Foi com enorme alegria e satisfação que lancei, no dia 25 de maio, durante o XV Congresso Brasileiro da Educação Superior Particular (CBESP), meu segundo livro de coletânea de artigos: Educação mais forte. A obra reúne 100 textos publicados em veículos da imprensa e no ABMES Blog sobre as mais distintas faces da educação superior no país, em especial aquelas relacionadas à esfera particular de ensino.
Com os artigos segmentados em cinco grandes áreas (Currículos e metodologias educacionais; Gestão educacional; Políticas públicas; Representação setorial; e Inovação e tecnologia) e organizados de forma cronológica, o leitor tem à sua disposição um amplo panorama de por onde a educação superior caminhou nos dois últimos anos, bem como dos desafios impostos à comunidade acadêmica, aos gestores públicos e aos formuladores das políticas educacionais.
Por exemplo, no capítulo sobre currículos e metodologias educacionais os artigos abordam desde questões práticas, como a educação híbrida e o empreendedorismo no contexto escolar, até aspectos mais subjetivos, mas não menos importantes, como o fim do preconceito com a educação a distância e o espaço escolar como ambiente de aprendizagem da felicidade.
Em relação à gestão, os textos passam por temas que acompanham o dia a dia de todo gestor escolar: evasão, captação de alunos, valorização do professor, responsabilidade social, saúde mental, entre outros. Já no capítulo sobre políticas públicas, destacam-se pontos como a reforma tributária, a necessidade de um novo Fies, os entraves e avanços relacionados à avaliação e à regulação.
Por fim, os dois últimos capítulos concentram os textos sobre a atuação da ABMES, destacando sua relevância enquanto principal entidade representativa do setor particular de educação superior, e sobre a importância da inovação e da tecnologia para a transformação do processo de ensino e aprendizagem em algo mais aderente às necessidades globais deste século 21.
Assim, embora cada texto conte sua própria história, a somatória de tudo o que está narrado naquela centena de artigos resulta na certeza de que muito temos feito pela educação superior brasileira. Isso não significa, contudo, que nos damos por satisfeitos. Sabemos que ainda há muito a ser feito, e isso nos motiva a seguir em frente.
Força é um substantivo feminino atrelado a características como vigor e robustez, geralmente atribuído aos que se destacam, aos que não desistem e aos vencedores. Nossa meta é que a educação seja forte como merece e deve ser. O Brasil precisa se fortalecer enquanto nação, mas isso só acontecerá quando tivermos uma educação mais forte. E nós não descansaremos até que essa realidade se concretize.
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