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A parte e o todo, a ABMES e o Brasil

Ronaldo Mota

Diretor-Secretário da Academia Brasileira de Educação e Professor Titular de Física aposentado da Universidade Federal de Santa Maria

21/08/2020 04:58:59

Ronaldo Mota Diretor Científico da Digital Pages Membro da Academia Brasileira de Educação *** De uma maneira ampla, o somatório dos interesses das partes não necessariamente representa um benefício ao todo, expresso aqui pela sociedade. Pelo contrário, o produto líquido de aspirações setoriais, quando não corretamente mediado entre todas as partes afetadas, pode, ocasionalmente, impactar negativamente no conjunto geral. Ou seja, aquilo que é setorialmente defensável demanda passar por uma análise que transcenda os limites dos interesses localizados, por mais legítimos que eles sejam. Em outras palavras, saber conjugar as aspirações corporativas de categorias e setores com as possibilidades e necessidades maiores da sociedade como um todo é uma arte que, via a democracia, nos seus vários níveis, estamos sempre exercitando e aprendendo ao longo do caminho. Desde 1982, a Associação de Mantenedores de Instituições de Ensino Superior do Brasil (ABMES) cultiva de forma singular esse aprendizado ao longo de toda a sua vida. E o tem praticado de forma merecedora de todos os reconhecimentos. Experiências essas personificadas em professores com quem convivi diretamente, como Edson Franco, Gabriel Mario Rodrigues, Janguiê Diniz e Celso Niskier, entre tantos outros. Tive a oportunidade de testemunhar essa história de todos os possíveis lados dos espaços de debates e discussões. Reforçando minha percepção de que, a cada momento, uma mesma demanda pode e deve ser vista por múltiplos olhares, todos legítimos, mesmo quando não exatamente coincidentes. No decorrer do debate franco e, fruto do clima de fraternidade e confiança recíproca, é sempre possível definir espaços de convergências. Como docente e gestor de universidade pública, pude vivenciar (mesmo sem, pessoalmente, endossar) a injusta generalização acerca da suposta falta de qualidade do setor privado educacional. Para quem enxerga de fora e de forma superficial, difícil reconhecer os méritos e a heterogeneidade do setor privado, contemplando desde tradicionais iniciativas de famílias de educadores até empresas baseadas em investimentos de fundos internacionais. As verdades que ficam é que, graças essencialmente ao setor privado educacional, o país atingiu uma escala inédita de atendimento no ensino superior, especialmente no período noturno, que seria inalcançável pelo setor público isoladamente. Bem como são inegáveis outras significativas contribuições do setor privado, a exemplo da pesquisa aplicada, via os especiais vínculos estabelecidos com demandas da sociedade, ou os avanços metodológicos e tecnológicos da educação digital. Por outro lado, observei também, de parte de alguns mantenedores, uma relativa simplificação sobre a realidade das universidades públicas, em especial das universidades federais. Há que se reconhecer a expressiva participação do setor público na produção científica de ponta nacional, alavancada pelos cursos de pós graduação das universidades públicas. Além de outras contribuições, como a sustentação da rede de hospitais escola dessas universidades que se constituem em um dos alicerces do Sistema Único de Saúde (SUS). Como secretário de duas Secretarias do MEC (Educação a Distância - SEED e Educação Superior - SESu) e da Secretaria de Inovação – SETEC do MCTI, convivi com a ABMES e sou testemunha viva da permanente lealdade no trato de temas complexos em um clima de profundo respeito e consideração, tendo resultado em amizades sinceras entre as partes. Destaque-se do ponto de vista de convergências, foi possível, conjuntamente, alavancar a educação a distância no país e dar origem ou aprimorar programas fundamentais como ProUni, Fies e Lei do Bem, bem como ampliar o estímulo à inovação e ao empreendedorismo nos campi, e tantos outros projetos de interesse profundamente nacional. Do lado de cá do balcão, aprendi muito e ainda aprendo sobre os olhares dos mantenedores, permitindo ampliar a minha sensibilidade acerca das dificuldades vivenciadas por políticas públicas instáveis e recheadas de burocracias que não contribuem com as necessárias inovações, ingredientes fundamentais para a melhoria de qualidade e competitividade. Em suma, parabéns à ABMES e a seus dirigentes nos seus 38 anos de vida. Tempos de permanente aprendizagem, onde a tônica tem sido aprender a combinar aquelas que são as legítimas demandas do setor privado educacional com os interesses globais do país. 8 

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