentabilidade com desenvolvimento de spin-off ou investimento em startups, enquanto outros querem realizar seus propósitos de desenvolver a economia local e/ou o segmento econômico em que atuam.
No caso das instituições de ensino, inovar ganha proporções ainda mais relevantes. Além dos objetivos tradicionais, ainda é possível:
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criar áreas de conexão com empresas para viabilizar projetos de P&D;
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desenvolver estratégias e processos de gestão da inovação (Núcleo de Inovação Tecnológica, escritórios de projetos, etc);
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implantar novos processos de gestão administrativa e acadêmica;
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adotar novas metodologias de ensino-aprendizagem, com metodologias ativas e personalizadas;
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implantar ambientes que promovam inovação e favoreçam o aprendizado;
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incorporar recursos tecnológicos de apoio ao processo de ensino-aprendizagem; entre outros.




