• portugues-Brasil
  • ingles
  • espanhol
  • Associe-se
  • Newsletter
  • Imprensa
    • Assessoria
  • Contato
  • CAA
  • Associados
  • Associe-se
  • Newsletter
  • CAA
  • Contato
  • Associados
  • Blog
  • Portal ABMES
  • LInC

Empregabilidade e ensino superior

Wanda Camargo

29/06/2011 04:41:32

Wanda Camargo
Presidente da Comissão do Processo Seletivo – Faculdades Integradas do Brasil - UniBrasil
***
O ensino superior atravessa uma imensa crise de identidade; e isso é a melhor coisa que lhe poderia acontecer. Recordando o já muito conhecido ideograma chinês que abrangeria crise e oportunidade, a universidade está em ocasião única de se repensar, recriar, redefinir seu papel em um mundo em mutação radical. Herdeira e continuadora da tradição dos mosteiros medievais, a universidade teve por papel a conservação e criação de conhecimento. Hoje a realização destas atividades é disputada por institutos de pesquisa, por governos, por grandes corporações; aparentemente a universidade estaria relegada a uma posição acessória. Apenas aparentemente, a verdadeira pesquisa universitária é a pesquisa científica, não necessariamente aplicada e não necessariamente pragmática, a pesquisa da qual podem resultar as idéias que iluminarão os séculos seguintes. Outra das finalidades da universidade é mais prática e não menos importante, formar os profissionais qualificados necessários ao pleno desenvolvimento da sociedade. Isso não implica em "seguir o mercado de trabalho" e sim em dialogar com ele, compatibilizar os currículos de formação profissional com as exigências reais e o estágio real de evolução da profissão que o aluno irá exercer. Evidentemente a própria legislação e os moldes de avaliação precisam atualizar-se, para que o sistema educacional possa tornar-se competitivo e dinâmico, equilibrando os interesses do Estado, das instituições e do mercado. Caso as escolas não adotem posturas facilitadoras aos processos de internacionalização do ensino, deixando de participar da globalização do ensino superior, não compartilhem mecanismos eficazes de cooperações institucionais, intercambiando professores e alunos, acompanhando as rápidas mudanças das atividades profissionais, teremos dificuldade em crescermos como país. Simultaneamente, é fundamental a compreensão do Estado, deixando de lado sua visão totalitária quanto à avaliação, e assumindo estrategicamente uma gestão mais democrática do ensino superior. Necessitamos dar atenção às palavras de Manuel Castells, que já em meados de 1990 prognosticava a dualização do trabalho, pelo aumento significativo dos trabalhadores de alto e baixo nível, simultaneamente à diminuição das pessoas de padrão intermediário de conhecimentos. Para além dos critérios utilizados nas avaliações padrão do Ministério da Educação, outros parâmetros definem uma boa instituição de ensino: sua atuação na comunidade, sua flexibilidade de gestão, seus indicadores de empreendedorismo e principalmente de empregabilidade. É possível fazer isso sem esquecer a missão e valores tradicionais de cada escola, pois discutir, pesquisar, formar e educar constitui atributos da academia, mas existe toda uma geração de jovens a cada ano necessitando inserção no mercado de trabalho. Medir a capacidade de plena qualificação para emprego, a faixa salarial obtida pelos egressos em relação à média da região, e o reconhecimento da comunidade em que a escola se instala, só é possível ouvindo-se um pouco mais os dirigentes educacionais, das escolas públicas e privadas, pois ambas dividem a importante tarefa de formação profissional, mas raramente interferem na concepção dos processos avaliativos. Modelos contemporâneos de avaliação preconizam uma maior atenção aos critérios humanos, políticos, filosóficos e regionais. Tanto as famílias quanto os estudantes procuram instituições capazes de boa colocação de seus egressos no mundo do trabalho, pois não se trata apenas de garantir melhores remunerações – apesar disso não constituir crime – mas também de melhoria das condições sociais e econômicas de toda comunidade. Olhando todos os recentes tropeços do Ministério, a hora é mais que adequada para tal procedimento.  

Entre a Sustentabilidade e a Realidade: O Que as IES Precisarão Enfrentar em 2026

Max Damas

Assessor da Presidência do SEMERJ. Assessor da Presidência da FOA (Fundação Oswaldo Aranha). Escritor e Consultor Educacional

10/12/2025

5 

2025: um ano para ficar na história do Brasil Educação

Janguiê Diniz

Diretor-presidente da ABMES e Secretário-executivo do Brasil Educação, Fundador e Controlador do grupo Ser Educacional, Presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo

08/12/2025

2 

Pesquisa para todos: por que o PIBIC não pode excluir a EAD

Janguiê Diniz

Diretor-presidente da ABMES e Secretário-executivo do Brasil Educação, Fundador e Controlador do grupo Ser Educacional, Presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo

01/12/2025

2 

Censo da Educação Superior

...
...
...
...
...
...
Previous Next

ABMES

  • Portal ABMES
  • Central do Associado ABMES
  • Associe-se
  • Contato

Serviços

  • ABMES Podcast
  • ABMES Play
  • ABMES Cursos
  • ABMES Lab

ABMES Blog

Atualizado diariamente, o blog da ABMES reúne artigos de gestores, reitores, coordenadores, professores e especialistas em diversos temas relacionados ao ensino. São inúmeros debates e pontos de vistas diferentes apontando soluções e melhores práticas na luta por uma educação cada vez mais forte e justa.

ABMES Blog © 2020